Fabricando tijolos – orgânicos!

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Roubartilhado lá da Revista Galileu:

Dupla cria composto para usar resíduos orgânicos como matéria-prima de tijolos

Imagine viver em um lar feito de lixo. Pode parecer estranho, mas uma técnica desenvolvida em Araraquara, interior de São Paulo, permite fabricar tijolos com resíduos orgânicos — sem cheiro ruim. Com o ingrediente inusitado e um composto químico misterioso, é possível usar menos areia e concreto do que o normal e baratear a produção do tijolo.

A ideia surgiu há dois anos, da cabeça do metalúrgico e sociólogo José Antônio Masoti, preocupado com o meio ambiente e o destino do lixo. “Todo mundo fala sobre a produção de adubo com resíduo orgânico. Pensei em usá-lo para algo mais útil.” A solução que encontrou, com o apoio do químico Marcelo Santos, foi misturar a lixarada com concreto. “Pode ser que mais coisas possam ser feitas a partir do pó do lixo, como asfalto, por exemplo.”

O projeto só é viável graças a um produto químico patenteado por Santos, batizado de JMX. Ele tem várias funções, como dar liga à mistura — sem isso, o “tijolo orgânico” fica quebradiço. Além disso, ela tem propriedades ecológicas, como impedir a proliferação de bactérias e tratar poluentes. “O composto permite que o metal presente no agrotóxico usado em uma folha de alface, por exemplo, seja tratado, sem deixar resquícios no tijolo”, diz o inventor.

Os tijolos estão em fase de testes e, de acordo com os inventores, os blocos aguentaram uma pressão superior à exigida pelo Inmetro no caso dos convencionais. Para o Instituto testá-los e aprovar sua comercialização, é necessário fabricar um lote de ao menos mil unidades e submeter 30 delas como amostra — até agora, eles só produzem cerca de 300 peças por “fornada”, numa usina caseira. Algumas prefeituras, no entanto, já estão de olho na invenção. As de Suzano e de Osasco, na grande São Paulo, já procuraram os inventores, interessadas na economia que a nova tecnologia pode gerar para a construção de casas populares.

Sessão nostalgia

Hoje pela manhã, num breve conversê com meu filhote mais velho, ele me contou sobre o sonho que teve… Não sei se por algum tipo de efeito do sempre presente Angry Birds, dizia respeito a envergar um bambu até o limite, colocá-lo na ponta e soltar, arremessando-o sabe-se lá pra onde!

O que fez este velho fóssil lembrar de um antigo comercial da TV (me segurei para não escrever “reclame”…), lá da primeira metade da década de noventa, o das simpáticas formiguinhas. Aliás, fez tanto sucesso na época que teve até sequência!

Alguém lembra?

 
Um detalhe: este segundo vídeo está com o som bem baixinho. Então aumente um pouquinho o volume de sua caixa de som. Vale a pena!

Fotosofando…

E o texto perfeito para acompanhar tão bela imagem surgiu somente no dia seguinte, parte final da crônica Instrumento da Alma, de autoria de Luciana Trinkel, que contou como começou a tocar seu violão, ainda lá em Minas, e como algo tão simples teve tanto efeito em sua vida…

De tudo, ao começar dizendo que toco instrumentos e contar a trajetória desses meus dons da musicalidade e da teimosia, digo que é mesmo uma delícia ouvir a música que se consegue produzir, mas acho que devo falar de algo bem mais incrível e, paradoxalmente, mais fácil: ser instrumento. Do bem, do Amor, da Paz, do Perdão. Deixar-se tocar por Deus, ser melodia de emoções reais.

Aplauso é legal, mesmo de meia-dúzia de pessoas, mas promover um sorriso ou enxugar a lágrima de alguém é infinitamente mais harmonioso. Ser do bem é ter o ritmo da alegria. Fazer o bem é dançar valsa em nuvens, ou, no meu caso, um bom samba na laje. Se você não toca nada, deixe-se tocar. Não precisamos ser barulho no mundo. Penso que tocar um instrumento é dar alma pra música e ser instrumento é fazê-la cantar. Sugiro, então buscarmos a melodia da vida para ser e o silêncio de ser pra viver.

O que sobra é plateia e multidão.