Quando 2012 começou, ele era todo seu.
Foi colocado em suas mãos…
Você podia fazer dele o que quisesse…
Era como um Livro em branco,
e nele você podia colocar: um poema, um pesadelo, uma blasfêmia, uma oração.
Podia…
Hoje não pode mais; já não é seu.
É um livro já escrito… Concluído.
Como um livro que tivesse sido escrito por você,
ele um dia lhe será lido, com todos os detalhes,
e você não poderá corrigi-lo.
Estará fora de seu alcance.
Portanto, agora que 2012 terminou, reflita.
Tome seu velho livro e o folheie com cuidado.
Deixe passar cada uma das páginas pelas mãos…
E pela consciência!
Faça o exercício de ler a você mesmo. Leia tudo…
Aprecie aquelas páginas de sua vida em que você usou seu melhor estilo.
Leia também as páginas que gostaria de nunca ter escrito.
Não, não tente arrancá-las.
Seria inútil. Já estão escritas.
Mas você pode lê-las enquanto começa a escrever este novo livro que lhe foi entregue.
Assim, poderá repetir as boas coisas que escreveu, e evitar repetir as ruins.
Para escrever o seu novo livro, você contará novamente
com o instrumento do livre arbítrio, e terá, para preencher,
toda a imensa superfície do seu mundo.
Se tiver vontade de beijar seu velho livro, beije-o.
Se tiver vontade de chorar, chore sobre ele.
Mas, a seguir, coloque-o nas mãos do Criador.
Não importa como esteja…
Ainda que tenha páginas negras, entregue.
E diga apenas duas palavras:
Obrigado e Perdão!!!
E, agora que 2013 chegou, já com seu novo livro em mãos,
novo, limpo, branco, todo seu,
Comece então a escrever o que desejar…
FELIZ LIVRO NOVO !!!
Autoria totalmente ignorada
Adaptado por minha ilustre pessoa
PS: Obrigado ao amigo Evandro (ê, gordinho!) pelas palavras carinhosas com que sempre me presenteou. Estas, em particular, guardei para este momento…
FELIZ ANO NOVO!!!
😀
E a gente segue sempre procurando as palavras certas para escrever 2013…
O legal é isso: não existem palavras certas!
O livro é escrito enquanto vamos vivendo e vivenciando tudo!
Somos frutos de nossa própria experiência, então só nos resta ter o cuidado de manter a memória viva e presente para tentarmos acertar onde já acertamos e também tentarmos não errar onde já erramos.
O que, obviamente, não impede que cometamos novos erros.
Mas, também, novos acertos!
Simples assim.
(Eu acho…)