Star Wars Day

E por que, afinal de contas, hoje, quatro de maio, seria esse dia?

Pela mais famosa frase do cinema desde então:

“May the Force be with you.”

Ou seja, algo como “Que a Força esteja com você”.

Mas vejam a corruptela que arranjaram, possível somente na língua original: “May the fourth be with you”

Bem, na prática há quase quatro anos tivemos (eu, Dona Patroa e a Tropinha de Elite) um dia bem legal, regado a Star Wars – essa história está neste link aqui.

Mas em homenagem ao dia de hoje, seguem algumas “fotos complementares”…

No mais, Vida Longa e Prosperidade!

(Ops… Acho que isso é de outra série…)

😀

Emenda à Inicial: Durante o café da manhã, tentando explicar para a Dona Patroa o porquê de hoje ser o “Star Wars Day”, perguntei-lhe:

“Vamos lá, só pra você entender: qual é a frase mais recorrente em toda a história de Guerra nas Estrelas?”

Ela pensou um pouco e tascou essa:

“Hmm… Deixa eu ver… Ah, já sei! É aquela assim: Eu tenho a força!

E assim He-man, com convulsões, caiu de uma das torres de Grayskull…

Brabuleta nipônica

Borboletas

Quando depositamos muita confiança ou expectativas em uma pessoa, o risco de se decepcionar é grande.

As pessoas não estão neste mundo para satisfazer as nossas expectativas, assim como não estamos aqui, para satisfazer as dela.

Temos que nos bastar… nos bastar sempre e quando procuramos estar com alguém, temos que nos conscientizar de que estamos juntos porque gostamos, porque queremos e nos sentimos bem, nunca por precisar de alguém.

As pessoas não se precisam, elas se completam… não por serem metades, mas por serem inteiras, dispostas a dividir objetivos comuns, alegrias e vida.

Com o tempo, você vai percebendo que para ser feliz com a outra pessoa, você precisa em primeiro lugar, não precisar dela. Percebe também que aquela pessoa que você ama (ou acha que ama) e que não quer nada com você, definitivamente, não é o homem ou a mulher de sua vida.

Você aprende a gostar de você, a cuidar de você, e principalmente a gostar de quem gosta de você.

O segredo é não cuidar das borboletas e sim cuidar do jardim para que elas venham até você.

No final das contas, você vai achar não quem você estava procurando, mas quem estava procurando por você!

Mario Quintana

Níver

Dois de Maio.

Mais um aniversário chegou e esta velha coruja que vos tecla (continua) aqui, trazendo novidades que a ninguém interessa numa virtual tela que, em termos de comunicação, cada vez mais prima pelo mínimo.

Heh… Meio Yoda isso…

Mas, “e daí?”, perguntaria o incauto leitor. Ora, caro incauto, nas palavras da Wikipedia:

Aniversário é a repetição do dia e do mês em que se deu determinado acontecimento. Num sentido mais geral, refere-se à comemoração de periodicidade anual de qualquer evento importante, como o nascimento de alguém, a morte de uma personalidade, o fim de uma ditadura ou uma batalha.

É um evento comemorado por muitos tipos de cultura ao redor do mundo. Em vários países lusófonos, em aniversários de nascimento de uma pessoa, é comum que se faça uma festa e todos cantem ao aniversariante a canção “Parabéns a você”.

Em algumas culturas, o aniversário é comemorado 9 dias após a data de nascimento, o que traria mais sorte e felicidade no ano seguinte.

Bem, antes de mais nada, fiquemos com o dia de hoje mesmo…

No mesmo artigo aí de cima ainda é dito que, muito antigamente, o costume de comemorar o aniversário era um costume pagão. Suas origens encontram-se no domínio da mágica e da religião. Supostamente nesse dia o aniversariante estaria mais perto do mundo espiritual, de modo que as saudações natalícias tinham poder tanto para o mal quanto par ao bem. Uma vez que se vivia cercado por espíritos tanto bons quanto maus – no caso, as fadas (não as “fadinhas” de Disney, mas sim aquelas mais sinistras, do mundo de Faerie…) – , temendo que elas o prejudicassem de alguma forma, seus amigos e parentes vinham vê-lo, para que os votos de felicidade – e sua própria presença – trouxessem proteção contra eventuais perigos desconhecidos. Aliás, dar presentes era garantia de uma proteção ainda maior. E, mais: uma refeição em conjunto era capaz de fornecer uma proteção adicional, ajudando ainda a trazer as bênçãos dos espíritos bons! Assim, de um modo geral, a festa de aniversário natalício destinava-se, em suas origens, a proteger a pessoa do mal e garantir que tivesse um bom ano…

E, particularmente, parece-me que tenho tido um bom ano atrás do outro. Então, nesse sentido, sou grato pela proteção que tanto meus amigos quanto parentes (quando não ambos) têm me proporcionado no decorrer dessa minha (espero) longeva passagem! Verdade! O Cara Lá de Cima (e, cá entre nós: é alguém com quem intimamente costumo dialogar bastante) tem levado vocês a sério!

Visto o visto, mais uma vez externadas minhas estapafúrdias idéias e, para não perder o costume, tendo discorrido sobre coisas que ninguém mais sabe e tampouco se interessa, vamos pra parte que todos gostam (se não para ridicularizar, ao menos para relembrar): fotos de aniversários passados.

Ao menos as poucas que tenho.

O que me faz concluir que até cerca de uns vinte anos atrás, das duas uma: ou eu não comemorava meus aniversários ou eu não tinha máquina fotográfica. Opção “b”, provavelmente…

Mas vamos lá, pois a sequência de fotos é de tirar o fôlego.

Literalmente.

Já foram muitas velinhas…

Clique na imagem para ampliar!
1992
No aniversário de um ano de minha sobrinha Carol (23 de abril), provavelmente esta é a foto mais antiga que tenho comemorando um aniversário próximo de meu aniversário. Também é uma das pouquíssimas em que os três irmãos aparecem juntos: Eu, Anselmo e Adilson.

Clique na imagem para ampliar!
1994
Tenho certeza que essa foto foi em um churrasco na casa de meu pai. Bem, quase. A memória… Sabem como é… Essa foi a última configuração (antes da atual) do que chamávamos “A Família Trapo” (só os da velha guarda vão entender). Presentes à época: meus pais, seus filhos, noras e netos.

Clique na imagem para ampliar!
1997
Sem casa, sem casório, sem amigos (os antigos). Foi com os novos amigos que comemorei essa data.

Clique na imagem para ampliar!
1998
Já chegando, chegando, foi na casa em que hoje vivo, no Bosque dos Eucaliptos, que comemorei essa data…

Clique na imagem para ampliar!
1999
Foi nesse ano, num apartamentinho lá no Jardim América, e quando efetivamente entrei na casa dos “inta”, que comecei a ganhar o melhor dos presentes que alguém poderia me dar. A terça parte do presente completo. Dali a onze dias nasceria o Kevin, meu primeiro filho…

Clique na imagem para ampliar!
2000
Já essa foi na gigantesca casa do Jardim Portugal, numa festa surpresa (de verdade) arquitetada pela Dona Patroa…

Clique na imagem para ampliar!
2001
No casebre da Vila Maria, segundo a Dona Patroa “a pior casa em que já morei” (ela, não eu – pois já passei por outros perrengues piores…), fazendo um pique-pique fora de data!

Clique na imagem para ampliar!
2002
Na mesma casa anterior, com os amigos mais próximos e já com meu segundo filhote, Erik, provavelmente enroladinho no quarto…

Clique na imagem para ampliar!
2004
Já na atual casa, com o quase recém nascido Jean – meu terceiro filhote – passeando de colo em colo de quem estava por ali. Lembro-me que não tive dúvidas: coloquei as “visitas” pra pilotar a churrasqueira…

Clique na imagem para ampliar!
2005
Na casa de meus pais, com o tradicionalíssimo bolo feito pela Dona Bernardete, a senhora minha mãe!

Clique na imagem para ampliar!
2006
Por que mesmo eu estava de óculos?…

Clique na imagem para ampliar!
2007
Já precisando de ajuda para apagar as velinhas.

Clique na imagem para ampliar!
2008
Sempre com os filhotes por perto…

Clique na imagem para ampliar!
2009
Já que o negócio é “aproveitar”, aqui fizemos numa tirada só: eu, minha sobrinha Carol (a mesma lá da primeira foto) e meu pai, que é do dia 27 de abril. Sim, três gerações de taurinos. Não, a casa não pegou fogo.

As cores dos nomes

( Crônica publicada no jornal O Vale, de 28/04/2012 )

Neusa Trindade
Publicitária e Advogada

Eu estava no segundo ano primário, tinha oito anos e estudava no Externato Assis Pacheco, em São Paulo.

E os nomes tinham cores. Todos os que eu conhecia até a época.

Lourdes era verde bem escuro. Luiza era azul. Adolpho (com ph que era meu avô, que era antigo) era marrom. Atair, meu pai, era amarelo. Zélia, minha mãe, era vermelho. Neusa era amarelo. Nice, minha irmã, era um verde-claro azulado. Mercedes, a diretora da escola, era cinza. E assim vai.

Aí, um dia, entrou uma menina nova na escola, que se chamava Bárbara. E eu perguntei para uma colega Cândida (que era cinza clarinho):

– “Cândida, para você Bárbara é branco ou amarelo?”

Ela me olhou como se não entendesse…

E eu repeti – “Para você Bárbara é branco ou amarelo?”

E ela me olhava… Eu percebi que ia ter que explicar.

– “Cândida, cada nome tem uma cor, não é? E eu estou em dúvida com Bárbara, você também não sabe de que cor é?”

Ela me olhou bem séria. E ela disse que não sabia nada de cores nos nomes. Que os nomes não tinham cores. Que ela não via nada. E me olhou como se eu fosse doida… E ficou me olhando… E eu é que não entendia nada… Como ela não sabia das cores dos nomes? E nem me ajudava a decidir a cor de Bárbara!

Fiquei desconcertada… Como que os nomes não têm cores? Como que ela não sabia de nada? Será que só eu sabia disso? Fiquei pensando… Então não devia falar mais disso para ninguém, já que ninguém sabia do assunto.

E eu não falei mais com ninguém desse assunto, e meus nomes antigos continuaram coloridos, mas os novos não ganharam mais cor.

Que pena…

Esta crônica estava escrita há bastante tempo. E terminava aqui.

Estando em julho de 2009 numa sala de espera de um consultório médico, folheio uma revista Época e paro numa página com um rapaz tocando violão.

“Sinestesia”. Era uma matéria sobre sinestesia, que, fiquei sabendo, é uma condição especial em que os sistemas sensoriais de uma pessoa se interconectam entre si.

Nestes casos, por exemplo, uma pessoa pode ver cores quando ouve um som, ou sentir o gosto das palavras.

Mais uma informação: essa condição afeta, dizem, uma em cada 25 mil, e é encontrada mais nas mulheres que nos homens e em indivíduos canhotos! E eu tenho as duas características!

Descobri! Os nomes têm cores sim! A Cândida é que não via! E eu quero voltar a ver tudo colorido!

Que pena que não são todas as pessoas que têm a felicidade de ver as cores nos nomes! A vida ficaria mais colorida e certamente feliz!