Destravando DVDs (novamente!)

Uma das últimas, digamos, “sugestões” acerca desse tema eu passei aqui.

E, desde então, não tive mais problemas!

Tá, na verdade eu tive. Mas consegui resolver, como contei nesta outra dica

E, mais uma vez, deparo-me com a insatisfatória mensagem de que não seria possível copiar um determinado DVD – veja bem, somente para fins de backup ou, ainda, como “cópia de avaliação” (perpétua), certo? – o que me deixa sensivelmente emputecido.

E lá vamos nós!

Fuça daqui, dali, acolá e mais um pouco.

E pronto!

Bastou uma singela reconfiguração dos softwares já instalados pra tudo funcionar conforme manda o figurino…

A preciosa dica veio daqui (que me mandou pr’aqui), a qual transcrevo abaixo, mas sem as imagens do original – quem quiser que vá até lá pra ver!

DVDs Novos “I/O ERRO!” (Erros de Redundância Cíclica) resolvido.

Boa Tarde a todos.

Esse eh meu primeiro post aqui. Vou ensinar como gravar os DVDs dos filmes novos com “erro de redundância” ex: Miami Vice e Fast and Furious Tokyo.

Configurando o DVD Decrypter 3.5.4.0

Vá em Tools > Settings e na aba I/O vá no Options e marque 0 onde diz “Software Read Error Retries” e marque a caixinha onde diz “Ignore Read Errors”.

Sobre a trava

Tem coisas que são meio obvias, por exemplo: As travas pra DVD, qualquer uma q seja feita vai ter q fazer o DVD funcionar em qualquer aparelho de DVD já existente no mercado, por esse motivo não existe muito recurso p/ travas. Isso pq os DVDs devem funcionar em “TODOS” os players de mesa sendo velhos ou não.

Essa travinha nova e nada mais que erros propositais colocados no começo dos arquivos principais dos DVDs na maioria os “VTS_01_1.VOB” e “VTS_03_1.VOB” do exemplo “Velozes e Furiozos Tokyo Drift”. Os outros aquivos vc consegue copiar normalmente (desencryptando obviamente).

Método

Eu usei o AnyDVD apenas pra copiar os outros arquivos pra dentro do HD estilo “copiar e colar” menos o “VTS_01_1.VOB” e “VTS_03_1.VOB”. Após isso eu utilizei o Decrypter já com as modificações vistas acima e selecionei apenas os arquivos q estavam faltando(um de cada vez). O detalhe é o seguinte: pra copiar ele vai demorar de 40min a uma hora apenas 1 arquivo de 0.99 Giga e vai encontrar uma quantidade próxima a 210 erros conforme mostra o desenho. Após passado a area de erros ele copia tudo normalmente.

Meia-noite em Paris

E neste feriadão chuvoso nada como um bom filme para distrair e relaxar, certo?

CERTO.

Com uma ida ao cinema meio que inviável (até porque provavelmente todas as pessoas DO MUNDO teriam a mesma idéia) então foi pela Internet mesmo que resolvemos nossos “problemas”. Baixei um filme antigo – mas divertido – para os filhotes (“O Quinto Elemento” – a garotada gostou…) e, sob recomendações, para mim e a Dona Patroa, “Meia-noite em Paris”, de Woody Allen.

Não vou fazer uma acurada sinopse do filme, pois certamente muita gente mais gabaritada que eu já o fez antes, o que pode ser facilmente encontrado na Rede. Basta dizer que é a estória de Gil, um roteirista de sucesso em Hollywood, especializado em scripts de filmes “adoráveis, mas esquecíveis”, que viaja com sua noiva para Paris moderna, onde acertam detalhes de seu iminente casamento enquanto briga consigo mesmo pela alternativa de abandonar seu trabalho e dedicar-se à vida de escritor (de livros). E eis que numa memorável bebedeira (vinho é sempre vinho) nosso herói se perde nas ruas parisienses e, ao soar das doze badaladas do relógio, uma fenda na realidade se abre, levando o conto para um terreno bem mais interessante: as molhadas ruas da cidade na década de vinte, Era de Ouro cultural, onde conhece pessoalmente os mais diversos artistas e ícones em destaque da época.

O filme, na minha opinião, é delicioso tanto por contar a epopéia de Gil, delineando as personalidades das grandes personalidades culturais da década de vinte, quanto por transmitir em detalhes a fulgurante paixão do autor pela capital francesa.

É… Dá vontade, sim, de conhecer Paris…

Mas vamos a alguns conselhos literários vindos de ninguém menos que Hemingway, quando Gil, em sua primeira noite “no passado”, resolve pedir-lhe para que leia o manuscrito de seu livro:

“Todo escritor precisa de tempo para escrever e não sair tanto.”

“Nenhum tema é horrível, se a história é real. E se a prosa é limpa e honesta e mostra sobretudo valor e elegância.”

“Minha opinião (mesmo sem ler) é que a odeio [a obra de Gil]. Se for má, a odeio. Odeio a má literatura. Se for boa, a invejo e odeio. Não peça opinião de outro escritor. Os escritores são competitivos.”

Reconhecendo a unidade de DVD

Muito bem, cambada de hereges informáticos.

Durante esse, digamos, “período interessante” pelo qual passei, dentre vários outros projetos pessoais, tais como os quarenta dias de pregação no deserto de dunas do Nordeste, a preparação da mochila para volta ao mundo (que termina mais ou menos ali em Caraguá), e mesmo alcançar a Iluminação, uma das poucas coisas que quase levei a cabo foi montar um novo computador.

Do meu obsoleto ALFA1, um AMD que ainda dá no coro somente pra sustentar um scanner que não encontra mais tecnologia pra si próprio, passando pelo ALFA2, um Megaware de promoção que me serviu bem num período de vida com menos tecnologices (e agora encontra-se sob os cuidados dos filhotes), desta vez montei o (adivinhem?) ALFA3, uma máquina sustentada num chassi ASUS, movida por um AMD Phenom II, turbinada com 3 gigas de RAM, envenenada com um acelerador gráfico XFX-Radeon de 1 giga, HD Seagate SATA de 1 tera pra sustentar a brincadeira e, pra manter a linha, um gravador de DVD Pioneer – dentre outros detalhes…

“Quase levei a cabo” eu disse?

Sim, eu disse.

Isso porque desde a montagem o DVD nunca funcionou direito – e sempre tive absoluta certeza que o problema era de software. Originalmente fiz um dual boot com Windows Seven e Ubuntu 10.4 – ambos de 64 bits, mas o desgosto veio mais rápido que minha capacidade (e paciência) para testes: o Windows simplesmente acabou com a raça de um HD externo. Recuperei o HD, mas não o Windows. Ainda insisti um pouco com as versões de 32 bits desses sistemas – mas acabei me rendendo a uma estabilidade que já conhecia: a do Windows XP.

E a história do “quase”?

Bem, desde então vinha acessando normalmente o drive de DVD, no qual, ainda que a leitura fosse perfeita, a gravação simplesmente não rolava. Perdi a conta de quantos sacrifícios de CDs e DVDs virgens foram levados a cabo em noites de lua cheia simplesmente para o invariável resultado de sempre: lixo.

Mas agora, ao reorganizar vários aspectos de minha nova velha vida, decidi também acabar com essas “pontas soltas”. Afinal de contas esse perrengue tinha que estar funcionando!

Acendi uma vela para o Santo Google, orixá nosso de cada dia, joguei a correta combinação de búzios tecladísticos e obtive algumas satisfatórias respostas do oráculo. Passei por alguns palpites (e testes) com atualizações de drivers e firmwares – porém, sem efeito prático nenhum. Fuça mais um pouco daqui, mais outro tanto dali e – pasmem! – foi numa página da Microsoft que fui encontrar a solução para meu dilema! Estava lá: “A sua unidade de CD ou de DVD está ausente ou não foi reconhecida pelo Windows ou por outros programas. Por isso, não é possível executar ou acessar um CD ou DVD. Este problema pode ter ocorrido após a instalação, desinstalação ou atualização de um programa ou do Windows Vista.

Bem, com as instalações e desinstalações que eu já havia feito, não era de se duvidar que parte do diagnóstico deveria ser esse mesmo. A página me dava duas opções: ela poderia corrigir o problema para mim, automaticamente, através de um tal de “serviço automatizado de solução de problemas” (ah, tá!) ou poderia seguir em frente para a seção “corrigir o problema sozinho”. Corri pra segunda opção.

E estava ali, prontinho, o feitiço passo-a-passo para acabar com a maldição que assolava meu drive de DVD e que teimava em não funcionar sob os auspícios do Windows XP (atenção, ímpios, se não souberem o que estão fazendo, sugiro veementemente que então não o façam!!!):

1. Clique em Iniciar e em Executar.
2. Na caixa Abrir, digite regedit e clique em OK.
3. No painel de navegação, localize e clique na seguinte subchave do Registro:
HKEY_LOCAL_MACHINESYSTEMCurrentControlSetControlClass{4D36E965-E325-11CE-BFC1-08002BE10318}
4. No painel à direita, clique em UpperFilters.
(Observação: Você também poderá ver uma entrada do Registro UpperFilters.bak. Não é necessário remover esta entrada. Apenas clique em UpperFilters. Se você não encontrar a entrada do Registro UpperFilters, será necessário remover a entrada do Registro LowerFilters. Para fazer isto, vá para a etapa 7.)
5. No menu Editar, clique em Excluir.
6. Quando for solicitado que você confirme a exclusão, clique em Sim.
7. No painel à direita, clique em LowerFilters.
(Observação: Se você não encontrar a entrada do Registro LowerFilters, infelizmente este conteúdo não pode ajudá-lo. Vá para a seção “Próximas etapas” para obter informações sobre como encontrar mais soluções ou mais ajuda no site da Microsoft.) [Nota mental de mim para mim mesmo: se esse for o caso, então fudeu. Simples assim.]
8. No menu Editar, clique em Excluir.
9. Quando for solicitado que você confirme a exclusão, clique em Sim.
10. Saia do Editor do Registro.
11. Reinicie o computador.

E, depois destes simples-mas-não-tão-simples passos…

Voilá!

Tudo no mais perfeito funcionamento!

😀

Direito ao esquecimento

Interessantes considerações lançadas numa sequência de tuítes – devidamente recortados-e-colados lá do http://twitter.com/digital_lawyer:

Um tema que muitos profissionais do Direito estão levantando ultimamente: Existe o “direito ao esquecimento” na internet?

Por alguma razão, alguém teve uma notícia desfavorável publicada na rede de computadores. Agora não quer mais que essa notícia permaneça.

O advento da INTERNET é relativamente novo na história recente. O poder de alcance das informações é algo inimaginável há pouco tempo.

Portanto, nova também é a situação de alguém que ficou NEGATIVAMENTE em evidência ficar registrado na rede, para sempre. Pena perpétua?

Por mais que o JUDICIÁRIO queira também controlar o direito à MEMÓRIA da sociedade, não conseguirá parar a tecnologia.

Assim como, com o advento da imprensa, muitos fatos ficaram registrados para sempre em livros, também ocorrerá com as novas tecnologias.

No início,os INTOLERANTES acreditavam que poderiam evitar o trânsito de ideias na sociedade QUEIMANDO livros. Hoje tb existe gente assim.

Existem ações que estão começando a tramitar contra PROVEDORES de conteúdo requerendo que se retire a MEMÓRIA inconveniente da rede.

Novamente, essas ações só beneficiarão os PODEROSOS, ricos e AUTORIDADES que podem PAGAR pelo PRIVILÉGIO.

À pessoa sem recursos que se expôs na rede de computadores só restará a conformidade com a situação consumada.

Mesmo quem pode PAGAR pelo PRIVILÉGIO de apagar a MEMÓRIA coletiva que se transformou a internet não poderá ter garantia total do êxito.

As convenções sociais nunca conseguirão alcançar a tecnologia que tem como principal característica a INOVAÇÃO.

Impossibilidade técnica de cumprimento das decisões judiciais. Em breve nossos brilhantes MAGISTRADOS perceberão esse fato.

Melhor exemplo não há que o do “brilhante” DESEMBARGADOR do TJ/SP que mandou bloquear o Youtube por um pedido de Daniela Cicarelli.