Talvez seja pela forma aconchegante que sempre consegue aninhar a cabeça em meu peito;
talvez seja pelo carinho que paira em seu olhar nos momentos em que consegue enxergar aquela criança arteira que ainda existe dentro de mim;
ou pela compreensão e apoio que me dá quando estou frente à encruzilhadas que sei que afetarão nossas vidas num futuro próximo;
mesmo quando, de dedo em riste, está me dando uma senhora de uma bronca;
ou nos momentos de silenciosa discussão, quando pergunto “O que foi?”, e ouço apenas um lacônico “Nada.” em resposta;
ou quando seu riso preenche a casa;
quando suas lágrimas me dilaceram o coração;
quando seu sorriso ilumina o ambiente;
enfim, nesse mundo povoado de meninos sonhadores e de mulheres dotadas de agudeza de espírito, não consigo entender o porquê de ela teimar em me amar, nem tampouco sei declinar exatamente qual a motivação que me leva a amá-la.
Só sei que a amo…