Como não fazer Powerpoint

Sei que a poeira estática tem se acumulado nos cantos aqui no Legal, mas – fazer o quê? Garanto que não é falta de inspiração e sim falta de tempo para escrever algo que realmente valha a pena (certo, Cacá?). Tudo bem, tudo bem, “o ótimo é inimigo do bom” era o que o Davi sempre dizia. Mas, enquanto fico nesta entressafra critativa, utilizando o bom e velho esquema do recortar-e-colar, vamos compartilhando os textos de quem efetivamente vale a pena.

No caso é do Jarbas, um copoanheiro virtual, que em poucas palavras transmitiu tudo que eu sempre quis dizer acerca dos Powerpoint (royalties, please, Bill…) da vida. O original tá bem aqui.

Você certamente já viu slides de Powerpoint hiper poluídos. Quem os faz acha que é moderno e bom comunicador. Quem os vê acha que está diante de uma chateação.

Num Powerpoint o que importa é a imagem. Nada de detalhes. Cada slide é um convite para destacar um ponto, para ilustrar uma idéia. Por isso, texto excessivo nos slides nada comunica. Por isso, imagens poluídas aborrecem a platéia. Essas descobertas não são novas. Os modernistas da antiga União Soviética sabiam disso. Nessa linha, produziam cartazes com imagens simples e poucos detalhes, com pouco ou nenhum texto.

Tentei encontrar um cartaz de Kandinsky sobre o exército vermelho. Na obra, o pintor mostra uma cunha vermelha que penetra numa superfície branca (o exército branco combatido pelas forças revolucionárias). Poucas palavras. Algo assim: o vermelho derrota o branco. Nada mais. Bem diferente de certos cartazes nos quais os comunicadores querem colocar “todas” as informações. Excesso em cartazes acaba não chamando atenção das pessoas. Acaba nada comunicando. Como não encontrei o cartaz de Kandinsky, coloco aqui um outro exemplo mais recente: cartaz que mostra a força dos aliados no combate ao nazismo [nota: a imagem à qual o Jarbas se refere é aquela lá de cima, tirada daqui].

Volto ao Powerpoint. Em recente exposição sobre a Guerra no Afeganistão, o exército americano produziu uma obra prima de como não produzir slides em Powerpoint. Reproduzo aqui figura publicada no The New York Times sobre complexidade da estratégia americana na guerra. Alguém comenta que o material não é uma “figura informativa, é um tigela de espaguete”. Não preciso dizer que o slide é exemplo acabado de não-informação.

Governo dos EUA conclui que a maioria dos estudos sobre a pirataria são bobagem

Direto daqui:

Sabe aqueles estudos financiados pela RIAA, BSA, MPAA e outros representantes dos grandes estúdios e distribuidores de conteúdo? Eles aparentemente acabam de ser desmoralizados por uma instância que talvez tenham que levar a sério: um relatório do GAO, braço investigativo, avaliador e auditor pertencente ao legislativo federal dos EUA.

A matéria do OS News é um pouco longa, e meu resumo traduzido não lhe fará justiça, por isso recomendo que você a leia integralmente, e siga os links dela para mais informações.

Ainda assim, para resumir, o Congresso dos EUA decidiu, há cerca de um ano, mandar o GAO pesquisar sobre a inundação de relatórios das entidades representantes dos estúdios descrevendo os malefícios que a pirataria causa à economia, fartamente reproduzidos na imprensa e certamente influenciando as políticas públicas a respeito.

E a investigação mostrou que (a) estes estudos estão recheados de imprecisões, inverdades e opiniões não comprovadas, e (b) não há certeza de que a pirataria é ruim para a economia como um todo – é até possível que ela traga efeitos positivos gerais, e inclusive para os estúdios.

Uma das afirmações cuja veracidade não foi confirmada pelo relatório é a velha história de que cada música copiada era uma música que deixava de ser vendida. E há muito mais, leia lá!

Mas vale destacar: embora questione todos os estudos que analisou, o GAO não está dizendo que a pirataria não é um problema. Hoje ela é um aglomerado de problemas – especialmente quando ocorre em escala industrial, eu acrescentaria – MAS as quantificações e conclusões já apresentadas sobre ela são falhas, ao contrário do que seus autores querem que eu, você e o governo acreditemos. (via osnews.com)

O caminho para a paz interior

Clique na imagem para ampliar!
( Publicado originalmente no blog etílico Copoanheiros… )

Adauto de Andrade

Li um artigo de uma conceituada revista que dizia:

“O caminho para encontrar a paz interior é terminar todas as coisas que você começou.”

Refleti bem e…

Então, neste último sábado, olhei ao meu redor para ver todas as coisas que eu tinha começado e não havia acabado.

Em seguida, eu terminei… com duas caixas de Skol, o final de uma garrafa de Black Label, o resto de uma Jose Cuervo e uma garrafa aberta de Smirnoff, e uns ¾ de um garrafão de 5 litros de uma cachacinha da hora.

Você não tem idéia de como eu fiquei em paz… até flutuava…

Luke Meowalker

A gente fuça, fuça, fuça e sempre tem alguma coisinha nova pra aprender…

Já cansado de ficar linkando vídeos no Youtube decidi armazenar no meu próprio espaço os vídeos que quero “upar” (ou “uploadear” – decidam o que é menos pior). Daí lembrei de um plugin do WordPress para MP3 (falei dele aqui) e imaginei que houvesse algo parecido para vídeos.

De fato!

Descobri o Flash Video Player que facilmente resolveu o meu “problema”.

Taí embaixo o primeiro teste – com participação exclusiva do Luke, o novo membro da família…