Queen & Annie Lennox & David Bowie – Under Pressure
Mais um que se vai…
David Bowie…
Eis meu pequeno tributo a ele, através de seu tributo ao Fred, com uma performance de arrepiar a partir dos 3’30”!
Mais um que se vai…
David Bowie…
Eis meu pequeno tributo a ele, através de seu tributo ao Fred, com uma performance de arrepiar a partir dos 3’30”!
(Roubartilhei lá da Socialista Morena…)
Dada a imensa ignorância e falta de leitura sobre o socialismo que grassa nas redes sociais, resolvi fazer um rápido P & R (pergunta e resposta) sobre a ideologia que qualquer pessoa minimamente preocupada com a igualdade entre os seres humanos consegue entender – e amar.
1. Para ser socialista é preciso gostar do Taiguara ou da Mercedes Sosa?
No socialismo que sonhamos, o democrático, não tem essa de música obrigatória ou música proibida. Pode ouvir Chico Buarque, Taiguara ou Lobão, até porque somos contra a censura (ao contrário do que ocorria aqui na ditadura militar, o regime capitalista que a direita adora defender). Acreditamos no livre-arbítrio e na liberdade cognitiva e, por isso, muitos de nós também somos a favor da descriminalização de todas as drogas.
2. Se o socialismo vencer, terei que abrir mão do meu iPhone?
É o oposto: em um socialismo ideal, todas as pessoas teriam iPhone, não apenas as ricas. O socialismo, porém, prevê educar as pessoas para entender que o consumismo é ruim para o planeta e que é perfeitamente possível viver sem possuir tantas coisas. Pessoalmente, não tenho um iPhone ou smartphone e não sinto a menor falta. Mas me parece um comportamento totalitário exigir dos outros que pensem igual a mim.
3. Com o socialismo, o Brasil ficaria igual a Cuba, Coreia do Norte ou Venezuela?
Basta raciocinar um pouco para chegar à conclusão que é impossível um país ficar igual ao outro. Cada país tem sua história, suas características, seu povo. Dizer que o Brasil ficaria igual à Venezuela com o socialismo é o mesmo que dizer que os Estados Unidos são iguais ao Iraque, ao Japão ou à Indonésia, que também são países capitalistas. Quanto à Coreia do Norte, ninguém sabe exatamente que regime é aquele. Socialista é que não é.
4. O socialismo significa fim da democracia, como na União Soviética?
Experiências socialistas fracassadas não são sinônimos de socialismo. O socialismo é uma ideia, não um governo. A experiência socialista no Chile, por exemplo, foi bem diferente da cubana e da russa, primeiro porque não houve revolução; o socialista Salvador Allende chegou ao poder pelo voto. Existiam jornais e liberdade de imprensa –tanto é que foram eles que derrubaram Allende, com o apoio dos Estados Unidos. A sangrenta ditadura militar que veio a seguir, capitalista, fechou todos os jornais contrários ao regime, instaurou a censura, torturou e matou opositores. É preciso que se diga que, diferentemente dos capitalistas, os socialistas possuem autocrítica e aprendem com os erros do passado.
5. Com o socialismo haverá o fim da propriedade privada?
Muitos socialistas atuais, como eu, não acreditam em modelos implantados à força, como aconteceu no Camboja ou na China. Na verdade, mesmo na China (que só é chamada de “comunista” quando se fala de atentados aos direitos humanos) existe propriedade privada. No meu ponto de vista (explicitado aqui), o socialismo é, principalmente, uma maneira de tornar o capitalismo menos cruel e um caminho para uma sociedade menos desigual. Tanto é que, antes de o socialismo aparecer, as pessoas trabalhavam até 18 horas por dia, inclusive mulheres e crianças. Não havia férias nem jornada de oito horas e por isso muitos morriam antes dos 40 anos de idade.
6. O socialismo defende a intervenção do Estado na economia?
Sim. Achamos que deixar a economia nas mãos do mercado favorece as desigualdades, como, aliás, está ocorrendo atualmente entre os países mais desenvolvidos no mundo, onde o fosso social cresce cada vez mais –ao contrário dos países criticados como “bolivarianos” da América do Sul, onde a pobreza e a desigualdade diminuíram. O curioso é que os defensores do livre mercado e do “Estado mínimo” aceitam de forma bovina quando os bancos são socorridos pelo Estado com bilhões nos momentos de crise.
7. Com o socialismo os homens seriam massacrados pelas feministas?
O socialismo defende que homens e mulheres possuem direitos iguais. Ou seja, nenhum dos sexos está acima do outro. Atualmente, os homens ganham mais do que as mulheres ainda que ocupem o mesmo posto de trabalho e detêm a maioria dos cargos de mando. O socialismo não aceita essa disparidade.
8. A descriminalização do aborto é uma ideia socialista?
Os primeiros socialistas sempre defenderam o direito da mulher ao aborto como uma prática de saúde pública e como um direito feminino a decidir sobre o próprio corpo. No entanto, o aborto também é legalizado em países capitalistas como os Estados Unidos ou a Espanha. Na Venezuela o aborto é proibido e em Cuba, não. A legalização do aborto parece estar mais relacionada à maturidade de uma determinada sociedade do que à ideologia.
9. Todo mundo será obrigado a ser homossexual no socialismo?
Ao contrário: todo mundo poderá ser o que quiser, inclusive homossexual, sem ser xingado, ameaçado ou espancado por isso. Cuba, que os reaças adoram citar, já perseguiu homossexuais no passado, mas hoje a filha do presidente Raul Castro, Mariela, é uma das maiores personalidades mundiais em defesa dos direitos LGBTs. A cirurgia de mudança de sexo, por exemplo, pode ser feita gratuitamente na rede pública cubana.
10. Se o socialismo fracassou na União Soviética, por que seguir uma ideologia assim?
Porque enquanto houver miséria e desigualdades no mundo sempre haverá um socialista para criticar o sistema e sonhar com outro mundo possível, onde todos tenham o que comer, o que vestir e oportunidades verdadeiramente iguais. Quando vemos uma criança pedindo esmola, não fechamos o vidro do carro nem nos satisfazemos em dar uma moedinha para ela: não queremos caridade, queremos que o sistema melhore. Abra o olho: não existem capitalistas críticos do capitalismo. Quem aponta as crueldades do sistema somos nós, os socialistas. Na verdade, em vez de nos xingar, muitos deveriam nos agradecer por existir.
Roubartilhado lá do Homo Literatus:
Tenho um amigo que é músico. Ele não é famoso. Vive de pequenas apresentações. Certa vez, em uma de nossas conversas de bar, confessou-me que não conseguia ganhar muito dinheiro com seu trabalho e que às vezes passava por sérios apertos. Revidei, perguntando qual brasileiro não passava por dificuldades financeiras. Ele sorriu, pegou o violão e ficou dedilhando qualquer coisa, mania de músico. Permaneceu daquela forma por algum tempo, uma espécie de transe.
Instantes depois, a fumaça do meu cigarro o despertou. Ele me olhou com expressão serena e disse que, apesar de tudo, não mudaria de vida, aquela era a profissão que escolhera e amava o que fazia. Contou-me ainda que cada nota emanada pelo seu instrumento soava no ar como a representação de sua própria alma. Achei o discurso muito piegas e como já estava um tanto alto, desatei a rir. Meu amigo, em estado pior do que o meu, chorou.
Hoje, recordando, pergunto a mim mesmo: se um político me falasse algo parecido a respeito do trabalho que executa, eu riria ou choraria?
Vi a frase lá na timeline da Janaína, se ri bagarái e num arresisti…
“Que a sorte esteja a seu favor…”
E então 2016 chegou!
Não serei como os céticos de plantão que adoraram compartilhar nas redes sociais algumas imagens do Spock falando sobre a comemoração de mais um ciclo de translação solar e o escambau… Acho que Ano Novo é, sim, um momento de renovar as energias, de fixar novas metas, de ter esperança, de procurar olhar para o futuro com otimismo. É isso que nós somos. É assim que esta nossa raça humana funciona. Mesmo nas religiões pagãs mais antigas o encerrar de um ciclo para dar início a um novo era festejado!
E assim, no meio de tanta festança e tentando sair de um marasmo que já vem se arrastando por anos, depois de muito tempo resolvi fixar minhas metas e promessas para este ano que se inicia…
Pra começar, percebi que tenho lido muito menos do que gostaria. Minha biblioteca aumenta na exata proporção que os livros não lidos também. Então fica combinado que a leitura, doravante, será de ao menos dois livros por mês: um clássico e um outro qualquer. Mas quando digo “um outro qualquer” não estou minimizando ou desvalorizando a literatura, apenas quero dizer que me dou muito bem com ilustres escritores desconhecidos e que tem muito potencial para mostrar. Até mesmo porque EU sou um desses ilustres escritores desconhecidos…
Querem acompanhar essa brincadeira? Então aqui está o link com os livros em voga: Lendo de Tudo.
Já que estamos falando de “cultura”, todos sabem como adoro um bom filme – ainda que nem sempre consiga ir ao cinema. Então, aqui vai uma meta um pouco mais complicada – principalmente em função de minha agenda invariavelmente maluca: assistir um filme clássico por semana. Tem muita coisa boa, que até tenho em casa, mas jamais me sobra tempo para assistir… Aliás, junto dessa meta (e daí já não sei se conseguirei um por semana) também um “filme de advogado”. E o que vem a ser isso? Qualquer um que tenha uma temática jurídica, seja por conta de um julgamento, atuação de um advogado, por se passar num tribunal, sei lá! Tanto para os clássicos quanto para esses de tribunais vou tentar reservar algumas horinhas por semana para dar conta. E, lógico, compartilhá-los!
Se também quiserem acompanhar o desenrolar disso, eis aqui o link para os filmes já assistidos e os vindouros: Um Clássico por Semana.
E já que estamos falando de minha “saúde mental”, então que tal verificarmos minha saúde física, hein?
Bem, parar de beber seria uma falácia… Ainda mais para um boêmio apaixonado pela boemia como eu. Então, no mínimo, preciso reduzir drasticamente a litragem de breja e uísque consumidos em 2015. Ou ao menos minimizar o suficiente para algo mais aceitável e palatável para meus parcos recursos financeiros.
Acompanhando essa linha de raciocínio, poderíamos também falar em parar de fumar, certo? Idem no que diz respeito à boemia… Mas nunca fui daqueles caras que ficam desesperados se não tiverem um cigarro à mão. Passo bem um dia ou mais sem chegar perto do danado do cigarro. Mas, todavia, vou topar o teste: fiquei curioso em saber o quão drástico é possível diminuir isso também. Vamos ver até onde isso vai dar…
E já que estamos falando de mens sana in corpore sano, o próximo passo é até evidente, não é mesmo? Exercícios físicos! Ei, é verdade! Não, não, não, não riam não… Desta vez vou em frente, mesmo. Parem de rir, vai. PAREM, PÔ! Cáspita, ninguém me leva a sério mesmo…
Enfim, acreditem ou não, este sedentário que vos tecla já passou da hora de se dessedentarizar. Ao menos caminhadas diárias me parecem ser algo que combina com um sujeito da minha provecta idade…
Até agora estávamos no âmbito personalíssimo, de meu próprio eu. Mas o que mais seria possível e/ou recomendável?
Que tal resolver minhas pendências financeiras, custe o que custar? Me parece uma boa decisão. Saldar as dívidas que teimam em me saudar… E, junto com isso, guardar uma graninha. É, poupancinha mesmo. Ter pra onde correr na hora do aperto. Do ponto de vista financeiro, as coisas degringolaram tanto nos últimos anos que deixei esse velho costume de lado. É indispensável retomá-lo!
Desarquivar projetos guardados na gaveta também é algo que soa bem aos meus ouvidos. Me enche de esperança. E tenho projetos, viu? Alguns maiores, pessoais e profissionais que envolvem toda uma vida, outros menores, de se resolver a curto ou médio prazo, assim como alguns minúsculos, que basta fazer e pronto. É, basicamente, destralhar minha fila de pretensões.
Dar mais atenção à minha casa. Não, ainda não estou falando da família, mas simplesmente da casa em que moro. Sempre fui um “faz-tudo” dentro de casa e meio que deixei isso de lado. Por inúmeros motivos. Mas isso faz parte do que sou, do que gosto de ser. Pintar o que falta da garagem (ói vocês rindo de novo, que eu tô ouvindo…), trocar lâmpadas, refazer alguns pontos da parte elétrica, (re)construir uma churrasqueira… São coisas que estão ao meu alcance e dentro da minha capacidade e que fui deixando pra lá. Mesmo realizar outras coisas, não diretamente ligadas à casa, mas necessárias, como consertar alguns móveis, organizar prateleiras, fazer uma revisão nas bicicletas e, em especial, fazer com que a cama pare de ranger. Isso, sim é importante.
No campo pessoal preciso me dedicar mais à família. Simples assim. Tanto dentro quanto fora de casa. Ora, eu não me autoproclamei o “guardião das histórias” quando resolvi escrever um livro sobre minha família? Só tem duas maneiras de guardar histórias: participando delas ou conhecendo-as por quem as viveu. Se eu não estiver presente no dia-a-dia de meus próprios parentes (que não são poucos), jamais conhecerei essas histórias e não poderei registrá-las. É importante me entrosar e participar mais da vida de meus tios e tias, primos e primas, enfim, da família de um modo geral…
Acho que é isso.
É o que preciso.
É o que posso.
É o que quero.
E, sobretudo, tomara que eu tenha força (principamente de vontade) para tocar tudo isso adiante!
Um excelente 2016 para todos!
Emenda à Inicial:
– Se bem que viajar (ou, ao menos, passear) um bocadinho mais até que não me faria mal não…
Simples assim…
So this is Christmas
And what have you done
Another year over
And a new one just begun
And so this is Christmas
I hope you’ll have fun
The near and the dear one
The old and the young
A very Merry Christmas
And a happy New Year
Let’s hope it’s a good one
Without any fear
And, so this is Christmas
For weak and for strong
For rich and the poor ones
The world is so wrong
And so happy Christmas
For black and for white
For yellow and red ones
Let’s stop all the fight
A very Merry Christmas
And a happy New Year
Let’s hope it’s a good one
Without any fear
And so this is Christmas
And what have we done
Another year over
A new one just begun
And, so happy Christmas
We hope you have fun
The near and the dear one
The old and the young
A very Merry Christmas
And a happy New Year
Let’s hope it’s a good one
Without any fear
War is over, if you want it
War is over, now
Happy Christmas!