Ontem tive a oportunidade de assistir o filme Tróia. É um bom filme, com uma fotografia impressionante. Como dito numa crítica, a caracterização e interpretação dos personagens é tão boa que torna crível a história. Um épico comparável a Gladiador e Coração Valente.
Mas, de fato, o que eu gostei é que foi uma história de seres humanos. De política, intriga, megalomania, mas de seres humanos. Não se buscou a “interferência divina” para justificar determinados atos ou consequências da Guerra de Tróia. Até mesmo a questão do “calcalnhar de Aquiles” foi contada de uma maneira tal que deixa margem à interpretação divina que chegou aos nossos dias.
Donde reitero o que já disse antes em algum momento: o importante não é a história em si, mas a maneira de contá-la… Todos já conhecíamos essa história, bem como seus personagens – já sabíamos inclusive o final! Porém a maneira pela qual foi contada se deu sob um novo e interessante enfoque.
A única curiosidade (pra mim, pelo menos) foi o ator que interpretou Páris, o que raptou (veja bem, juridicamente falando, RAPTOU mesmo, não sequestrou) Helena. Durante todo o desenrolar da trama ele me pareceu familiar. Mas somente o reconheci quando, já no final do filme, retesou o arco para disparar uma flecha em Aquiles. Inconfudível. Foi o mesmo que interpretou Legolas, em O Senhor dos Anéis. Aliás ele ficou bem melhor de elfo…
Falando nisso, estou quase acabando de ler o segundo livro da trilogia de O Senhor dos Anéis (valeu, Elaine! – você tem o terceiro, não tem?). Definitivamente não existe nada que substitua um bom livro. Sua transposição para a telona às vezes ajuda, mas os detalhes de uma boa leitura são infinitamente melhores. Até aluguei de novo os filmes 1 e 2 para revê-los, agora com uma possibilidade crítica bem maior.
Por fim, de resto, vamos levando. Nessa correria do dia a dia não dá muito tempo pra divagar, entre pilhas de processos e desmantelamentos de salas, sobra somente a madrugada pra uma ou outra leitura e pesquisa (certo, Clóvis?). O que anda correndo de interessante é um novo Projeto de Lei, de número 4269/2004, da autoria de um deputado do PTB, propondo a extinção do pagamento de assinatura básica e taxa de consumo mínima para as empresas prestadoras de serviços de telefonia, água, energia elétrica, gás, e televisão por assinatura. É um projeto, assim, “simprão de tudo”, mas se sobreviver aos lobistas vai trazer um inominável benefício para todos. Se quiserem checá-lo na íntegra, inclusive com a justificativa, basta acessar o site da OAB-SP.