Antes de mais nada quero deixar claro que sou contra.
E esse meu posicionamento não tem nada a ver com “racismo” – antes o contrário, eis que o próprio sistema de cotas cria um preconceito (pré-conceito?) em face das pessoas. Aliás, já falei sobre isso antes, bem aqui.
Mas o Jorge Araujo, de uma maneira clara e objetiva, falou muito mais que isso lá no Direito e Trabalho.
Só pra ter uma palhinha:
“Lá (nos Estados Unidos) os estudantes universitários são escolhidos a dedo e a segregação racial foi, durante muito tempo, explícita. Assim se não tivesse havido a intervenção do poder público naquele país, haveria ainda hoje um apartheid educacional. Situação que nunca ocorreu no Brasil, país no qual, inclusive o fundador da Academia Brasileira de Letras, Machado de Assis, era mulato e não cursou, sequer o ensino fundamental, ou seja o anti-exemplo da política de cotas.”
“Se ao Estado brasileiro está, de fato, parecendo que o acesso ao ensino superior poderá redimi-lo de seus erros para com negros e índios, porque não o concede a todos e se redime da sua má distribuição de Justiça Social também a todos.”
Aliás, além do texto integral, que está aqui, não deixem de dar uma olhada também no começo desse raciocínio, bem aqui – onde realmente vale a pena ler os comentários…
Confiram!