Eu já deveria saber que não conseguiria atingir a meta original de assistir (ou, ao menos, rever) “um clássico por dia” – ainda que não seja um clássico, mas, ao menos, um bom filme… Então, adaptemo-nos: a meta (que jamais consigo cumprir) agora é de um clássico por semana!
(Dica: Quer assistir algum destes filmes também? Ok. Então vou te contar como. Mas é só pra você, não espalhe, tá bom? Basta clicar na imagem do filme que você irá para uma página de download, onde terá acesso a um arquivo compactado. A senha é “bazinga”. Mas que fique entre nós…)
O Grande Ditador (1940)
Título original: The Great Dictator
Lançamento: 1940
Direção: Charles Chaplin
Roteiro: Charles Chaplin
Gênero: Comédia, Drama, Guerra
Duração: 125 min
Elenco:
Charles Chaplin – Hynkel, o Ditador da Tomânia / Barbeiro Judeu
Paulette Goddard – Hannah
Ed Harris – Luke Harrison
Reginald Gardiner – Schultz
“Adenoid Hynkel (Charles Chaplin) assume o governo de Tomânia. Ele acredita em uma nação puramente ariana e passa a discriminar os judeus locais. Essa situação é desconhecida por um barbeiro judeu (Charles Chaplin), que está hospitalizado devido à participação em uma batalha na 1ª Guerra Mundial. Ele recebe alta, mesmo sofrendo de amnésia sobre o que aconteceu na guerra. Por ser judeu, passa a ser perseguido e precisa viver no gueto. Lá conhece a lavadora Hannah (Paulette Goddard), por quem se apaixona. A vida dos judeus é monitorizada pela guarda de Hynkel, que tem planos de dominar o mundo. Seu próximo passo é invadir Osterlich, um país vizinho, e para tanto negocia um acordo com Benzino Napaloni, ditador de Bacteria.”
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Quem não corre, voa! (1981)
Título original: The Cannonball Run
Lançamento: 1981
Direção: Hal Needham
Roteiro: Brock Yates
Gênero: Ação, Comédia
Duração: 95 min
Elenco:
Burt Reynolds – J. J. McClure
Roger Moore – Seymour
Farrah Fawcett – Pamela
Dom DeLuise – Victor Prinzim
Dean Martin – Jamie Blake
Sammy Davis Jr. – Fenderbaum
Jack Elam – Doctor Nikolas Van Helsing
Adrienne Barbeau – Marcie
Terry Bradshaw – Terry
Jackie Chan – Subaru Driver #1
Jamie Farr – Sheik
“Em uma corrida ilegal de Connecticut a Califórnia, J.J. McClure (Burt Reynolds), um aventureiro e amante da velocidade, se disfarça de piloto de ambulância para enganar a polícia, pois nesse pega os pilotos podem usar qualquer transporte terrestre disponível, o que provoca várias confusões.”
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Ghost: Do outro lado da vida (1990)
Título original: Ghost
Lançamento: 1990
Direção: Jerry Zucker
Roteiro: Bruce Joel Rubin
Gênero: Drama, Fantasia, Romance
Duração: 127 min
Elenco:
Patrick Swayze – Sam Wheat
Demi Moore – Molly Jensen
Whoopi Goldberg – Oda Mae Brown
Tony Goldwyn – Carl Bruner
“Sam Wheat (Patrick Swayze) e Molly Jensen (Demi Moore) formam um casal muito apaixonado que tem suas vidas destruídas, pois ao voltarem de uma apresentação de “Hamlet” são atacados e Sam é morto. No entanto, seu espírito não vai para o outro plano e decide ajudar Molly, pois ela corre o risco de ser morta e quem comanda a trama, e o mesmo que tirou sua vida, é quem Sam considerava seu melhor amigo. Para poder se comunicar com Molly ele utiliza Oda Mae Brown (Whoopi Goldberg), uma médium trambiqueira que consegue ouvi-lo, para desta maneira alertar sua esposa do perigo que corre.”
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Lado a lado (1998)
Título original: Stepmom
Lançamento: 1998
Direção: Chris Columbus
Roteiro: Gigi Levangie
Gênero: Drama, Comédia
Duração: 124 min
Elenco:
Julia Roberts – Isabel Kelly
Susan Sarandon – Jackie Harrison
Ed Harris – Luke Harrison
“Uma jovem de doze anos e um garoto de sete, filhos de pais separados, não aceitam a nova namorada de seu pai (Ed Harris), uma bela e renomada fotógrafa (Julia Roberts). O garoto ainda tolera a situação, mas a adolescente não se conforma com a separação e com fato de seu pai e a namorada viverem juntos, pois isto significa que as chances de reconciliação de seus pais se tornam quase nulas. Por sua vez, a mãe das crianças (Susan Sarandon) ainda alimenta esta briga, fazendo o gênero “mãe perfeita”. A fotógrafa faz de tudo para agradar as crianças, chegando ao ponto de dar tanta atenção aos enteados que acaba perdendo o emprego, pois deixou de ser a profissional competente que era. Até que uma notícia inesperada muda completamente a relação entre os familiares”
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2001: Uma Odisseia no Espaço (1968)
Título original: 2001: A Space Odissey
Lançamento: 1968
Direção: Stanley Kubrick
Roteiro: Arthur C. Clarke
Gênero: Mistério, Ficção Científica
Duração: 149 min
Elenco:
Keir Dullea – Dr. Dave Bowman
Gary Lockwood – Dr. Frank Poole
William Sylvester – Dr. Heywood R. Floyd
“Desde a ‘Aurora do Homem’ (a pré-história), um misterioso monolito negro parece emitir sinais de outra civilização interferindo no nosso planeta. Quatro milhões de anos depois, no século XXI, uma equipe de astronautas liderados pelo experiente David Bowman (Keir Dullea) e Frank Poole (Gary Lockwood) é enviada à Júpiter para investigar o enigmático monolito na nave Discovery, totalmente controlada pelo computador HAL 9000. Entretanto, no meio da viagem HAL entra em pane e tenta assumir o controle da nave, eliminando um a um os tripulantes.”
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Meu primo Vinny (1992)
Título original: My cousin Vinny
Lançamento: 1992
Direção: Jonathan Lynn
Roteiro: Dale Launer
Gênero: Comédia, Tribunal
Duração: 120 min
Elenco:
Joe Pesci – Vinny Gambini
Marisa Tomei – Mona Lisa Vito
Ralph Macchio – Bill Gambini
Fred Gwynne – Judge Chamerlain Haller
“Quando Bill Gambini (Ralph Macchio) e um amigo são acusados de assassinato eles decidem chamar Vincent La Guardia Gambino (Joe Pesci), um primo de Bill que é advogado, para defendê-los. Mas quando Vinny chega descobre-se que ele se formou há poucas semanas e nunca defendeu nenhum tipo de causa e, para piorar as coisas, Vinny vai medir forças com Jim Trotter III (Lane Smith), um experiente promotor, e também com Chamberlain Haller (Fred Gwynne), um juiz que não suporta seu modo de se vestir e de se comportar no tribunal. Mas Mona Lisa Vito (Marisa Tomei), sua extrovertida e bela noiva, resolve ajudá-lo a esclarecer o caso.”
Dica legal do amigo virtual Jorge Alberto de Araújo, lá do Direito e Trabalho, uma comédia leve que mostra inúmeros erros e acertos que podem acontecer numa audiência – tanto por parte do advogado quanto por parte do juiz…
Bom dia Vietnã (1987)
Título original: Good morning Vietnam
Lançamento: 1987
Direção: Barry Levinson
Roteiro: Mitch Markowitz
Gênero: Comédia, Drama, Guerra
Duração: 121 min
Elenco:
Robin Williams – Adrian Cronauer
Forest Whitaker – Edward Garlick
Tung Thanh Tran – Tuan
Bruno Kirby – Steven Hauk
“Saigon, 1965. Adrian Cronauer (Robin Williams) vai para o sudeste da Ásia para trabalhar como DJ na Rádio Saigon, operada pelo governo americano. Em contraste com os tediosos locutores que o precederam, Cronauer é bem dinâmico e inicia sempre as transmissões com um sonoro e vibrante “Bom Dia, Vietnã!”, tocando músicas que não tinham sido aprovadas por seus bitolados superiores. As piadas que conta durante o programa provocam a indignação de Steven Hauk (Bruno Kirby), seu superior imediato, que tenta sabotá-lo.”
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Deuce of Spades (2011)
Título original: Deuce of Spades
Lançamento: 2011
Direção: Faith Granger
Roteiro: Faith Granger
Gênero: Drama
Duração: 150 min
Elenco:
Faith Granger – Faith
Timothy Luke – Johnny Callaway
Alexandra Holder – Bettie Thompson
“Quando uma jovem encontra uma misteriosa carta, que remonta aos anos cinquenta, escondida no roadster que acabou de comprar – e que estava abandonado há décadas num galpáo – ela fica com dúvidas e curiosa em saber do que se trata. É então que decide tentar descobrir o que aconteceu e reconstruir o passado conturbado de seu veículo em busca da resposta: quem foi Johnny Callaway?”
Gostei muito do filme. Somente o fato de ser ambientado – em parte – nos anos cinquenta e tratar das famosas corridas de roadsters já teria tudo para atrair minha atenção. Adicione um pequeno mistério, flashbacks, muita mecânica, muita velocidade e um suave romance… Bem, todos os elementos estão aí. Ainda que seja um filme “autoral” (dirigido, escrito, intepretado – e sabe-se lá mais o quê – por uma única pessoa), a trama se sustenta muito bem e, lá do meio para o final, não deixa de trazer uma interessante surpresa… Recomendo!
O silêncio dos inocentes (1991)
Título original: The silence of the lambs
Lançamento: 1991
Direção: Jonathan Demme
Roteiro: Ted Tally
Gênero: Mistério, Suspense, Drama
Duração: 118 min
Elenco:
Jodie Foster – Clarice Starling
Scott Glenn – Jack Crawford
Anthony Hopkins – Dr. Hannibal Lecter
Ted Levine – Jame Gumb
“A agente do FBI, Clarice Starling (Jodie Foster), recebe a missão de encontrar um assassino que arranca a pele de suas vítimas. Para entender como ele pensa, ela procura o periogoso psicopata, Hannibal Lecter (Anthony Hopkins), encarcerado sob a acusação de canibalismo.”
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Seven – Os Sete Crimes Capitais (1995)
Título original: Se7en
Lançamento: 1995
Direção: David Fincher
Roteiro: Andrew Kevin Walker
Gênero: Mistério, Suspense, Drama
Duração: 127 min
Elenco:
Morgan Freeman – Somerset
Brad Pitt – Mills
Gwyneth Paltrow – Tracy
Kevin Spacey – John Doe
“Dois policiais, o jovem e impetuoso David Mills (Brad Pitt) e o outro maduro e prestes a se aposentar, William Somerset (Morgan Freeman), são encarregados de uma periogosa investigação: encontrar um serial killer que mata as pessoas seguindo a ordem dos sete pecados capitais.”
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O Exorcista – Versão do Diretor (1973)
Título original: The Exorcist – Director’s Cut
Lançamento: 1973
Direção: Willian Friedkin
Roteiro: William Peter Blatty
Gênero: Terror
Duração: 122 min
Elenco:
Ellen Burstyn – Chris MacNeil
Max von Sydow – Padre Merrin
Lee J. Cobb – Tenente William Kinderman
Kitty Winn – Sharon
Jack MacGowran – Burke Dennings
Jason Miller – Padre Karras
Linda Blair – Regan
“Em Georgetown, Washington, uma atriz (Ellen Burstyn) vai gradativamente tomando consciência que a sua filha de doze anos (Linda Blair) está tendo um comportamento completamente assustador. Deste modo, ela pede ajuda a um padre (Jason Miller), que também é psiquiatra, e este chega a conclusão de que a garota está possuída pelo demônio. Ele solicita então a ajuda de um segundo sacerdote (Max von Sydow), especialista em exorcismo, para tentar livrar a menina dessa terrível possessão.”
Mais de quarenta anos se passaram desde que esse filme foi lançado – e continua sendo uma ótima referência! Os efeitos especiais são singelos (condizentes com o estado de tecnologia da época), mas ainda assim muito bons para dar força e ritmo à estória. Particularmente deixei de gostar de filmes de terror assim que terminou minha adolescência, mas esse é um clássico que sempre vale assistir!
Em busca do ouro (1925)
Título original: The Gold Rush
Lançamento: 1925
Direção: Charles Chaplin
Roteiro: Charles Chaplin
Gênero: Comédia, Aventura, Drama
Duração: 96 min
Elenco:
Charles Chaplin – Carlitos
Georgia Hale – Georgia
Mack Swain – Big Jim McKay
Tom Murray – Black Larsen
Henry Bergman – Hank Curtis
“Durante a corrida do ouro de 1898, nosso vagabundo (Charles Chaplin) tenta a sorte como garimpeiro no Alasca. Porém, tudo o que ele consegue é arrumar bastante confusão em meio a uma tempestade de neve com outro garimpeiro, Big Jim McKay (Mack Swain), e, mais tarde, acaba por se apaixonar pela dançarina Georgia (Georgia Hale).”
Um de meus favoritos. Acho incrível como, numa época em que simplesmente não havia som, efeitos especiais ou sequer cores nas imagens, os artistas conseguiam passar tanta emoção, tanto sentimento, ao público. Acho que, diferentemente de hoje, os filmes da época do cinema mudo falavam muito mais conosco…
E aqui, a clássica cena da “dança dos pãezinhos”…
O Jogo da Imitação (2014)
Título original: The Imitation Game
Lançamento: 1925
Direção: Morten Tyldum
Roteiro: Graham Moore (baseado no livro “Alan Turing: The Enigma”, de Andrew Hodges)
Gênero: Biografia, Drama, Suspense
Duração: 114 min
Elenco:
Benedict Cumberbatch – Alan Turing
Keira Knightley – Joan Clarke
Matthew Goode – Hugh Alexander
Rory Kinnear – Detective Robert Nock
Allen Leech – John Cairncross
Matthew Beard – Peter Hilton
Charles Dance – Commander Denniston
Mark Strong – Stewart Menzies
James Northcote – Jack Good
“Durante a Segunda Guerra Mundial, Alan Turing (Benedict Cumberbatch) e outros matemáticos se juntam para tentar quebrar o código Enigma, utilizado nas comunicações nazistas.”
Esse filme trata da biografia de Alan Turing – matemático, lógico, criptoanalista – e acompanha sua ascensão no mundo da tecnologia, quando seus conhecimentos em matemática, lógica e ciência da computação contribuíram com as estratégias usadas pela Inglaterra durante a Segunda Guerra Mundial. Apesar da personalidade isolada e insuportável, muito bem retratada no filme, por essas e outras ele é considerado o “Pai da Ciência da Computação”…
O Homem da Terra (2007)
Título original: The Man from Earth
Lançamento: 2007
Direção: Richard Schenkman
Roteiro: Jerome Bixby
Gênero: Drama, Ficção
Duração: 87 min
Elenco:
David Lee Smith – John Oldman
Tony Todd – Dan
John Billingsley – Harry
Ellen Crawford – Edith
Annika Peterson – Sandy
William Katt – Art
Alexis Thorpe – Linda Murphy
Richard Riehle – Dr. Will Gruber
“Trata-se de um filme que se passa inteiramente no interior de uma casa, onde se reúnem alguns professores universitários para uma pequena confraternização de despedida, pois um deles está indo embora. Dentre eles, um arqueólogo, uma professora de literatura, um biólogo e um historiador. No decorrer da estória a casa vai se esvaziando – de coisas, não de pessoas – pois o proprietário doou praticamente tudo para caridade. Por último fica quase que só o sofá em que estão sentados. Acontece que esse professor, John Oldman (David Lee Smith) – e nunca um nome descreveu tão bem alguém -, resolve revelar o porquê está indo embora: é que ele nunca fica mais de dez anos num mesmo lugar, senão as pessoas à sua volta começam a perceber que ele não envelhece. Isso mesmo. Ele é uma espécie de imortal que tem… 14.000 anos de idade! E com isso tem início uma extensa discussão filosófica, ora com conflitos, ora com humor, mas num clima, no mínimo, intrigante. Isso porque tanto ele não pode provar para os demais que tem essa idade, quanto estes não podem provar que ele não a tem. E a narrativa prossegue com ele contando um pouco de sua longeva experiência, que não o tornou mais sábio, nem mais inteligente – apenas um cara comum vivendo um dia após o outro. Passa pelos homens das cavernas, colonizações, descobertas da humanidade, Idade Média e por aí vai. Até mesmo Buda e Jesus são vistos sob uma ótica muito peculiar. É um filme que empolga, emociona e entretém. E, ao final, surpreende!”
Nestes dias de hoje, com toda a tecnologia espalhafatosa que qualquer filme até mesmo de quinta categoria costuma apresentar, num momento em que os efeitos especiais estão cada vez mais grandiosos, a alta definição é de causar espanto e os efeitos 3D nos deixam estupefatos, enfim, nestes tempos de blockbusters, respondam-me sinceramente: vocês se submeteriam a assistir um filme sem NADA disso? Pior, sem efeito NENHUM. Nem mesmo do tipo cenas de “flashback” para ilustrar uma eventual passagem de alguma narrativa. Um filme de cerca de uma hora e meia de duração, com pouco mais de meia dúzia de pessoas dentro de uma casa… conversando. E só. Parece chato, não? Aliás, parece muito chato. Ledo engano. Crasso engano. O filme é daqueles que você não consegue parar de assistir até chegar o final. E, quando chega, ainda fica com vontade de assistir de novo!
Antes de…
Direção: Richard Linklater
Gênero: Romance
Elenco:
Ethan Hawke – Jesse
Julie Delpy – Celine
“Before Sunrise: Jesse (Ethan Hawke), um jovem americano, e Celine (Julie Delpy), uma estudante francesa, se encontram casualmente no trem que ia de Budapeste para Viena e logo começam a conversar. Ele a convence a desembarcar em Viena e gradativamente vão se envolvendo em uma paixão crescente. Mas existe uma verdade inevitável: no dia seguinte ela irá para Paris e ele voltará ao Estados Unidos. Com isso, resta aos dois apaixonados aproveitar o máximo o pouco tempo que lhes resta.”
“Before Sunset: Nove anos depois Jesse e Celine eles se reencontram, novamente por acaso. Jesse agora é um conhecido escritor, enquanto que Celine trabalha para uma organização de proteção ao meio ambiente. Jesse agora está em Paris para promover seu mais novo livro e, após reencontrar Celine, passa com ela algumas horas, onde discutem o que aconteceu em suas vidas em todos estes anos.”
“Before Midnight: Outros nove anos se passaram. Agora Jesse e Celine vivem juntos em Paris, ao lado das filhas gêmeas que tiveram. Ele busca sempre manter contato com Hank, o filho adolescente que teve com a ex-esposa e que vive em Chicago com a mãe. Quando o casal resolve ir à Grécia com as filhas, Jesse decide também convidar seu filho para a viagem. Nesse contexto, Jesse segue tentando se tornar um romancista de sucesso, enquanto que Celine considera seriamente a possibilidade de aceitar um emprego junto ao governo francês.”
E vocês achavam que aquele filme BoyHood era original ao ter atores que, de fato, envelheceram durante as filmangens? Pois saibam que essa deliciosa trilogia – totalmente centrada nas conversas entre o casal – já fez isso anos antes. Tenho certeza que conseguirão enxergar um pouco de si próprios ao perceber que cada fase que o casal passa é extremamente familiar. Desde o namoro até a quase separação ao final (pronto, falei) não deixa de ser uma linda estória de amor…
Highlander – O Guerreiro Imortal (1986)
Título original: Hihglander
Lançamento: 1986
Direção: Russell Mulcahy
Roteiro: Gregory Widen, Peter Bellwood e Larry Ferguson
Gênero: Aventura, Fantasia
Duração: 116 min
Elenco:
Christopher Lambert – Connor ‘Highlander’ MacLeod / Russell Edwin Nash
Roxanne Hart – Brenda J. Wyatt
Clancy Brown – Victor Kruger / The Kurgan
Sean Connery – Juan Sanchez Villa-Lobos Ramirez
Beatie Edney – Heather MacLeod
“Connor MacLeod (Christopher Lambert), um guerreiro escocês do século XVI, descobre ser imortal e, após algum tempo, encontra Juan Ramirez (Sean Connery), imortal como ele. Ramirez o ensina a manejar uma espada, pois a única forma de matar um imortal é cortando sua cabeça. Após alguns séculos, já no mundo moderno, depara-se com o confronto final com seu mais antigo inimigo, Kurgan (Clancy Brown), que pretende decapitar Connor para se tornar o único imortal da face da Terra.”
Esse filme trata de vários temas que me são caros, tais como Idade Média, a imortalidade de um ser humano, um quê de magia, luta de espadas… e por aí vai! É lógico que a atuação de Sean Connery – como sempre – dá o justo tempero à estória. E é uma bela estória. Particularmente ainda choro a cada vez que revejo as cenas em que Connor, imortal, acompanha o envelhecimento e morte de sua amada primeira mulher. É de cortar o coração! As músicas do Queen compõem a trilha sonora completa desse filme, todas excelentes, mas em especial a que não me sai da cabeça é a “Who wants to live forever”…
Labirinto – A Magia do Tempo (1986)
Título original: Labyrinth
Lançamento: 1986
Direção: Jim Henson
Roteiro: Terry Jones
Gênero: Aventura, Fantasia
Duração: 101 min
Elenco:
David Bowie – Jareth, o Rei dos Duendes
Jennifer Connelly – Sarah
Toby Froud – Toby
“Totalmente frustrada por ter que cuidar do irmão mais novo em mais um final de semana, a adolescente Sarah (Jennifer Connelly), que possui muita imaginação, acaba dando vida aos duendes personagens do seu livro favorito Labirinto, para que eles sumam com o bebê. Mas quando o pequeno Toby (Toby Froud) realmente desaparece, Sarah precisa ir atrás dele neste mundo de conto de fadas e tentar resgatá-lo das mãos do maldoso Rei dos Duendes (David Bowie). Protegendo o castelo, encontra-se o labirinto – um emaranhado de armadilhas repleto de estranhos personagens e perigos desconhecidos. Com o intuito de salvar Toby a tempo, Sarah terá que enganar o rei ficando amiga dos duendes que o protegem, na esperança de que a fidelidade deles não passe apenas de uma ilusão num lugar em que nada parece ser o que é!”
Quantos filmes favoritos a gente pode ter? Assisti esse filme pela primeira vez na longínqua década de oitenta, ainda em VHS, e o encanto foi imediato. Pelos personagens, pela estória, pelo mundo da magia, pelo humor sutil, pelas músicas, pelos (poucos) efeitos, por seu estilo quase ingênuo, enfim, um ótimo filme para viajar um pouco pra fora desse nosso mundinho chamado Terra…
Sucker Punch – Mundo Surreal (2011)
Título original: Sucker Punch
Lançamento: 2011
Direção: Zack Snider
Roteiro: Zack Snider e Steve Shibuya
Gênero: Ação, Aventura, Fantasia
Duração: 110 min
Elenco:
Emily Browning – Babydoll
Abbie Cornish – Sweet Pea
Jena Malone – Rocket
Vanessa Hudgens – Blondie
Jamie Chung – Amber
Carla Gugino – Dr. Vera Gorski
Oscar Isaac – Blue Jones
Scott Glenn – Wise Man
“Babydoll (Emily Browning) foi internada em um sanatório pelo padrasto inescrupuloso, que encomenda uma cirurgia para destruir o cérebro dela. Mas a jovem descobre que seu refúgio pode estar dentro de sua mente e só assim ela poderá se libertar para sempre. Agora, vivendo esse mundo paralelo, ela enfrentar dragões, samurais, robôs e nazistas sobrenaturais, que a farão viver uma perigosa e fantástica aventura na companhia das colegas de internação Blondie (Vanessa Hudgens), Rocket (Jena Malone), Amber (Jamie Chung) e Sweet Pea (Abbie Cornish).”
Fazia muito tempo que eu não assistia um filme assim. Em termos de animação me fez lembrar de fimes antigos, tais como Submarino Amarelo e outro, bem mais recente (ali da década de oitenta), American Pop. Ambos musicais. Talvez por isso que, ao final do filme, saí com a impressão de ter assistido um longo videoclipe… Ei, não é que o filme não seja bom! É… Digamos… Diferente. A trama é bem básica. Babydoll é uma garota que foi parar em um hospício e sua mente cria um mundo fantasioso onde tem que escapar de alguém que quer violentá-la. Para isso, cria um mundo fantasioso (dentro desse mundo fantasioso) onde tem que encontrar cinco objetos que lhe garantirão a liberdade. Meio confuso, bem a La Tarantino, mas na realidade de Zack Snyder, que também foi diretor de Watchmen e de 300 – o que explica um pouco o ótimo visual de quadrinhos do filme… Mas, além do visual, outro ponto que me prendeu foram as músicas! Gostei delas! Em especial a que abre o filme, uma versão neo-remixada (não acredito que escrevi isso!) de Sweet Dreams, uma saudosa banda (também não acredito que escrevi isso!!!) também lá da década de oitenta, Eurythmics.
Diários de Motocicleta (2004)
Título original: Diarios de Motocicleta
Lançamento: 2004
Direção: Walter Salles
Roteiro: Jose Rivera (baseado nos livros “Notas de viaje”, de Ernesto Guevara, e “Con el Che por America Latina”, de Alberto Granado)
Gênero: Aventura, Biografia, Drama
Duração: 126 min
Elenco:
Gael García Bernal – Ernesto Guevara de la Serna
Rodrigo De la Serna – Alberto Granado
Mía Maestro – Chichina Ferreyra
“Che Guevara (Gael García Bernal) era um jovem estudante de Medicina que, em 1952, decide viajar pela América do Sul com seu amigo Alberto Granado (Rodrigo de la Serna). A viagem é realizada em uma moto, que acaba quebrando após 8 meses. Eles passam a seguir viagem através de caronas e caminhadas, conhecendo novos lugares e pessoas. Em Machu Pichu a dupla conhece uma colônia de leprosos e questiona a validade do progresso econômico da região, que privilegia apenas uma pequena parte da população.”
Confesso que quando fui assistir esse filme fiquei um tanto quanto receoso. Achei que fosse ver a história de um revoltado, oprimido, lutando pela liberdade de um povo desde muito cedo. Alguém que pegou nas armas desde a mais tenra idade, para, mais tarde, liderar praticamente todo um povo na luta pelos seus direitos. Ledo engano. Alguém sabia que o distinto quase foi médico? Que trabalhou num leprosário? Que era asmático? Que era um mulherengo, bem humorado e que praticamente não sabia mentir? Tudo bem que, com certeza, muito do filme tem a chamada “visão do diretor” – de modo que não dá pra simplesmente pegar tudo o que ali consta e já entender como uma versão histórica, onde todos os fatos narrados seriam verídicos. Mas, oras, todas as estórias e lendas acabam por se basear em histórias realmente ocorridas, de modo que o benefício da dúvida não seria algo assim tão desprovido de senso… O filme é de uma sensibilidade razoável, com um leve toque de humor, uma fotografia original e um questionamento profundo, mas colocado de tal maneira que quase passa desapercebido. Nos mostra um rapaz de apenas 23 anos, vindo de uma situação econômica razoável para sua época (1952), culto e preocupado, que passou por profundas experiências de vida numa viagem de motocicleta com um amigo por toda a extensão da América Latina.
Feitiço do Tempo (1993)
Título original: Groundhog Day
Lançamento: 1993
Direção: Harold Ramis
Roteiro: Danny Rubin e Harold Ramis
Gênero: Comédia, Fantasia, Drama
Duração: 101 min
Elenco:
Bill Murray – Phil
Andie MacDowell – Rita
Chris Elliott – Larry
“Um repórter de televisão (Bill Murray) que faz previsões de metereologia vai a uma pequena cidade fazer uma matéria especial sobre o celebrado “Dia da marmota”. E ali, seguramente, acaba passando pelo pior dia de sua vida. Pretendendo ir embora o mais rápido possível, ele inexplicavelmente fica preso no tempo, aparentemente condenado a vivenciar para sempre os eventos daquele mesmo dia.”
(…)
Hair (1979)
Título original: Hair
Lançamento: 1979
Direção: Milos Forman
Roteiro: Michael Weller
Gênero: Musical, Comédia, Drama
Duração: 121 min
Elenco:
John Savage – Claude Hooper Bukowski
Treat Williams – George Berger
Beverly D’Angelo – Sheila Franklin
Annie Golden – Jeannie Ryan
Dorsey Wright – Lafayette
Donnie Dacus – Woof
“Claude (John Savage), um jovem do Oklahoma que foi recrutado para a guerra do Vietnã, é “adotado” em Nova York por um grupo de hippies comandados por Berger (Treat Williams), que como seus amigos tem conceitos nada convencionais sobre o comportamento social e tenta convencê-lo dos absurdos da atual sociedade. Lá Claude também se apaixona por Sheila (Beverly D’Angelo), uma jovem proveniente de uma rica família.”
(…)
Pink Floyd – The Wall (1982)
Título original: Pink Floyd – The Wall
Lançamento: 1982
Direção: Alan Parker
Roteiro: Roger Waters
Gênero: Musical, Animação, Drama
Duração: 95 min
Elenco:
Bob Geldof – Pink
Kevin McKeon – Young Pink
Alex McAvoy – Teacher
James Laurenson – J.A. Pinkerton (Pai de Pink)
“As fantasias delirantes do superstar do rock Pink (Bob Geldof), um homem que enlouquece lentamente em um quarto de hotel em Los Angeles. Queimado no mundo da música, ele só consegue se apresentar no palco com a ajuda de drogas. O filme acompanha o cantor desde sua juventude, mostrando como ele se escondeu do mundo exterior. Baseado no álbum “The Wall”, do Pink Floyd.”
(…)
Também sou apaixonada por cinema… além de literatura (principalmente poesia), arquitetura, design de interiores, jardinagem, artesanato, pintura, música e tudo quanto é tipo de arte, de beleza gotejando por aí…
Gostei muito da forma com que você se apresentou (rsrs), sua autovisão, muito interessante a criativa.
Anotei 3 filmes que ainda não vi. De vez em quando, passarei por aqui para ver suas publicações. Onde seus livros estão disponíveis?
Olá, Tânia! Sê bem-vinda! Agradeço-lhe pelos elogios (foram elogios, não foram?…) e desde já devo me penitenciar: faz muito, MUITO tempo que não atualizo essa lista de filmes… Vou ver se retomo isso com alguns interessantes que assisti nos últimos tempos…
Quanto aos livros, eles estão disponíveis no Clube de Autores – basta clicar lá na imagem das capas que vai abrir uma nova página com uma breve descrição e o link (também na imagem de cada capa) para redirecioná-la ao site de venda. Trata-se do sistema de “impressão sob demanda”, ou seja, o livro é confeccionado especificamente para cada pedido efetuado!
E aproveita que é black friday! Tá tudo com desconto por lá! 😀