Apesar de, muitas vezes, ser um bronco digital no que diz respeito a novas tecnologias, até que de quando em quando eu dou uma fuçada pra ver o que é que anda rolando por aí…
Ainda sou fã incondicional do RSS – e, mais ainda, dos Readers da vida.
E, como neófito na área tuitesca, talvez eu esteja até falando alguma bobagem, mas o que mais me irrita – digamos assim – no tal do Twitter é a necessidade de ficar total e completamente antenado para acompanhar o que está acontecendo.
Particularmente não tenho essa necessidade de estar na crista da onda.
Pior: a proposta original do Twitter, enquanto microblog, seria “o que você está fazendo agora”. Pelo que sei acabou se tornando um canal de divulgação por excelência (nada contra), onde empresas apresentam seus produtos, jornalistas o link de suas reportagens, blogueiros suas atualizações de posts, youtubeiros seus vídeos, e por aí afora.
E é certo que uma verdadeira legião ainda continua fiel à proposta original.
Mas é incontestável que essa proposta se alterou com o passar do tempo, num natural amadurecimento da ferramenta nas mãos dos usuários, legitimamente levando-a a novas utilizações não previstas ou pensadas originalmente. Daí o porquê do “nada contra” que citei ali atrás. Isso é válido e, na minha opinião, é bom.
Mas daí a eu estar inserido nesse contexto ainda vai um grande passo.
Fosse eu um jornalista, publicitário ou de algum ramo que necessitasse acompanhar os acontecimentos mais recentes para desenvolver ou até mesmo viabilizar meu trabalho, talvez seria outra minha percepção.
Mas – vamos combinar? – sou advogado. E na minha área o que acaba importando é a solidez da informação. Mesmo decisões espalhafatosas do Supremo Tribunal Federal (hipoteticamente falando, é claro…) não teriam o condão de movimentar uma legião (ou alcatéia?) de advogados para rapidamente providenciar alguma coisa. Necessitaria ser avaliada, dissecada, decantada ao extremo para somente então ser utilizada.
Assim, afastado o contexto profissional, restaria o pessoal.
E sinceramente não me sinto curioso o suficiente para ficar acompanhando de cinco em cinco minutos o que estaria acontecendo ou se passando na cabeça de quem quer que seja…
Mas, caso assim fosse, provavelmente eu utilizaria os recursos já instalados na minha máquina para fazê-lo. E aqui vai minha dica: seria o próprio Firefox, através do complemento chamado Echofon. Basta ir pelo caminho Ferramentas -> Complementos -> Adicionar e, no quadrinho Pesquisar Complementos, digite Echofon e tecle Enter. Selecione-o e clique no botão Adicionar ao Firefox. Pronto. Basta reiniciar o programa e você passará a contar com um botãozinho azul e redondo lá no canto inferior direito da tela – na realidade parece um balãozinho de diálogo, mas sei lá, entende…
Bom, então. Clique nesse coisinho com o botão direito do mouse e no menu escolha Preferências. Adicione o usuário, a senha, ajuste as configurações do jeito que melhor lhe aprouver e pronto.
Cumassim qual usuário?
Ora, aquele que você já criou previamente lá no Twitter.
Não criou?
Errr…
Meu, assim como eu, então esquece, tá?
Até porque, sem usuário, sem conta, sem adicionar ninguém, enfim, sem um conhecimento tuitístico mínimo indispensável, esse programinha não vai servir pra nada.
Mas, se você for teimoso o suficiente, então vai lá.
Depois, se for o caso, você me conta o que achou…