Eu sei que parece mais frase de velho gagá (se bem que não estou longe disso) – ou então daquela lambretinha do antigo desenho Carangos e Motocas – mas… bem que eu disse!
Sempre alerto com o cuidado que devemos tomar com esses textos da Internet. Luís Fernando Veríssimo costuma ser a vítima preferida – já vi sua assinatura até em mensagem religiosa! Há não muito tempo eu recebi um subscrito por ninguém menos que Carlos Drummond de Andrade. Detalhe: o texto era de 2005. Psicografado, talvez?
Mas, sinceramente, do Millôr eu não sabia. Inclusive eu mesmo já repassei por aí o texto a que se refere com sua assinatura (acho que até aqui no site também). Essa entrevista foi dada na revista Língua Portuguesa nº 1:
LP – É atribuído a você um texto que circula na Internet, uma apologia ao palavrão. Terem acreditado que se tratava de um texto de sua autoria o ofendeu em que medida?
Millôr – É a pior coisa pegarem um texto que não é seu, que você escreveria melhor, e atribuir a você. Já escrevi muito sobre palavrão, e não para fazer gracinha. Em 1978, quando fiz a tradução de A Volta ao Lar, do Harold Pinter, O Globo vei em cima, dizendo que eu inseri palavrões para torná-la picante. Escrevi um artigo enorme contestando. Tudo que penso sobre o assunto está lá. Não preciso fazer gracinha com a questão. Mas Internet é terra de ninguém. Não fiquei ofendido, nem fui lá reclamar. Isso me mata de tédio.
Uma hora dessas vou ver se ainda acho esse texto sobre palavrões (o verdadeiro) a que ele se referiu…
Salve “J”, belê? Seguinte… Fiquei curioso acerca do texto do Millôr e encontrei alguma referência acerca da tradução – e até fragmentos dela mesma – no link que segue abaixo:
http://www.lainsignia.org/2004/noviembre/cul_038.htm
Inté mais, abraço.
Muito bom, “J”! Fez o dever de casa direitinho! O link é bem interessante…