Um no cravo, outro na ferradura

Meu filho do meio tem apenas cinco anos de idade e tenho percebido que suas atividades escolares são, principalmente, voltadas à percepção do ambiente que o cerca.

Sua última tarefa foi a respeito de “ruídos que o corpo faz”. Teria que fazer um desenho a respeito disso…

Pois bem.

O desenho que ele fez envolvia EU, dormindo. E sonhando. Um sonho muito bonito, diga-se de passagem, pois é exatamente da maneira que ele vê os próprios pais. Na nuvenzinha de sonho que desenhou, eu e a Dona Patroa estávamos nos beijando…

Hm?

Ah, tá.

Vocês querem saber o que isso teria a ver com ruídos do corpo.

Numa outra parte, ocupando todo o espaço restante, estava escrito o seguinte:

“RRROOOOOOOOOOOOOOOOONNNNNNNNNCCCCCCCCC..”

0 thoughts on “Um no cravo, outro na ferradura

  1. Ana, quando a Dona Patroa tocou no assunto EU estremeci, acho que pelos mesmos motivos que passaram na sua mente… Aliás, pelos mesmos motivos que o Marcelo também comentou…

  2. Crianças podem ser encatandoras ou terríveis. Tudo depende do ponto de vista.
    (pensamento acidental: quando eu era criança achava tanta graça em puns, cocôs e pipis – só depois percebi que isso provocava as ralhações de minha mãe e claro, tudo passou a ser mais engraçado ainda – que penso que o ser humano nasceu para a escatologia)

  3. Pois é, INS, normalmente TENTAMOS sempre ter o foco, o ponto de vista, mais encorajador e compreensivo possível com relação às crianças. Acho que isso explica aqueles pais que têm filhos endiabrados e ainda os acham uma gracinha… Mas, escatologicamente falando, creio que devo ser muito mais ins-pirador para meus filhotes que a Dona Patroa – e todo homem já não o é?…

  4. Heh… Cláudia, usualmente ELES se adiantam a mim. Até porque o menorzinho, de apenas três anos, ainda está naquela fase em que TUDO que faz é uma gracinha. Nesses casos (do pum) ele dá um pulinho pra frente, tenta rapidamente nos localizar, vem correndo e diz: “Paiê! Pum!”

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