BRLix da Epidemus

Já tem um bom tempo que, para ensejar uma migração M$-Windows -> Linux de uma maneira “pouco dolorosa”, instalei em alguns computadores lá do trabalho a distribuição Famelix (como contei aqui), de modo que, para tentar me manter atualizado, passei a participar da Comunidade do Famelix no Orkut.

Na prática passei a ter alguns perrengues de ordem pessoal com essa distro, pois, como particularmente sou usuário do Ubuntu, fiquei mal acostumado a uma atualização constante do sistema. Ou seja, ainda que sob protesto das meninas (pois se acostumaram com o Famelix), dentro em breve pretendo reinstalar o sistema de suas máquinas. Mas hoje, no fórum da dita comunidade, veio a seguinte notícia:

Esclarecendo alguns fatos ocorridos ultimamente

Sou Rafael de Jesus Miranda, um dos desenvolvedores do Ex-Famelix e moderador da comunidade do Famelix no orkut (vocês devem estar surpresos por eu estar chamando de ex-famelix), mas é isso mesmo, estou escrevendo este tópico apenas agora para lhes comunicar o porque da mudança e pedir o apoio de todos vocês nesta nova etapa do projeto que se inicia.

O começo: Primeiramente o famelix foi iniciado por um professor alemão radicado no brasil, David Emmerich Jourdain, cerca de 4 a 5 anos atrás, sendo desenvolvido por ele e alguns de seus alunos da FAMEG (Faculdade Metropolitana de Guaramirim) SC, devido ao grande número de usuários atingido no mundo todo, sendo traduzido integralmente para 5 idiomas, o famelix obteve um alcance enorme, atraindo interesses de grandes empresas e entidades de diversos ramos. Levando em consideração a isso, há dois fatores que se destacam nessa nova etapa que se inicia.

Primeiro fator: Como era desenvolvido por alunos, a fins de pesquisa e amparado por uma universidade, não tinha como negociar com essas entidades para fazer com que o projeto crescesse cada vez mais e alcançasse uma estabilidade com um nível ainda maior.

Segundo fator: A alguns meses atrás, a FAMEG foi vendida para o grupo UNIASSELVI, ocorrendo assim diversas mudanças. Como a Uniasselvi não mostrou grande interesse, houve boatos do projeto Famelix ser descontinuado. Aproveitando a ocasião, nos reunimos com o professor David (Diretor Geral do projeto) e analisamos várias propostas vindas de vários lados, e optamos por sair fora da FAMEG e seguir caminho próprio.

Resolvemos então abrir uma empresa, agora o projeto terá continuidade com outro nome, em vez de Famelix, BRLix que será desenvolvido pela empresa Epidemus (nossa empresa), com a mesma equipe de desenvolvedores, os mesmos ideais e com uma estabilidade e apoio ainda mais sólidos. O BRLix, que como seu antecessor, continuará Open Source, e trará muitas novidades.

O BRLix foi lançado neste final de semana passado na V Conferencia Latino Americana de Software Livre (Latinoware) realizada em Foz do Iguaçu – PR.

Então gostaríamos de contar com o apoio e força de todos vocês usuários Famelix, nessa migração, o que é importantíssimo para nós, pois sem vocês o Famelix não seria o que é hoje.

OBS: O site do famelix está fora em virtude dessa mudança, mas já estamos trabalhando no novo. Estamos migrando o fórum também, logo estará acessível novamente. Dentro do possível vou passando as informações e novidades para vocês.

O BRLix1.0-RC1.iso já está disponível para download no link: http://brlix.com.br/?page_id=4

Baixem, testem, descubram as novidades e espero que gostem bastante.  😉

Abraço a todos!

Rafael de Jesus Miranda
Diretor de Tecnologia – TI
Setor – Desenvolvimento
BRLix GNU/Linux

Hmmm…

Sinceramente?

Desejo sorte.

Mas creio que vou de Ubuntu mesmo…

Barack Obama

Apesar de estar acompanhando (e – não sei por qual motivo – torcendo) desde os primeiros embates entre Obama e Hillary, somente agora, após a vitória sobre McCain, é que resolvi postar alguma coisa. Mas, na falta de um bom texto, o ideal seria uma boa imagem. E, no caso, a boa imagem em questão foi copiada direta e descaradamente lá do Supergunta e creio que traduz bem o que é a quebra de um monopólio WASP num país tão miscigenado como os Estados Unidos.

Clique na imagem para ampliar!

O maior crime ambiental de 2008 (até agora)

Procurador da República Tranvanvan da Silva Feitosa denunciou à Justiça Federal o empresário Gilmar Chinelli Pereira por crime ambiental no município de Bom Jesus, localizado no cerrado piauiense.

O Ministério Público Federal no Paiuí (MPF/PI) apresentou denúncia contra Gilmar Chinelli Pereira por crime ambiental. Consta que o acusado promoveu a derrubada de floresta de cerrado, desmatando o equivalente a uma cidade inteira sem nenhuma preocupação ambiental, sem licenciamento e sem autorização e conhecimento do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).

Uma área de 11.673 hectares foi desmatada de forma contínua, o equivalente a quase 12 mil campos de futebol ou 116,73 quilômetros quadrados na região da Serra do Quilombo, no município de Bom Jesus, no Piauí. Para se dimensionar o estrago, a maioria das cidades de nosso estado não tem sequer área urbana de cem quilômetros quadrados, caracterizando o maior desmatamento individual do Brasil de que se tem notícia neste ano.

Segundo o procurador da República Tranvanvan da Silva Feitosa, a região desmatada é área crítica que vem sendo objeto de especulação imobiliária e grilagem, em face da expansão das fronteiras agrícolas do Piauí, especialmente da monocultura de grãos. Por conta disso foi aplicada uma multa pelo Ibama de 5,8 milhões de reais ao réu e embargada a atividade econômica da propriedade. Na prática, o crime ambiental está consumado: a floresta derrubada, pronta para vender ao próximo especulador dos cerrados.

Chinelli já foi autuado pelo Ibama em março deste ano por promover o desmatamento de 3.664,51 hectares de floresta do cerrado na mesma região e município, tendo sido o empreendimento embargado com multa no valor de R$365.500,00.

“Com a derrubada da floresta à sua maneira o acusado destruiu o meio ambiente, toda a biodiversidade local, causando a perda da cobertura vegetal de proteção dos recursos hídricos, promovendo a aceleração do processo de erosão e desertificação”, conclui Tranvanvan.

Fonte: Ministério Público Federal