Sim, gatos são extremamente rápidos!
O primeiro Natal…
… e o primeiro Ano Novo!
O primeiro pulôver.
A a primeira crítica ao pulôver!
Madrugadores…
Felino selvagem em busca de comida!
Me and my wine – Def Leppard
04:27
Neste final de semana comemoramos as 68 primaveras da Dona Bernardete (assim mesmo, com “R”, em homenagem ao meu avô Bernardo), também conhecida como “Senhora Minha Mãe”.
Pra variar assumi meu tradicional posto de piloto-de-churrasqueira-de-final-de-semana e até que consegui abastecer o povo presente…
Família reunida, conciliações e reconciliações, várias gerações em torno de uma motivação. As crianças de ontem são os adolescentes de hoje, assim como, por sua vez, os bebês de outrora são as crianças do presente.
Mas criança, criança mesmo (por enquanto) só tem a Ana Luiza, minha sobrinha-neta (pausa cômica para os engraçadinhos de plantão) que, do alto de seu ano e meio de idade, é a nova farra da casa.
Como? A gatinha da criançada?A Yuki? Continua sendo, também e a seu modo, a farra da casa. Mas com a Ana ninguém pode! Quando ela descobriu a Yuki, se encantou! Era um tal de “gatinho, gatinho” daqui pr’ali que a felinazinha perdeu até a noção de onde estava!
Só pra ter uma idéia: numa das pegadas ela abraçou a gatinha de ponta-cabeça, com o rabo serpenteando no próprio nariz e saiu em desabalada carreira quintal afora… Apesar dos veementes protestos miados pela Yuki, ainda assim a brincadeira continuou por um bom tempo… Eu e meu sobrinho bem que tentamos, mas não conseguimos tirar uma boa foto do furacãozinho sobre pernas…

Aliás, não tinha como não lembrar da Felícia e seu fissurado amor por animais (“eu vou te amar, te abraçar e te apertar até você ficar em pedacinhos”)…
E, até mesmo, como muito bem fui lembrado, do Pepe Le Pew, o eternamente apaixonado gambá…
Nosso estranho amor – Marina Lima e Caetano Veloso
04:25
A provável opinião de um magistrado, conforme registrado lá no Judex, Quo Vadis?, sob o título de “Ah, o pensar…“:
(Bem como minha resumida consideração ao final…)
Olha só:
Se penso logo existo, se eu deixar de pensar, deixo de existir?
Se eu ficar só contando processos para fazer planilhas, buscando bens para penhora on line, pesquisando bens em sites da Receita Federal, do Detran, preenchendo formulários e questionários, automaticamente, sem pensar, será que deixo de existir ou deixo apenas de ser?
Será que quando se decidiu que tudo isso devia ser feito pelo juiz, alguém pensou? Pensou que o dia tem apenas vinte e quatro horas e que algumas são usadas para dormir, comer, coisas frugais assim e que o tempo que seria usado para decidir e sentenciar acaba se perdendo com esses atos burocráticos?
Será que quem decidiu que a função do juiz limita-se a isso pensou antes de chegar a essa brilhante conclusão?
Ou será que estava tão ocupado preenchendo outras planilhas, analisando estatísticas, e criando metas que também deixou de ter tempo para pensar?
Será que a falta de pensar faz com que se perca a capacidade de pensar?
Será que o cérebro atrofia?
Será que naquele que eu já nem mesmo sei se pode ser chamado de Poder, vai sobrar algum ser pensante ou todos irão sumindo ao deixar de existir, perdidos na máquina burocrática, imersos em planilhas e estatísticas?
Eu pelo menos, já sei que nada sei. Tudo bem que só sei isso, mas para isso, pensei…![]()
IMHO: Até onde sei/entendo, usualmente quem faz todo esse “atribulado” e “estafante” trabalho na realidade acaba sendo mesmo o pessoal do cartório. O caboclo só assina. Ou empresta a senha.
I feel good – James Brown (Mr. Jones)
04:25