Balanço

No próximo dia 16 de janeiro vamos completar nossa quase maioridade, já totalizando 17 anos de escrevinhações na Internet (confira aqui). Porém este blog, neste formato, somente veio a surgir lá pelos idos de 2004, ainda no formato de HTML, antes do WordPress (falei disso aqui). E somente no final de 2006 é que inscrevi este endereço no ClustrMaps, um serviço gratuito que serve para monitorar os acessos de forma a contabilizar o número de visitas.

Estive dando uma olhada nesses números e cheguei à conclusão que preciso me dedicar mais a este nosso cantinho virtual… Ou seja, preciso largar mão de me afundar na resposta fácil das redes sociais (em especial o Facebook) e voltar a escrever “de verdade”!

Acompanhem a evolução:

Neste ponto temos uma curiosidade: em vez de fazer um “fechamento” anual, o serviço contabilizou dois anos completos em sequência. Não me lembro se foi por causa de algum tipo de atualização ou algo similar, mas, ainda assim, os números são interessantes, principalmente se considerarmos que coincidem com a minha fase mais produtiva em termos de criação de textos…

E, em seguida, voltamos às totalizações anuais, com números que, sinceramente, jamais esperei obter.

Bem, de outubro de 2014 pra cá, como fui extremamente inconstante – inclusive, por mais de uma vez, apagando completamente o blog e desativando os serviços vinculados – esse número a seguir não tá lá muito certo (ainda que a diferença seja pouca), mesmo se considerarmos que diz respeito somente ao finalzinho do ano passado. Entretanto optei por mostrar aqui o mapa completo que é disponibilizado, mais a título de curiosidade que de praticidade…

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Mas para ficarmos num número mais próximo do real, eis as estatísticas colhidas pelo próprio WordPress:

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Mesmo assim vemos um claro declínio no número de acessos. E não há nenhuma coincidência se compararmos esses números com a minha mais profunda apatia em escrever novos textos. Fui deixando de lado, me acostumando a tiradas rápidas, ficando com preguiça de escrever e, pior, até mesmo de pensar em escrever e eis aí o resultado: ainda que, no total do último ano e pouco, a quantidade seja considerável, resta evidente que o número de acessos por mês caiu pra menos de um terço no último ano.

Não que isso seja realmente importante pra mim. Nunca tive nenhuma intenção de “monetizar” este endereço virtual – daí o motivo de vocês jamais encontrarem banners, propagandas, janelas pop-ups nem nada desse lixo virtual que só serve pra encher o saco quando visitamos algum site ou blog. Este nosso cantinho é muito bem limpinho, obrigado, sim senhor…

Mas, com tudo isso, uma vez constatado o óbvio, não vou fazer nenhuma promessa de que em 2015 vou tentar escrever mais.

Eu simplesmente VOU escrever mais.

Me aguardem!

😉

Action Movie Kid

Preparar...

Vamos combinar? Qual pai – vá lá, e, também, mãe – nunca entrou na “onda” de seus filhos e encarou a brincadeira de participar da fantasia deles? Aliás, não precisa ser só filho ou filha não! Sobrinhos, filhos de amigos, priminhos mais novos, e, até, netos – ou, no meu caso, sobrinhas-netas…

Força!

Desconheço as brincadeiras das meninas – se bem que tenho amigas que foram (ou são) mais moleques que muito moleque por aí… Mas, com meus três filhos (ao menos quando eram menores), a viagem sempre estava em inventar o improvável, participar do impossível. Ninguém podia descer do sofá porque o tapete era um mar de lava, o meio-fio da calçada era a borda de um penhasco, o cachorro que pulava era um dragão em ataque – e por aí vai…

Perdi...

E, nesse sentido, descobri a figurinha de Daniel Hashimoto. Um sujeito que trabalha como animador de efeitos especiais para a DreamWorks em Los Angeles. Ele já participou na produção dos filmes mais incríveis da atualidade. E ele resolveu explorar a imaginacão do filho e construiu efeitos especiais em cima de situações normais do dia a dia. Ele simplesmente filma o filho nas suas brincadeiras e depois usa efeitos especiais para fazer que tudo aquilo que o filho estava imaginando pareça verdade – como nos filmes. O efeito é simplesmente incrível!

 
Junte a imaginação de uma criança com o talento de um pai e você vai ver o que dá! Aliás, não tema, pois, no final o mocinho sempre vence!

 
Particularmente gostei mais do segundo… Mais elaborado e com participação do pai. Em especial o destaque vai para o sabre de luz sendo arrastado pelo chão!

É, meus amigos, mas o tempo passa, as crianças crescem e as brincadeiras mudam. E a gente também. Ficamos mais sérios, mais taciturnos, mais “cheios de obrigações” e as nossas crianças – que crianças? – agora já são praticamente adolescentes. Ou “aborrecentes”, como diria a Dona Patroa…

Num mundo cheio de games, celulares, tablets, computadores e o escambau, cada vez mais vai ficando pra trás aquela boa e velha brincadeira fantasiosa que tínhamos com nossos filhos. Carrinho ou casinha, não importa. A cumplicidade ainda existe – pois foi forjada em aventuras inúmeras das quais participamos num virtual mundo paralelo – mas a magia meio que evanesceu…

Então, caríssimos, aproveitando este Dia das Crianças que se aproxima, fica a dica: não deixe – jamais – esse mundo de fantasias se perder. Não importa qual a idade de seus filhos ou quão “rídiculo” isso possa parecer aos olhos d’outrem. Você é o pai que é herói. Você é a mãe que é heroína. E seus filhos sempre serão seus filhos, não importa a idade que tenham.

A magia – a alegria! – deve sempre perdurar…

Não basta ser pai... Tem que participar!

Qual é o seu “padrão de beleza”?…

Invariavelmente as imagens que vemos em revistas – principalmente as femininas (ok, masculinas também…) – são manipuladas pelo Photoshop.

A ironia da vez veio por intermédio da cantora Boogie, mocinha nascida em Budapeste (quem nasce lá é o quê?) cujo verdadeiro nome é facílimo: Csemer Boglárka. Fale isso em voz alta bem rápido três vezes, quero ver!

Mas, enfim, o clip da canção Noveau Parfum, além de mostrar toda a transformação photoshopeada enquanto ela canta, também é forte em sua ironia, pois o refrão – num apaixonado francês – diz mais ou menos o seguinte: “Não sou um produto… Eles não podem mudar o que sou.”

Legal, não?

Então confiram o vídeo: