Em tempos que o próprio Governo do Estado de São Paulo não consegue dar uma dentro em termos de material didático (se não é mapa que não existe, é livro – em tese – impróprio), tive a grata satisfação de me deparar com o livro que meu filhote mais velho – dez anos, ao todo – está lendo.
Seu título é “O menino que queria ser celular” – autoria de Marcelo Pires e Roberto Lautert.
Simples, interessante, prático e objetivo.
Uma leitura leve, rápida e descompromissada que, creio eu, seria muito mais recomendada mais aos próprios pais que a seus filhos. É até difícil encarar um retrato tão eficiente da sociedade moderna (e, pior, se reconhecer nele) traduzido num livro infantil (ou seria “infanto-juvenil”?).
Enfim, recomendo.
Tanto para pais quanto para filhos.
E até mesmo para as tias, ainda que não tenham mais de um namorado…
Não entendeu?
Leia o livro.
Taí uma palhinha:
Por que um menino de 7 anos, com 1 metro e meio, 41 quilos, de repente prefere ter, sei lá, uns 5 centímetros e 20 gramas? Vou contar.