Gente, dia desses fui até o Rio de Janeiro, Capital, para distribuir uma ação no Fórum Central, grudado com o TJ. Sinceramente, já fui pra muito lugar, mas nunca na minha vida vi uma concentração tão grande de advogado por metro quadrado como lá…
Já na entrada, me senti num aeroporto, pois são três entradas distintas: uma para funcionários, e duas para os demais mortais, sendo que destas uma somente para quem estiver portando pastas ou bolsas. Por quê? Detector de metais, ora… Com direito a esteira e raio-x em tempo real – aliás, é divertido dar uma olhada pelos monitores na quantidade de coisas que o povo leva dentro de uma bolsa!
De resto, guardadas as devidas proporções, todo o resto é como nos fóruns comuns. Guardadas as devidas proporções porque tudo aquilo é MUITO grande. De imediato lembrei-me de uma estória do Asterix, “Os Doze Trabalhos” se não me falha a memória, onde uma das tarefas “impossíveis” era conseguir um documento numa repartição pública. Mas com a habitual paciência e persistência, levei apenas a metade de um dia para conseguir recolher a guia e protocolar a Inicial.
Aliás, uma senhora de uma guia, pois, além das taxas habituais cobradas aqui no Estado de São Paulo existem outras, tendo me chamado a atenção dos 10% que vão para a CAARJ e que o percentual para distribuição é de 2% calculado sobre o valor da causa MAIS os honorários sucumbenciais indicados. Estranho para mim, pois a determinação final dessa verba é ato discricionário do juiz. Mas, fazer o quê? “Em Roma, como os Romanos”…
Encerrada a via sacra, e após mais algumas horas de estrada, fizemos uma parada obrigatória no recém-inaugurado bar do Melhado (o Zé Paulo, não o Luís). Chama-se “Azenda” e fica na altura do número 2222 da Andrômeda, aqui em São José dos Campos. Além de encontrar praticamente todos os tipos de cerveja, inclusive a comemorada Serramar, preferida do Melhado (o Luís, não o Zé Paulo) é indispensável experimentar a batata suíça, exclusividade do Melhado (o filho do Zé Paulo, nenhum dos outros dois).