Justiça transforma caça-níqueis apreendidos em Internet grátis

Desse outro:

O Poder Judiciário de Tatuí resolveu dar um fim mais nobre às máquinas de caça-níqueis apreendidas pela polícia. O projeto “Terminal de Consultas”, idealizado pelo juiz Marcelo Nalesso Salmaso, responsável pelo Juizado Especial Cível e Criminal da comarca, em parceria com a Fatec, reaproveita as máquinas, que, a princípio, seriam destruídas.

O objetivo do projeto é utilizar as peças dos caça-níqueis para a construção de terminais de consulta em vários pontos da cidade, como escolas, hospitais, delegacias e no próprio fórum, disponibilizando acesso gratuito à Internet para toda a população.

Além de oferecer o serviço à população, as peças retiradas dos equipamentos vão ser utilizadas pelos alunos da Fatec em seus trabalhos de conclusão de curso, os chamados “TCC´s”. Com os equipamentos apreendidos, os estudantes desenvolvem os mais diversos projetos, como a “chocadeira de ovos”, criada por três alunos da instituição, que tem capacidade para chocar 120 ovos e foi totalmente construída com peças retiradas dos caça-níqueis.

Desta forma, as máquinas apreendidas, que seriam destruídas, passam a ter uma função social, transferindo para a população um benefício, que, não fosse a intervenção do Poder Judiciário, na figura do magistrado, jamais seria possível.

O juiz Marcelo Nalesso Salmaso esclarece, ainda, que a Fatec de Tatuí está disposta a receber máquinas apreendidas em outras comarcas, disponibilizando, inclusive, transporte para buscá-las.

TJ vai destruir parte de seu acervo histórico

>Daqui:

O Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) quer se desfazer de parte dos 70 milhões de processos e documentos, alguns arquivados desde o século 18. De tão grande, o acervo consome hoje R$ 2,6 milhões por mês do orçamento do Judiciário. Embora pareça simples, o descarte exige cautelas jurídicas, políticas e, claro, históricas. A primeira tentativa de destruição, feita na década de 1990, foi suspensa pelo Supremo Tribunal Federal (STF) depois que a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) se insurgiu contra a medida. A alegação era de que se colocava em risco a memória do Judiciário paulista.

“Na ocasião, usaram um voto do ministro Aliomar Baleeiro, que defendia a construção de quantos prédios fossem necessários para se preservar a história do tribunal”, lembra o juiz Paulo Sérgio Galizia, responsável pelo programa de gestão de documentos na gestão do ex-presidente do TJ-SP Roberto Vallim Bellocchi (2008-2009). “Essa lógica é impensável nos dias de hoje.” Antes de terceirizar o serviço de arquivamento, feito em 2004, o tribunal chegou a ter mais de 30 prédios ocupados só por papéis.

Se de um lado a terceirização resolveu o problema de espaço, de outro gerou custos. Com os R$ 2,6 milhões gastos por mês com o arquivo, o tribunal conseguiria, por exemplo, pagar quatro meses de aluguel do antigo Hotel Hilton, no centro de São Paulo, que abrigará gabinetes de desembargadores.

Preocupado com esse quadro, Bellocchi determinou à Secretaria da Primeira Instância, órgão de assessoramento interno, que elaborasse um cuidadoso estudo para viabilizar a destruição dos volumes. O primeiro alento veio com a descoberta de um dispositivo legal que já autorizava a Justiça federal a se desfazer de seus processos. Além disso, a lei de digitalização dos processos, de 2004, também previa o descarte.

A primeira providência do TJ-SP foi criar uma tabela de temporalidade, observando os prazo de prescrição, precaução e a necessidade de guarda permanente – caso das ações penais. “Os processos que têm valor histórico fogem dessa tabela e, assim como vinha sendo feito, serão digitalizados”, afirma Galizia. O tribunal firmou convênio com o Arquivo do Estado, que indicará 20 estagiários de História para auxiliar na classificação do material. A OAB, que no passado questionou na Justiça o descarte, agora foi chamada para opinar sobre o futuro do acervo. A ideia é que, antes da destruição, as partes ou seus herdeiros tenham 30 dias para retirar os volumes.

Nos próximos meses, o provimento que estabelece as normas e os procedimentos para descarte será submetido ao Conselho Superior da Magistratura. A expectativa é de que a primeira destruição ocorra até agosto e, no médio prazo, leve a economia de 70% no valor gasto com o arquivamento.

Sem medo do futuro

Hamilton Ribeiro Mota
(Original no Site do PT-SP)

Chega a ser triste, lamentável, assistirmos à postura – ou falta de – que a oposição assume neste início de ano, e que prenuncia a inquietação e o desespero que, infelizmente, deverão pautar as discussões em torno das eleições de outubro. O mais recente exemplo, e bastante revelador, veio por parte do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, no jornal O Estado de S. Paulo, no último domingo.

Sob o título “Sem medo do passado”, FHC ofusca sua própria trajetória e comete um artigo em que as falácias se multiplicam e evidenciam como, numa situação de desespero, o discurso trai a si mesmo e as argumentações não se sustentam. Nesse sentido, menospreza a inteligência do leitor – “estratégia” que, em um cenário pré-eleitoral, subestimar o (e)leitor pode ser sinônimo de suicídio.

Até mesmo em termos de estilo FHC parece se distanciar do “príncipe dos sociólogos”. O título facilmente pode ser interpretado como nostalgicamente ingênuo, um pretenso pedido para que voltemos aos tempos neoliberais pré-Lula – mas o próprio FHC, quase contraditoriamente, conclui que “eleições não se ganham no retrovisor”. Sim, sua constatação pode bem ser rebatida com o contrário: “Sem medo do futuro”.

FHC acusa o presidente Lula de “inventar inimigos e enunciar inverdades”, mas incorre ele mesmo em invenções e inverdades. Com uma diferença básica: se Lula é movido pelo fato de passar por “momentos de euforia”, FHC o faz movido por “momentos de desespero”, para dizer o mínimo. Outros trechos poderiam ser igualmente usados em referência ao ex-presidente tucano: ele “lamenta que Lula se deixe contaminar por impulsos tão toscos e perigosos” – ora, FHC, lamentamos também que o senhor se deixe levar por impulsos tão toscos e perigosos. E, se Lula “possui méritos de sobra para defender a candidatura que queira”, FHC também possui “méritos de sobra”, legítimos e nada desprezíveis.

Como a ministra Dilma Rousseff já afirmou, não se trata de ignorar realizações do governo FHC, ou se apropriar delas. E Dilma faz o que o ex-presidente pede (mas que ele mesmo omite): “contextualizar” informações: “sem sombra de dúvida, houve passos no governo anterior. Não estou desmerecendo ninguém; estou dizendo que nosso caminho é melhor”, diz a ministra.

Talvez o que fique mais patente é a dificuldade de FHC em reconhecer como, com Lula, o governo tenha mudado o papel do Estado. No auge da crise mundial, no ano passado, o Brasil conseguiu minimizar os efeitos incentivando o consumo – na contramão de todos os prognósticos, os bancos públicos tiveram uma ação fundamental, liberando empréstimos quando os bancos comerciais e o crédito internacional refreavam cada centavo.

E o mais doloroso para FHC, o que possivelmente tenha lhe rendido noites sem sono, foi ver a nata do capitalismo conferir a Lula o “Prêmio Estadista Global”, em pleno Fórum Econômico Mundial, em Davos (Suíça). É a primeira vez que este prêmio é entregue, nas 40 edições do fórum. Lula não pôde receber o prêmio, mas o presidente-executivo do Fórum Econômico, Klaus Schwab, resumiu: “o presidente do Brasil demonstrou um verdadeiro comprometimento com todos os setores da sociedade. O presidente Lula é um modelo a ser seguido pela liderança global”.

Se a imagem de Lula em âmbito mundial é mais do que evidente e positiva, ela reflete o sentimento de aprovação do povo brasileiro. Mesmo a contragosto, e mesmo para uma significativa parcela da população, a aprovação ao governo Lula é recorde, e um fato bastante indigesto – para dizer o mínimo – aos tucanos e democratas. Quase constrangidos, são obrigados a reconhecer que “nunca antes, na história deste país”, um presidente brasileiro alcançou tanto sucesso no exterior e tanta aprovação “em casa” – mais de 80%.

Para completar, FHC vê seu principal reduto no “olho do furacão”: violência crescente no estado de São Paulo, mais de 40 dias de chuvas ininterruptas, bairros alagados na capital e com riscos iminentes de epidemias. Nesta segunda-feira, o governador Serra e o prefeito Kassab perdem o prumo e põem a polícia, com direito a gás pimenta, para reprimir com violência uma manifestação pacífica dos moradores alagados. Some-se, portanto, ao desespero diante da crescente aparição de Dilma no cenário eleitoral, o desespero de medidas absolutamente antidemocráticas, e os resultados drásticos da falta de políticas públicas eficientes.

FHC tem espaço garantido nos principais veículos de comunicação. É de se lamentar, no entanto, que a retórica, por mais elaborada que seja (virtude, aliás, que já foi mais bem exercida pelo ex-presidente), não se sustente. Ou apenas culmina em constatações como “o eleitor vota em quem confia e lhe abre um horizonte de esperanças”, para, inexplicavelmente, arrematar com um adversativo “mas”: “se o o lulismo quiser comparar, sem mentir e sem descontextualizar, a briga é boa”. De nossa parte, trocaríamos o “mas” por “e” – mas é sintomática a opção feita pelo ex-presidente. Desespero somado à vaidade é uma mescla explosiva, e a maior vítima é o senso crítico.

Hamilton Ribeiro Mota (PT) é prefeito de Jacareí (SP)

Entrevista de Bill Watterson (Calvin & Hobbes)

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Direto do Depósito do Calvin:

Não é novidade que Bill Watterson é um cara recluso, averso a entrevistas. Desde que a tirinha acabou em 31 de dezembro de 1995, dá pra contar nos dedos as entrevistas que ele deu, sendo a última dada em 2005, quando respondeu algumas perguntas de fãs. Felizmente, o repórter John Campanelli do jornal Cleveland Plain Dealer conseguiu uma entrevista via e-mail com ele, e é esta que você pode conferir na íntegra abaixo.

Repórter: Com quase 15 anos de separação e reflexão o que você acha que “Calvin & Haroldo” têm que foram além de apenas capturar a atenção dos leitores, mas sim, conquistaram o coração deles?

Watterson: A única parte que eu entendo é o que entrou na tirinha. O que os leitores tiram dela cabe a eles. Uma vez que a tirinha é publicada, os leitores transportam suas próprias experiências pra ela, e o trabalho cria vida própria. Cada um responde de maneira diferente a diferentes partes.

Eu apenas tentei escrever honestamente, e eu apenas tentei tornar esse mundinho divertido para eles verem, então as pessoas poderiam arranjar um tempo para lê-lo. A minha preocupação era essa. Você mistura um monte de ingredientes, e de vez em quando a química acontece. Eu não sei explicar porque a tira deu tão certo, e não acredito que conseguiria fazer de novo. Um monte de coisas tem que dar certo ao mesmo tempo.

Repórter: O que você acha do legado da sua tirinha?

Watterson: Bem, não é um assunto que me mantém acordado à noite. Os leitores sempre decidirão se um trabalho é expressivo e relevante pra eles, e eu consigo viver com qualquer que seja a conclusão que eles tirem. Mais uma vez, minha parte praticamente acaba quando a tinta seca.

Repórter: Leitores se afeiçoam aos seus personagens, então é compreensível o luto em que ficaram – e que ainda estão – quando a tirinha acabou. O que você gostaria de dizer a eles?

Watterson: Isto não é tão difícil de entender como as pessoas julgam. Ao final de 10 anos, eu disse praticamente tudo o que eu tinha para dizer.

Sempre é melhor deixar a festa mais cedo. Se eu tivesse ido junto com a popularidade das tiras e me repetir por mais cinco, 10 ou 20 anos, o povo que agora está de “luto” para “Calvin e Haroldo” estaria me desejando a morte e aos malditos jornais repetindo tirinhas antigas como a minha ao invés de mostrar novos e melhores talentos. E eu teria que concordar com eles.

Acho que um das razões de “Calvin & Haroldo” ainda ter audiência é por não ter seguido com eles até se esgotarem.

Eu nunca lamentei ter parado quando parei.

Repórter: Por seu trabalho ter tocado tanta gente, os fãs sentem uma conexão com você, ele querem saber mais sobre você. Eles querem mais trabalhos seus, mais Calvin, outra tira, qualquer coisa. É como uma relação entre estrela do rock e fã. Devido a sua aversão a atenção, como você lida com isso hoje em dia? E como você lida com isso sabendo que vai te acompanhar pelo resto da vida?

Watterson: Ah! A vida de um cartunista de jornal – como sinto falta das fãs, das drogas e dos quartos de hotel imundos!

Mas, depois dos meus dias de “estrela do rock”, a atenção do público diminuiu bastante. Em tempos de Cultura Pop os anos 90 foi há séculos atrás. Há ocasionais momentos de estranheza, mas na maior parte do tempo eu apenas sigo minha vida calma e tento fazer o melhor para ignorar o resto. Tenho orgulho da tira, sou imensamente grato pelo sucesso, e me sinto verdadeiramente lisonjeado pelas pessoas ainda a lerem, mas eu escrevi “Calvin e Haroldo” quando tinha meus 30 e hoje estou a milhas deles.

Um trabalho artístico pode ficar congelado no tempo, mas eu tropecei pelos anos como qualquer um. Eu acho que os grandes fãs entendem isso, e estão dispostos a me dar algum espaço para seguir com minha vida.

Repórter: Quando os Correios dos EUA lançarem um selo de Calvin, quanto tempo você vai levar para mandar uma carta com ele no envelope?

Watterson: Imediatamente. Vou subir na minha carruagem e encaminhar um cheque para minha assinatura do jornal.

Repórter: Como você quer que as pessoas se lembrem do menino de 6 anos e seu tigre?

Watterson: Eu voto em: “Calvin & Haroldo, a Oitava Maravilha do Mundo”

Agradecimento especial ao Osni Passos do Blog de um Não-Blogueiro que indicou a entrevista.

Usuários do MS-Office 2003 perdem acesso aos próprios documentos

Confesso que também ri bastante… A notícia veio daqui.

Li uma notícia há alguns minutos, e consegui parar de rir só agora, para vir aqui escrever este texto…

Sempre alerto em minhas palestras, que a utilização de formatos proprietários de documentos podem levar a humanidade a perder de vez suas informações, além de permitir “modelos de negócios” um tanto quanto questionáveis (como pague-para-ler seu próprio documento).

É evidente que muita gente deve ter levado isso como um exagero da minha parte, mas a prova de que eu tinha razão chegou na semana passada.

De acordo com este artigo, confirmado por este comunicado, aparentemente da própria Microsoft (TechNet),  desde o dia 11 de Dezembro os usuários do Office 2003 perderam acesso a seus próprios documentos que foram gravados com recursos de proteção de direitos…

Em outras palavras, as informações ali armazenadas estão, por enquanto, perdidas!

Para quem não quer correr este risco, recomendo a utilização de ODF com uma suíte de escritório em Software Livre, como o BrOffice.org. Para os demais, sugiro começar a pular desde já, para ver se São Longuinho os ajuda depois a encontrar as informações perdidas.

Spam: Comitê Gestor determina o bloqueio da porta 25

Sim, o CGI.br determinou que, a partir de 05/01/2010 (hoje) seja bloqueada a porta 25 (SMTP) do computador. Isso significa a reconfiguração de seus gerenciadores de e-mail, ok? Direto lá do BR-Linux:

Segundo a cobertura no UOL Notícias, o Comitê Gestor da Internet no Brasil está divulgando que espera reduzir o tráfego de spam em até 90%. Para isso, empresas como Telefônica, Oi e Net vão atender à determinação de bloquear os dados transmitidos pela porta 25.

Enviado por Alexandro Silva (alexoslabsΘgmail·com):

“Para evitar a disseminação de spam, o Comite Gestor da Internet no Brasil (CGI.br) determinou o bloqueio do “local” por onde grande parte dos e-mail falsos são enviados, a porta 25 de seu computador. O bloqueio ocorre no dia 5 de janeiro de 2010. Se você usa programas de gerenciamento de e-mails —como o Outlook, Thunderbird ou Mail— para não ficar impedido de mandar mensagens, a porta de envio deve ser trocada de 25 para 587. Usuários apenas de webmail não serão impactados.

“Com a implementação das recomendações, será mais difícil para que computadores zumbis sejam utilizados para o envio de spam, pois além de necessitar de um usuário e senha para utilizar o serviço de e-mail, ele ainda deverá burlar os possíveis controles antispam existentes no serviço mencionado”, diz Nelson Novaes, gerente de segurança do UOL.

A medida não é nova, órgãos internacionais aconselham o bloqueio da porta 25 desde 1998, mas apenas em 2005, provedores e operadoras de todo o mundo começaram a adotá-la em massa. O UOL oferece o acesso pela porta 587 desde 2004. Leia mais em UOL-Noticias” [referência: blog.alexos.com.br]

Para que publicar na Web?

E, para começar bem o ano, vamos definir aqui o porquê da existência não só deste blog, como a de muitos copoanheiros perdidos por aí. Trata-se de uma análise muito lúcida e objetiva que nos remete ao fato de que estamos aqui simplesmente para o “estabelecimento de conexões com gente interessante”. E deixemos as métricas e paradigmas da velha mídia para aqueles que nada mais vêem senão cifrões a frente de seus olhos…

Mais uma vez recortado-e-colado na íntegra lá do Boteco Escola:

Em post recente comento um texto de Bonnie Nardi sobre comunicção na Web. No escrito, a autora enfatiza que a meta principal da comunicação (na e fora da Internet) é o estabelecimento de conexões com gente interessante. Ela ressalta aspectos sociais e afetivos da comunicação. Ela mostra que publicar na Web deve ser um ato de construir redes de comunicação, em vez de ser uma iniciativa para poluir os mares da Internet com mais lixo informativo. A perspectiva proposta por Nardi parece ter algum parentesco com a opinião de Stephen Downes. Esse famoso cientista e blogueiro escreve:

Tweetmeme não funciona realmente para mim porque não há em meu blog nada para ser contabilizado pelo  Tweetmeme. Para mim não se trata de formar uma vasta audiência, mas de estabelecer conexões. Assim, meu blog pode ‘sobreviver’ sem o Twitter porque não há uma entidade particular que precise de ‘sobreviver’  (é como se me perguntassem: “seu e-mail poderia sobreviver sem o Twitter?” – o que é, no frigir dos ovos, um questão sem sentido). As pessoas que se preocupam com o  tamanho da audiência, com o impacto via Tweetmeme,  ou com métricas similares baseadas em adesão massiva, estão trabalhando com um paradigma da velha mídia, voltado para broadcasting em vez de network. Elas vêem sua influência como algo que possa ser medido por eco ou repetição- coisas como retweets, por exemplo – em vez de desempenhos por meio de participação em coisas que são genuinamente maiores (e mais importantes) que elas mesmas.

Minha tradução não ficou grande coisa, mas dá para passar o que Downes quer dizer. Para os anglofalantes que queiram ver o original, basta um clic aqui.