Dia Nacional do Escritor – último dia!

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Sabiam que hoje é o Dia Nacional do Escritor?

E que, também, é o último dia de descontos de até 25% lá no Clube de Autores?

Estão esperando o quê? Se estavam por aí contando as moedinhas, agora tá fácil de comprar meus best-sellers pessoais:

* Filosofices de um Velho Causídico – São 400 páginas com a coletânea de textos e crônicas deste meu blog na qual, através dos tópicos Coisas de Casal, Criança dá Trabalho, Juridicausos, Vida Besta, Martelando o Teclado e Filosofices eu disponibilizo textos no geral curtos ou curtíssimos – só que às vezes não – onde falo um pouquinho da vida conjugal, da difícil arte de ser pai, de causos jurídicos, das bestagens que fazemos na nossa vida, de contos, pontos de vista, cultura inútil e coisas de antigamente, bem como também compartilho um tanto de elucubrações mentais que volta e meia passam por esta minha cabeça já atordoada por tanta vivência…

* Criança dá Trabalho – Essa criança que um dia você já foi – regra universal insuperável – é a mesma que existe em todas as casas de todo o mundo. Com a mesma imaginação, criatividade, brincadeiras, disparates, carinho sincero, risada solta ou até mesmo choro sentido. E é disso que tratam as mais de 100 páginas desse livro. Algumas aventuras e desventuras, contos, causos, situações, tiradas e sacadas que só teriam como existir saídos da convivência e da fértil imaginação desses pequeninos seres iluminados.

Diversão garantida ou… Bem, diversão garantida!

No boleto, depósito, cartão, parcelado – do jeito que quiserem!

E meu uisquezinho de final de tarde agradece… 😀

O aparelho

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Esta é daquelas para se guardar na memória…

Meu pai – vulgo “Seo Bento” – desde que veio da roça, resoluto, resolveu que tinha que se virar do jeito que desse. E,  nos idos da década de sessenta, um desses “jeitos” era pelos famosos cursos por correspondência – no caso, o IUB – Instituto Universal Brasileiro…

Estudou, fez o que fez e aprendeu o que pôde – de modo que nos sustentou: eu e a meus dois irmãos. Tanto o é que dá para se ter uma ideia por este causo aqui

Mas não é o único…

Lembro-me de certa vez, minha mãe estava lá, a cuidar de seus afazeres domésticos, quando toca a campainha. Ela foi atender. No portão um antigo compadre de meu pai, daqueles que o conheciam desde sempre. Queria que lhe arrumasse um aparelho televisor. Trazia-o, pequenino, de suas apenas 14 polegadas, num saco de estopa, a tiracolo.

– Mas o que é que ele tem? – perguntou-lhe minha mãe.

Sagaz, mas não menos preciso, traduzindo uma perfeita explicação do defeito, explicou-lhe o senhorzinho:

– O pobrema, dona Dete, é que esse aparêio proseia, mas não tem feição…

Você tem coragem?

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Tem?

Não estou falando daquela coragem cinematográfica de confrontar um leão, pular de um despenhadeiro, enfrentar a morte certa. Isso é ficção.

Também não estou falando daquela coragem aventuresca de pular de bungee jump, acelerar a moto a duzentos por hora, saltar de paraquedas. Isso é fácil. Não que eu faça.

Estou falando de uma coragem ainda maior. Uma coragem que poucas pessoas têm. A coragem de mudar.

Mas mudar o quê? – perguntar-me-iam meus parvos botões.

Mudar de vida. Radicalmente. Ou quase. Mas o suficiente para ser visto com assombro por seus pares.

Deixar para trás um trabalho de cerca de dez anos num local que você gosta e na profissão que escolheu para si. Por livre opção. Sem pressão.

Deixar para trás uma cidade que você viu crescer e, ainda que pequenina engrenagem, ajudou a construir e se tornar o que é hoje.

Deixar para trás seus amigos, colegas, rotinas, correrias, festas, brincadeiras, tudo aquilo de bom e de ruim que aconteceu durante todo esse período.

Imagine ter que se reinventar enquanto profissional.

Imagine deixar o certo pelo duvidoso.

Imagine ter que recomeçar sua vida tanto social quanto profissionalmente.

E, repito, por livre opção. Sem pressão.

Você tem essa coragem?

Confesso que eu não tenho. Mas conheço gente que tem.

Amiga, mãe, esposa, linda, escritora, inteligente, espirituosa (e espiritualizada), guerreira e, sobretudo, uma mulher de coragem. Que resolveu fazer tudo isso, sacrificar uma vida e um estilo de vida em prol de seus próprios sonhos e de uma qualidade de vida que não quer correr o risco de perder. Ou de não alcançar.

E, de minha parte, desejo-lhe sinceramente que a sorte sempre a acompanhe.

A cada instante da vida…