“É a minha natureza.
Você me amaria se eu não fosse exatamente como sou?”
( Pirates of the Caribbean: Dead Man’s Chest )
2 thoughts on “Sobre amor”
O que a pessoa é, é o que ela faz, o conjunto de suas ações, e a resposta, é o que reverbera, ecoa, traz de volta, o retorno, o amor é duas vias, a troca, é uma balança, onde quando somente uma parte pesa, e o outro lado fica vazio, acaba caindo da balança e quebrando tudo ao seu redor. Não há equilíbrio, e consequentemente há quebra. O que nos faz amar, é o compensar, o que o outro nos faz de bem, o que o outro extrai de bom em nós mesmos, o que o outro nos faz enxergar em nós mesmos, o que o outro nos inspira a doar, amar, viver. O amor acaba quando o outro nos faz destruir a nós mesmos e ao outro, porque não há sentimento de troca, de cuidado um com o outro, mas uma escalada ao egocentrismo, onde cada qual pensa somente na sua própria dor, e não estende a mão para que caminhem juntos. O amor só perdura quando cultivado, todos os dias, se há pisoteio com indiferença no meio do canteiro, as flores morrem, um a um, até o jardim secar, em lágrimas, ao ver a destruição…
E é da natureza do outro ser o que é, ou seja, o conjunto de sua história e de suas ações. O amor nasce, cresce e se fortalece pelo que a pessoa é, pelo que enxergamos na pessoa e pelo que conseguimos extrair de seu melhor, assim como o melhor que a pessoa consegue extrair de nós mesmos. Não concordo que o amor seja definido mera e simplesmente como uma via de mão dupla, pois é mais que isso! É, na verdade, uma completude entre ambos. O que abala esse amor é quando o outro deixa de ser o que é, desencontra-se de sua própria natureza e perde o poder de completar e de se completar. Cultivar o amor está não só em manter mas também em buscar esse eu original, trazê-lo de volta à sua própria natureza e, consequentemente, à completude que em algum momento do caminho se extraviou…
O que a pessoa é, é o que ela faz, o conjunto de suas ações, e a resposta, é o que reverbera, ecoa, traz de volta, o retorno, o amor é duas vias, a troca, é uma balança, onde quando somente uma parte pesa, e o outro lado fica vazio, acaba caindo da balança e quebrando tudo ao seu redor. Não há equilíbrio, e consequentemente há quebra. O que nos faz amar, é o compensar, o que o outro nos faz de bem, o que o outro extrai de bom em nós mesmos, o que o outro nos faz enxergar em nós mesmos, o que o outro nos inspira a doar, amar, viver. O amor acaba quando o outro nos faz destruir a nós mesmos e ao outro, porque não há sentimento de troca, de cuidado um com o outro, mas uma escalada ao egocentrismo, onde cada qual pensa somente na sua própria dor, e não estende a mão para que caminhem juntos. O amor só perdura quando cultivado, todos os dias, se há pisoteio com indiferença no meio do canteiro, as flores morrem, um a um, até o jardim secar, em lágrimas, ao ver a destruição…
E é da natureza do outro ser o que é, ou seja, o conjunto de sua história e de suas ações. O amor nasce, cresce e se fortalece pelo que a pessoa é, pelo que enxergamos na pessoa e pelo que conseguimos extrair de seu melhor, assim como o melhor que a pessoa consegue extrair de nós mesmos. Não concordo que o amor seja definido mera e simplesmente como uma via de mão dupla, pois é mais que isso! É, na verdade, uma completude entre ambos. O que abala esse amor é quando o outro deixa de ser o que é, desencontra-se de sua própria natureza e perde o poder de completar e de se completar. Cultivar o amor está não só em manter mas também em buscar esse eu original, trazê-lo de volta à sua própria natureza e, consequentemente, à completude que em algum momento do caminho se extraviou…