Sexta-fotos

Estas fotos foram encaminhadas lá para A Turma (já nem sei quando foi) e, numa pesquisinha básica na Rede, deu pra descobrir que trata-se da Linha de Montagem da GM em Tarrytown, Nova Iorque, por volta de 1959. Apesar de toda a automação já existente à época, dá pra ver que ainda assim os veículos eram praticamentes “feitos à mão”…

Atualização de arquivos: Junho e Julho de 2008 já foram – entramos em Agosto…

Restauração de um Opala de Luxo 1974

É gratificante verificar como esse espaço se tornou também um ponto de compartilhamento de informações e de histórias de opaleiros – até porque a minha reforma mesmo segue mais devagar do que eu desejaria…

Seguem as palavras do amigo virtual e opaleiro Cristiano (que comentou neste post aqui):

Olá. Acompanho este site há uns 3 anos (é um site ótimo, trabalhos ótimos, parabéns ao dono), mas é a primeira vez que posto já que minha história é parecida. Há 3 anos atrás, comprei meu primeiro carro: um opala 74 que estava parado há anos em um galpão. O carro estava muito ruim, mas muito ruim, ruim mesmo(meu pai pagou o carro com um pneu de trator, de mano, pra vcs terem uma idéia).

Ele tinha sido batido no para-lamas (mas não afetou a estrutura), uma porta estava soldada no lugar e a outra impossivel de ser restaurada, faltavam vários frisos, forração, tanque, fundo do porta malas, não andava e como dizia um amigo meu: se eu ficasse preso dentro dele não precisava me preocupar, já que tinham uns “buraquinhos” no assoalho por onde dava para sair…

Por outro lado, tinha muitas peças originais como calotas, grade, frisos dianteiros, emblemas, câmbio em cima, painel completinho e ele estava alinhado…

Resumindo: levei 3 anos para deixar ele como eu sempre quis (com a ajuda do meu pai), perdi dinheiro com uns conversadores, me incomodei com mau profissionais. Tendo em conta que somos de classe média baixa (pra comparar, nosso outro carro é um 1.0 popular), considero uma vitória ter deixado esse opala todo original, um dos mais bonitos da cidade.

E olha: vale a pena! Eu entro na garagem a noite, olho para o carro e dou risada sozinho…é muito bom andar com esse carro.

Se tiverem curiosidade, fiz um vídeo do processo todo:

http://www.youtube.com/watch?v=njueIRsVYpI

Abraços e boa sorte.

Arrematando esse “causo”, lá no Youtube ele comenta que “Ainda faltam muitos detalhes, principalmente internos, que serão recuperados na medida do possível”.

Independentemente dos detalhes que faltam, temos que concordar: um excelente trabalho!

Hein?

Como é?

Você não consegue acessar o Youtube aí de onde está?

Não há problema! Segue o vídeo aí embaixo para vosso deleite… 😉

Atualização de arquivos: maio de 2008 finalizado – e a luta continua!

Poseidon na estrada

Bem, vocês devem se lembrar (lembram, não lembram?) que nas idas, vindas e desvindas pelas quais passo (ou me meto), acabei comprando outro carro – sim, outro Opala! Falei disso aqui. Um carro bem bãozinho, com a lataria em 99% de originalidade (boa originalidade, diga-se de passagem) mas judiado em termos de conservação geral dos detalhes.

Explico.

Apesar de inteiro, esse Comodoro 90 tinha todos aqueles perrenguezinhos de ex-proprietários que simplesmente não ligam para manutenção. Um vazamentinho aqui, um mau contato ali, um descolado acolá e assim por diante. Somente usavam o carro e mais nada. Uma das primeiras coisas que fiz foi levar o carro numa autoelétrica de confiança e mandei dar uma geral em todos os vidros elétricos (sim, ele tem vidro elétrico nas quatro portas e direção hidráulica – só não tem ar condicionado). Troquei borrachas, arrumei detalhes, tirei a meia fina que cobria as lanternas (coisinha ridícula, sô!), arranquei alguns adesivos, enfim, fui tentando devolvê-lo à originalidade de seus áureos tempos.

Agora, um detalhe que foi, digamos, um bocadinho mais complicado foram as rodas.

Ele estava com todas as rodas do Ômega (inclusive o estepe).

Esteticamente não achei lá muito simpático, não. Mas tava rodando, então tudo bem. Mesmo apesar de dar diferença no velocímetro…

Entretanto, fuça daqui, fuça dali, no borracheiro próximo de casa acabei descobrindo cinco rodas do tipo ralinho (aquela que parece um ralinho de banheiro) do Opala! Proseia daqui, proseia dali, fizemos um negócio à base de troca – tenho certeza que ele saiu ganhando em termos de dinheiro, mas tenho mais certeza ainda que eu saí ganhando em termos de satisfação…

Isso foi em dezembro de 2009, algumas semanas antes de eu desmontar o agregado.

(O que me lembra que já deve estar chegando a época de minha mexida trimestral no 79. Ô desgosto! Tudo que eu queria era poder me dedicar mais a ele…)

Então, pra arrematar, segue a mais antiga foto que encontrei do Comodoro já com as novas rodas.

Ah, e sim – faltam as tampinhas! Não as consegui (ainda)…

Ah, em tempo: neste novo espaço ainda estou atualizando os arquivos antigos, reconstruindo os links, etc. Ontem acabei 2007 e entrei em 2008…

Um novo (re)começo de novo

Muito bem.

Cá estamos nós em endereço novo e com vida nova (mas os mesmos carros velhos).

Na realidade fazia um bom tempinho que eu vinha “namorando” este domínio – projeto676 – mas sempre tinha alguém na frente…

Entretanto, há não muito tempo, finalmente consegui o registro! Isto feito, transferi para cá TODOS os arquivos lá do (quase) finado Opala Adventure – um “subdomínio” do legal que fica(va) em www.legal.adv.br/opala.

Apesar de ter mantido praticamente a mesma linha que antes, algumas atualizações e pequenas mudanças seriam necessárias. Até porque não faria sentido manter um blog com o nome Opala Adventure num domínio chamado Projeto 676. Assim fui buscar lá na lista do Opala.com alguém com talento suficiente que pudesse me ajudar a (re)criar um logotipo específico para este cantinho virtual.

Na minha cabeça eu já tinha um logo que sempre gostei muito – o do “76 Union Gas Station” – cujas cores e estilo sempre apreciei. Inclusive fui lá na página dos criadores para pegar alguns “detalhes construtivos”… O logotipo em questão é esse aí embaixo.

Como ele já tinha o “76” do “676” foi uma questão de adaptar. Daí com meus limitadíssimos dotes artísticos (via Paint) saiu a seguinte imagem:

Tosco, não?

Então, lá na lista, várias almas caridosas se propuseram a me ajudar.

O “Aipin Cósmico” (vulgo Cristian – pra que será esse apelido?) foi um desses seres iluminados. A ele agradeço profundamente pelos conselhos e sugestões, em especial sua preocupação para que eu não tivesse eventuais problemas por basear o desenho em marcas registradas já existentes. Mas, como ele mesmo me disse, reconheceu que “quando se tem uma idéia fixa na cabeça é dificil mudar” – e, pra quem não sabe, além de taurino, sou filho de mineiro, ou seja, turrão à toda prova (um necessário dom – ou maldição – para quem é opaleiro e tem uma reforma pela frente). As sugestões que ele mandou foram essas que seguem.

Muito bom.

MESMO.

Entretanto, ainda que variando algumas cores e estilo, não era bem o que eu pretendia (sou turrão, lembram?)…

Então o Maurão, outro ser iluminado, resolveu topar a brincadeira. Baseado nos meus rabiscos ele os melhorou e ainda mandou as seguintes sugestões:

Já deu pra perceber que, assim como o Cristian, o caboclo manja do traçado, não é mesmo?

Daí, com base no que eu havia encaminhado, este último logo muito provalvelmente seria o “escolhido”. Até pelo formato quase que lembrando uma placa de automóvel, achei que teria tudo a ver. Mas, nas mensagens que trocamos, eu palpitei no sentido de, de repente, colocar tudo isso dentro de uma “gravatinha” da Chevrolet. Daí, junto com os de cima, ele encaminhou estes:

Este último matou a pau!

Tanto é que está lá em cima, encabeçando este humilde blog…

O detalhe dos números “explodindo” sobre a gravatinha, mais o sombreado para dar a sensação de profundidade, ficaram ótimos!

Apesar de tudo ele ainda mandou mais duas sugestões, insinuando a grade do Opala 69.

Muito bom, também. Num primeiro momento dá a sensação de velocidade e, percebam, é basicamente a grade e o farol do 69…

Mas o meu sonho de consumo (ou seja, o Opala que estou reformando) é um 79. Daí, creio eu, fugiria um pouco da premissa básica.

Enfim, com um novo logo escolhido, fiz umas alterações básicas no tema do WordPress utilizado para este blog, aproveitei para acabar com algums inconsistências que existiam – tal como as buscas – e transferi TODOS os arquivos do Opala Adventure para cá.

Mas deu problema.

Todas as imagens ficaram linkadas com o antigo blog…

Como eu pretendo apagar aquele endereço, tive que reconstruir todas as referências contidas nos posts. Aproveitei também para mudar a forma de acesso aos poucos vídeos publicados, antes pendurados no Youtube e agora com acesso (e download) local. Também o sisteminha randômico de mensagens opalísticas (ali do lado, bem no topo e logo abaixo do relógio-velocímetro) estava travando e consertei o código. Tudo isso é um tanto quanto trabalhoso, mas é bom para reavivar a mente acerca de tudo que já fiz. E, mais, perceber o quanto ainda falta fazer.

Aliás, ainda não acabei…

Com relação à reforma em si – que, na realidade, é o que originou este blog – infelizmente estou devagar, quase parando (ou parado). Tenho alguns compromissos que devo assumir para comigo mesmo e que, mais que teimosia, demandam de uma quase hercúlea força de vontade. Exatamente no dia de hoje faço 41. Quatro-ponto-um. Estou estabelecido, com casa própria, tenho um ótimo trabalho, ainda que me consuma quase todas as horas do dia, uma esposa maravilhosa, três filhos sensacionais, duas cachorras, dois gatos e um aquário. Ou seja, tá mais que na hora de cortar os excessos alcoólicos (é, as bebedeiras mesmo). De parar de fumar. E de retomar a reforma.

Simples assim.

Enfim, é isso.

Sejam bem-vindos a este novo cantinho virtual feito única e exclusivamente para tratar de assuntos opalísticos para todos os apaixonados, aficcionados, admiradores, colecionadores e tantos outros malucos do gênero…

Ah, e sim Maurão, assumo publicamente que continuo lhe devendo (no mínimo) uma caixa de cerveja – sem álcool! 😉