Caneca de alumínio cheia de leite quentinho com Nescau (antes de dormir e assim que acordava). Pé descalço. O dia inteiro. Sem camisa. Estradinhas de terra no quintal pra brincar de carrinho. “Hominhos”, “indinhos” e bichinhos diversos de brinquedo. Coleção de chaveiros. Velocípede (ainda existe essa palavra?). Pipa. Carrinho de rolemã. Álbum de figurinhas. Jogo de bafo (com as figurinhas). Rela-rela, esconde-esconde, cabra cega, pular sela. Rolar na grama. Com o cachorro. Vira-lata. Fugir do banho (os dois). Assistir televisão até tarde enrolado numa mantinha. Ficar sentado no muro da frente de casa vendo o povo passando. Ir pra roça. Descer barranco de morro na carreira. Remar. Nadar na represa. Esconde-esconde no milharal. Tomar leite de manhãzinha direto da vaca. Numa canequinha esmaltada. Espumante. Quentinho. Escola. Guarda-pó. Sala de aula. Carteira (de madeira e ferro fundido). Desconfortááável! Recreio. Guerra de giz. Dardos de papel no teto. Desenhos e mensagens na última folha do caderno. Cadernos de perguntas e mensagens. Excursões da escola. Professores queridos e professores odiados. Primeiras paixões de infância… Missa do domingo. De manhãzinha. Praça. Pombos. Pipoqueiro. Pipoca com queijo. MUITO queijo! Macarrão e frango no almoço (às vezes assado). Dia de refrigerante. Visitar parentes. De sopetão. Café da tarde. Com bolo. Feito na hora. Quentinho. Brincar com a primaiada. Até cansar. Voltar pra casa. Dormindo. No carro.
Ah… Bateu uma saudade da minha infância…