Tudo começou com o beijocado do Vítor, meu sobrinho, filho de meu irmão.
Ele postou essa foto lá no Facebook e depois de muitos comentários, curtidas e gracinhas, a mãe dele me mandou essa mensagem: “Oi. Você viu o seu sobrinho? Sua cara!!! Não tem como não lembrar!!!”.
Explico.
Conheço a mãe dele desde as mais priscas eras, quando vivíamos num outro mundo e numa outra vida, ela ainda namorava meu irmão na adolescência e eu era a criança pentelha que vivia perturbando os dois… Crescemos todos meio que juntos e quando tinha lá meus vinte e poucos anos, ainda sem os cabelos grisalhos ou a barba branca dos dias de hoje (e com uns vinte quilos a menos), até que eu era um tipão… Assim como meu sobrinho atualmente, que, segundo dizem, é MUITO parecido com o meu eu daquela época.
A foto mais antiga que consegui encontrar barbado ainda assim já é com uns trinta e poucos anos anos – dez a mais do que ele, agora. Comparem:
Mas esse ainda não é o ponto.
O ponto é que, de minha parte, também resolvi compartilhar a foto do meu sobrinho pimpão lá na minha timeline – até pra perguntar para o povo se realmente encontravam alguma semelhança – o que também rendeu sua cota de curtidas e comentários.
O interessante é que, offlinemente falando, comecei a ser assediado por “candidatas a sobrinha” das mais variadas espécies! Dentre elas, uma amiga, a Mohini, uma linda e alta morena, que após ver a foto do jovem mancebo, num tom divertido e com uma piscadela, me veio com essa:
“Chefe… Vamos combinar que eu sou a primeira da fila como candidata a sua sobrinha, tá bom?”
Rimos, trocamos comentários irônicos e tudo bem.
Bem, nem tudo.
Um pouco mais tarde, noutro departamento lá do trabalho, outra amiga – a Nenoca, outra linda e alta, só que loira – me veio exatamente com o mesmo comentário! Disse-lhe que sentia muito, mas a Mohini já tinha chegado antes. Ao que, nada boba, com sua carinha de lambeta, ela me saiu com essa:
“Bom, chefe, então tá bom. Mas acho que entre ser candidata a sua sobrinha e a Mohini ser candidata a minha sogra, prefiro ficar com a segunda opção…”
Ri litros.
Naquele mesmo instante já liguei pra Mohini e perguntei-lhe dessa disponibilidade. Tudo que ouvi do outro lado da linha foi:
“OI???”
(Nota: para quem não conhece, esse “oi” dela é um negócio meio que atordoado e definitivo, quando a pessoa parece querer ganhar tempo para uma resposta, mas, na realidade, é que o cérebro travou e ainda vai levar alguns momentos para voltar a pegar no tranco…)
Talvez vocês não estejam entendendo a graça disso tudo, não é mesmo? Bem, por mais que eu me esforce na escrita, não tem jeito: uma imagem vale mais que mil palavras. Confiram por vocês mesmo uma foto com o filhote da Mohini, um garotinho de tenros dezoito aninhos e raspando nos dois metros de altura…
É… Acho que esse menino ainda vai dar trabalho…
Aliás, ambos! 🙂