Neste final de semana eu e a Dona Patroa finalmente assistimos o filme “Chico Xavier”, de Daniel Filho. Já fazia algum tempo que queríamos vê-lo – de preferência no cinema – mas nunca conseguíamos conciliar nossos horários. Cheguei mesmo a baixá-lo, mas, por falta de mídia, o arquivo acabou por ficar nas catacumbas do meu computador…
Então, já que estava passando pela locadora (devolvendo filmes em atraso para não perder o costume), resolvi alugá-lo.
Muito bom!
Segundo a análise da Dona Patroa ficou meio que com um tom de documentário, mas isso não prejudica em absolutamente nada a história (sim, com “H”). Não vou cansá-los dando detalhes do filme. Só digo que vale a pena.
E, detalhe: não perca, após o fim, a série de gravações originais que são apresentadas juntamente com os letreiros. O making off também é divertido, demonstrando como um filme tal qual esse, aparentemente simples de fazer, levou uma enorme carga de técnica – inclusive com um exaustivo trabalho gráfico computadorizado.
Enfim, independentemente de sua religião, crença ou afinidade, eu recomendo o filme. Trata-se de uma história de amor, de uma pessoa abnegada que dedicou sua existência exclusivamente para auxiliar o próximo. Nestes nossos novos tempos de metareciclagem e compartilhamento de informação, ele compartilhou o que de mais precioso tinha: sua própria vida.