Ou seja, em vez do atual RG (Registro Geral) teremos o RIC (Registro de Identidade Civil). Interessante. E premente, diga-se de passagem. A notícia veio lá do Portal do Governo. Heh… Quando será que os bancos vão se unir para criar um “Cartão de Crédito Unificado”?…
O governo federal apresentou nesta terça-feira (8), durante o Encontro Nacional de Identificação, realizado em Brasília, o Cartão de Registro de Identidade Civil (RIC). O novo sistema permitirá a integração de diversos dados e inibir falsificações. O Cadastro de Pessoa Física (CPF), o título de eleitor e a carteira da Previdência Social convergirão em um único documento. O RIC começará a ser implantado em janeiro e a meta é atender toda a população em até nove anos.
A nova carteira de identidade contará com um chip microprocessador, responsável pelo armazenamento dos dados do cidadão, além de outros dispositivos modernos. Gravação a laser de informações em camadas internas do cartão e marcas d´água visíveis apenas na luz negra têm por objetivo coibir fraudes. A Polícia Federal estima que 16 milhões de documentos de identidade falsos circulem no Brasil atualmente.
A ferramenta para execução do projeto RIC foi adquirida em 2004, quando o governo investiu U$ 35 milhões no Sistema Automatizado de Identificação de Impressões Digitais (AFIS), colocado sob a responsabilidade do Ministério da Justiça.
Palestras – Com o objetivo de explicar o funcionamento e demonstrar as vantagens do novo sistema, o Encontro Nacional de Identificação, promovido pelo Departamento de Polícia Federal e Ministério da Justiça, promove esta semana diversas palestras e debates com especialistas nacionais e internacionais, em Brasília.
No local, foi criada a “cidade digital”, onde os participantes do evento poderão conhecer o funcionamento do AFIS. O mecanismo tornará o cadastramento por meio de impressões digitais mais rápido e seguro, já que unificará os banco de dados de todo o território nacional, impedindo que uma mesma pessoa possua mais de um RIC. Além disso, o AFIS vai agilizar a identificação de qualquer cidadão, auxiliando as investigações policiais.
O projeto ainda prevê parcerias com órgãos regionais, criando estações de coleta por todo o País, além de facilitar o processo de centralização dos dados. Com a medida, a segunda via do documento poderá ser requisitada em qualquer unidade da Federação.
A expectativa do governo é, a partir do terceiro ano de implantação, realizar 80 mil cadastramentos por dia e alcançar a meta de 20 milhões de cadastros anuais. Em nove anos, 150 milhões de brasileiros terão o seu número de RIC.
Meu nome é Maria das Mercês, sou paraense, e estou terminando minha pós graduação em ciências forenses.
Gostaria de obter mais informações a respeito do projeto RIC. Pois estou desenvolvendo minha monografia, que tráz como tema A importância do projeto Ric. Vc poderia me dar mais informações em relação a este assunto? Desde já ficarei agradecida. Obrigado.
Maria, sinto muito, mas vou ficar lhe devendo maiores detalhes. Essa informação a respeito do projeto RIC eu recebi através de um clipping que assino e, justamente por achar o assunto interessante, compartilhei-o aqui. O link para o texto original está lá no começo do post, de onde, talvez, dê para partir para uma pesquisa mais ampla.
Aliás, desde já coloco à disposição este espaço caso futuramente queira divulgar maiores detalhes de sua monografia, ok?
Bem…. parece que a pergunta é antiga… mas… se ainda interessar a alguém.
O projeto RIC é de responsabilidade da Polícia Federal, mais especificamente do Instituto Nacional de Identificação.
Valeu pelo esclarecimento, Raquel! Assim, caso mais alguém venha parar por aqui, tem mais uma migalhinha de informação sobre o caso.
Inté!