O que é alegria?
Ainda que momentânea e (tomara que não) passageira?
É você acordar de manhã, pegar seu bom e velho cinto – companheiro de anos – e ter que fazer mais um furo, pois você já emagreceu de tal forma que ele ficou frouxo, frouxo…
😀
O que é alegria?
Ainda que momentânea e (tomara que não) passageira?
É você acordar de manhã, pegar seu bom e velho cinto – companheiro de anos – e ter que fazer mais um furo, pois você já emagreceu de tal forma que ele ficou frouxo, frouxo…
😀
Olhos fundos e pesados, uma dorzinha de cabeça latente que teima em não passar, um pouco de coriza, muita, mas muita, tosse – isso tudo e mais um cansaço generalizado pelo corpo.
Tô me sentindo pra lá de péssimo.
É de espanar!
De fato, uma boa gripe acaba com a gente…
O fim-de-semana foi conturbado, mas divertido. Juntamos o que foi possível da família para comemorar o aniversário do “Seo” Bento, vulgo meu pai, primogênito de doze, que fez nada mais nada menos que sete-ponto-zero. Mas com um corpinho de sessenta. E uma cabeça de cinquenta. Fora a língua afiada de quarenta…
E hoje, quem diria? Comemoro também meu próprio aniversário. Três-ponto-oito. Mas com um corpinho de três-ponto-oito mesmo… O cabelo grisalho já dá um certo charme de maturidade (que um dia, quem sabe, ainda terei) e, ainda que não tenha ficado mais inteligente… bem, é como diz aquele velho ditado: “O diabo não é sábio porque é diabo. É sábio porque é velho.” E haja sabedoria!
Já vi dias mais felizes, por certo. Assim como mais tristes, também. O de hoje foi pontuado por uma enxurrada de ligações, e-mails, torpedos e cumprimentos orkutísticos, inclusive de gente que há muito, mas há muito tempo mesmo eu não via.
É muito bom se sentir querido.
E nos últimos dias reencontrei não só amigos mas também parentes adoráveis, que, com seu carinho, fizeram que a distância de muitos anos desde nossa última conversa fosse reduzida como se tivesse sido um bate-papo do dia anterior. E isso também foi muito bom.
Quiçá os próximos anos também sejam assim.
O peso do mundo ainda paira nas costas, mas o coro de vozes de todos esses amigos e parentes demonstra que é possível compartilhar até mesmo esse fardo.
E você, que está lendo esses devaneios de um velho fóssil como eu, quer seja um leitor voluntário ou involuntário, arremessado aqui por algum link obscuro, meu muito obrigado. Ainda que eu jamais venha a saber que algum dia tenha lido estas parcas linhas, é a necessidade de falar, de colocar pra fora, de dividir com você o pouco de experiência que tenho, é tudo isso e muito mais, que me faz continuar com essas garatujas…
De fato, tempus est optimus judex rerum omnium!
E tenho dito!
Pois é. Não é que funciona mesmo essa tal de “Dieta do Carboidrato”?
Particularmente nunca fiz dieta na minha vida. Tá, uma vez eu QUASE fiz. Tinham uns tais de triglicérides um tanto quanto zoneados no meu organismo, o que também estavam deixando o colesterol meio cabreiro. Aí eu recebi do doutor (não se enganem, era um cardiologista) uma dieta para seguir à risca pra colocar ordem na casa.
Fui até onde deu. O perrengue é que nada podia. Tudo era proibido. E entre ficar comendo talos de folhas de alface (não me lembro bem, acho que isso podia – mas não tenho certeza) ou voltar à minha sanidade mental, fiquei com a segunda opção. Já comentei sobre isso lá no antigo site, bem aqui, em 18/JAN/2006. Era a validação, na prática, de uma das Leis Garfieldianas – “uma dieta é feita de insossos”.
Mas acabei de comprovar empiricamente que essa Lei pode ser quebrada.
Essa “Dieta do Carboidrato” – assim mesmo, com letras maiúsculas em sinal de respeito – consiste em suprimir drasticamente a cota de carboidratos de seu organismo, forçando-o a consumir as reservas. Não me perguntem como funciona, se quiserem informações detalhadas procurem uma nutricionista ou na Internet – o que for mais barato… Nessa Dieta também existem várias proibições (mas nada muito drástico) – dentre elas a cerveja.
Mas, vejam só, taurino como sou resolvi que a quantidade de eventuais carboidratos cervejerianos deveriam ser insuficientes para afetar a dieta. E EU ESTAVA CERTO!!!
É lógico que não estamos falando daquelas tardes inteiras regadas a cerveja num churrasco, mas sim de uma ou outra eventual cervejota pra aliviar a tensão do dia a dia. Questão medicinal, até.
O único porém para quem se aventurar nessa Dieta é que ela demanda de, basicamente, duas coisas: força de vontade – para não cair em tentação, e um posterior autocontrole – para não encher a pança com tudo que venha a frente após chegar ao peso desejado.
E o peso desejado, no meu caso, é justamente aquele que permita jamais voltar a ocorrer algo como o que aconteceu com minha cama, como eu disse antes, bem aqui.
Ah, a propósito – e especialmente para você, meu amigo Paulo – vale informar que até o momento já perdi um pouco mais de meia arroba…
Às vezes não tem jeito. Velhos fósseis como eu ficam com alguma música martelando na cabeça e que ninguém mais NO MUNDO conhece…
São lembranças de músicas, cheiros, lugares e outras mais que às vezes nos inundam a memória e meio que nos transportam para outras épocas e outras situações. Na maior parte das vezes, pelo menos dez anos separam a realidade da fantasia. Às vezes um pouco mais, às vezes um pouco menos.
Hoje, por exemplo, uma das que me assaltaram de pronto veio lá dos profícuos anos oitenta. O nome do conjunto? “Sempre Livre”. A música? Uma baladinha gostosa e descompromissada chamada “Esse seu jeito sexy de ser”…
Como, por Javé, eu consigo fazer dessas coisas? Como é que esta besta que vos escreve tem o dom de só levar na cabeça? Como pude ser tão absurdamente ingênuo de sequer ter consultado o calendário? Acabamos de passar pela única festança anual onde é possível comer montanhas de chocolate sem culpa, e o Jamanta aqui bem no meio de uma dieta maluca…