Um dia no campo

Sim, o pescador aí em cima é o Jean. Juntou a obstinação samurai herdada da mãe com a teimosia mineira herdada do pai e não arredou o pé do lago enquanto não conseguiu pegar ao menos um peixinho.

Foi um final de semana curioso, pois fomos todos conhecer um sítio (de um primo da Dona Patroa) onde se criam avestruzes. É. Isso mesmo. Avestruzes. Bicho esquisito. Grande e esquisito.

Apesar de ter perdido meus óculos e – literalmente – ter sido obrigado a carregar um saco de merda (“esterco fertilizante” que a Dona Patroa levou pra casa), a criançada se divertiu MUITO. De um lado o caçulinha atacou de pescador, enquanto que o mais velho – pra surpresa de todos – atacou de cavaleiro junto com o primo. Surpresa porque normalmente ele é o mais arredio e introspectivo de todos…

E o do meio? Heh… Esse demonstrou as características urbanóides do pai. Correu, pulou, brincou, pescou e até se divertiu. Mas ficou bem mais à vontade com um lápis e um papel na mão, desenhando e descobrindo a sonoridade de sílabas novas que estava aprendendo.