– E então, galera o que é que vocês acham?
E lá estava o fanfarrão, gente boa à toda prova, em sua sala, com a turma do trabalho, num animado proseio. Uma roda de uns quatro ou cinco.
– Mas, como assim? Outra, cara?
– Ah, gente, nem vem! Tá, tá certo que eu já tenho uma tatuagem, mas tô pensando em fazer outra, aqui assim, mais pra cima no ombro.
– Pô, até que ele tem razão, acho que vai ficar da hora.
– Aí, tão vendo. Escutem esse rapaz que ele sabe o que fala! Obrigado, viu, meu querido!
– Já eu vejo com reservas… Pode até ser que fique bacana, mas tem que achar um desenho bem legal.
– E você acha que eu já não tenho umas ideias em mente? Ichi! E você, Ma? Tá aí, com a cabecinha longe… Que é que você acha?
– Oi?
– Tatoo, sua linda. Que é que você acha de tatoo?
– Ah, eu gosto. Acho muito legal. Um bichinho bem bonitinho – não foi ele o símbolo da Copa?
(…)
Depois disso o clima na sala ficou insustentável. Após os 17 minutos de risadas até as lágrimas, resolveram que o negócio era voltar ao trabalho, pois não tinham mais como retomar aquela conversa…
Emenda à Inicial: Ainda conseguiram chegar à conclusão que nosso outro amigo do grupo, mestre zen em tiradas ingênuas e fora de hora, inadvertidamente baixou no corpo da moça quando ela foi responder. Desde então ficou, dali pra sempre, criada uma nova hashtag: #aponísticas…