Tá, e por que não duas?
Em primeiro lugar uma boa e velha foto de um dos núcleos mais antigos da família Andrade: Seu Bento, vulgo meu pai, que – firme e forte – ainda ontem completou seus 72 anos. Nessa foto, creio eu tirada por volta de 1970, ele aparece juntamente com meus dois irmãos mais velhos e tendo no colo este que vos escreve (sim já fui bem mais gordinho e – pasmem! – loiro)…
A seguir temos o mesmo Seu Bento com sua adorável moto – alguém saberia a marca? Eu sempre me esqueço… Naquela época, quando a sociedade ainda não estava engessada como nos dias de hoje em prol do “politicamente correto”, a moto era o veículo da família, de modo que meu pai seguia pilotando, com meus dois irmãos no tanque e eu no colo de minha mãe, na garupa. Eu era bem pequeno, mas ainda me lembro que a cada vez que ele ligava essa moto a casa – literalmente – tremia toda…
putz, adauto, que moto! :-O
que foi feito dela?
Em meados da década de 70 meu pai comprou um Jipe e achou que não se justificava mais ter uma moto – mesmo após ter passado anos cuidando e literalmente fabricando peças para ela.
Vendeu-a.
Uma semana depois o novo dono enfiou a moto num barranco, na estrada de Monteiro Lobato.
Até onde sei parece que o rapaz não se machucou muito, mas da moto não restou nada…