Ocaso

Tirando o pó da estante, eis que me deparo com Alphonsus de Guimaraens (tem mais um pouquinho dele aqui). Apesar de suas poesias serem um tanto quanto lúgubres – amor e morte sempre estiveram presentes em suas linhas – particularmente vejo encanto em sua obra. Um trechinho em particular me fez lembrar tanto Supernatural quanto outras séries e assuntos afins. Taí uma palhinha:

Perdido como estou nesta grande charneca,
Cheio de sede, cheio de fome,
Disse-se Deus: “Sê bom!” E o Diabo diz-me: “Peca!”
E os anjos e demônios repetem o meu nome.

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