O interessante – ou divertido – nesses seminários é, principalmente, a troca de experiências que ocorre entre os participantes, eis que oriundos das mais diversas profissões e funções nos mais variados pontos do território nacional.
Num desses bate-papos conheci um distinto senhor que trabalha na área de licitações da Receita Federal. Cheguei à conclusão que as mudanças pretendidas com relação ao Software Livre, como contei outro dia, serão mais espinhosas do que eu esperava.
O discurso do distinto beirou quase que uma “teoria da conspiração”, pois, segundo sua opinião, o Linux, por ser um sistema aberto, “mas aberto mesmo”, significaria um risco muito grande para se trabalhar com os dados da população.
“O problema”, segundo ele, “é que pegam um cara da técnica, que pode até ser muito bom, um expert mesmo, mas que não entende absolutamente nada de gerência”.
Realmente. Se essa opinião refletir a dos demais funcionários da Receita, significa que o caminho será árduo (mas não impossível) até a eventual implantação do Software Livre.
E também significa que esse povo “gerencial” não entende nada, “mas nada mesmo”. Nem de Linux, nem de segurança de sistemas…