Ai, que tá entrando…

Ô, podem parar!

Não é nada disso que vocês estão pensando, não!

Cambada de hereges…

Mas, a um passinho de cada vez, vamos evoluindo! Primeiramente foi preciso levantar a criança para dar condições de ter um espacinho melhor para trabalhar.

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Outros “órgãos” encontram-se já na mesa de operação, aguardando sua vez…

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Então.

Agora preparem-se que as cenas a seguir são fortes. De extremo deleite para quem aprecia os libidinosos contornos de um motor exposto em sua mais escancarada sensualidade… Sei que algumas fotos ficaram meio embaçadas (ah, esses amateurs…), talvez pelas lágrimas de felicidade que me turvavam a vista ao, finalmente, ver minha criança, meu Titanic, cada vez mais perto da próxima fase. Mas – tenho certeza – assim como eu, vocês também irão se emocionar… :’-)

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Pois, é cavalheiros – não demora muito a fera estará prestes a rugir novamente! Tá certo que ainda temos muitos detalhes pela frente – como, por exemplo, a cremalheira que não tá lá muito boa (se não sabe o que é isso, dê uma lida neste post aqui…), o radiador que ainda precisa ser restaurado, o tanque que precisa ser comprado… – mas nada que impeça o andamento d’O Projeto! 🙂

E para que não digam que sou de todo mau (ainda que seja), eis uma última foto – talvez a única que tenha saído nítida o suficiente para apreciação alheia…

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Motorizando – parte X (Bilbo Bolseiro)

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Isso mesmo.

Um Ka.

Parece praticamente um desequilíbrio emocional para quem está num projeto de Opala, não é mesmo?…

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Aliás, a primeira pergunta que eu sempre ouvia quando dizia ter comprado um Ka invariavelmente era: “Mas você cabe num Ka?”… Gente: garanto-lhes que, mesmo do alto de meu um metro e noventa, o Ka é confortável o suficiente para mim. Só não posso dizer o mesmo de quem sentar no banco traseiro…

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Aliás acabei me dando bem: eu estava negociando primeiramente com uma loja de carros, procurando um financiamento, e tinha um 2006 em vista – daquele com cara de “sapinho”. Já andei num de um amigo e sabia que eu cabia… Mas de vez em quando a gente até que consegue ter um tiquinho de sorte!

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Meio que sem querer querendo descobri que a irmã da Fernanda, uma querida amiga que trabalha comigo, estava vendendo o carrinho dela. Ano 2009, modelo 2010, com aproximadamente 90 mil quilômetros – ou seja, dentro de um padrão aceitável, que é de 12 a 15 mil por ano (bem na casca!). Pneus bons, perfeito estado, documentação em dia, IPVA pago. Conferi o preço de tabela: R$16.500,00. Fiz a proposta de mais ou menos uns 10% abaixo da tabela, coisa de R$15.000,00.

Topou!

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E assim me tornei o mais novo feliz proprietário de um carrinho mil, que faz cerca de 13 a 14 quilômetros por litro (bem melhor que os 7,5 do Cruzador Imperial), e que, pelas reduzidas dimensões, foi carinhosamente apelidado pelo meu filhote mais velho de Bilbo Bolseiro

Ah, sim: sou o segundo proprietário! 😀

A seguir aguardem cenas explícitas de um motor no cofre…

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A caminho do cofre

Cheguei lá na oficina para dar minha conferida semanal – que tem se tornado quinzenal (quase que mensal) – e qual não foi minha surpresa ao ver que a grossa camada de poeira que “protegia” o bom e velho Titanic não mais estava lá!

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E, mais ainda, ao ver que estava totalmente limpo também por dentro, sem aquelas peças perdidas em todos os cantos do assoalho e – pasmem! – com o velho banco do motorista no lugar…

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Banco esse que será oportunamente descartado, mas que mantive por perto somente para poder ter onde sentar quando – frise-se o “quando” – o motor estiver pronto.

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Fui conferir o que estava acontecendo e… vejam por si mesmos que visão maravilhosa!

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Dia desses ainda estava na montagem e agora eu o encontro ali, dormindo, montado, quase pronto para seu próximo destino…

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Fui trocar uma ideia com o Seo Waltair e ele me disse que estava quase prontinho para colocar no cofre. Só faltava a polia. “Deu algum problema?”, perguntei-lhe. E ele me explicou. E estava abismado. Acontece que ao colocar a polia original, esta rachou, de modo que ele foi no mercado atrás de outra e o que encontrou foi uma de ferro fundido! Ele não se conformava! “Ferro fundido, veja só! Que ideia de jerico! Isso tinha que ser de ferro batido e não fundido. Só no tentar colocar já engastalhou ali no comecinho e resolvi não insistir e tentar uma outra polia nova…”

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E assim, com um sorriso no rosto, o coração leve e esperança no dia de amanhã – ainda que não tenha um puto no bolso – é que deixei a oficina nesse glorioso dia… Cada vez mais perto de ouvir o rugido da fera novamente!

🙂

A Variant

No post anterior eu havia comentado que meu pai – ainda que “a contragosto” – iria me emprestar uma Variant para mim nesse período em que eu estivesse descarreado, certo? Pois bem, ele me emprestou a dourada. Ele SEMPRE empresta a dourada! Nada contra, pra quem tá à pé, qualquer veículo é veículo… Mas acho que o xodó dele pela marronzinha é tão grande que meio que me contaminou…

Lembram-se dela? Da marronzinha? Um verdadeiro causo! Em 2010 (há uns sete anos se vocês forem razoavelmente bons de cálculo) eu fiz esta sessão de fotos da Variant.

Bem, o tempo passou e já que eu iria ficar uns tempos com a Variant (mas não “A” Variant), resolvi atualizar as fotos para que vocês percebam como o tempo ali parou…

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Aliás, considerando que trata-se de uma Variant 74 – que meu pai comprou nos idos de 76 – não podia deixar de faltar um detalhe clássico dos carros daquela época: a famosa bolinha de siri no câmbio! 😀

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No more Beauty, no more Beast…

Desde a virada do ano muita coisa vem acontecendo – no mundo, no país, no trabalho e na minha vida pessoal (na exata ordem inversa de importância…) – e que muitas vez traz consequências e a dura necessidade de enfrentar algo do tipo “recalculando rota”…

MENOS NO QUE DIZ RESPEITO AO “PROJETO”!!!

Então ladies (tem alguma por aí?) and gentlemen (vocês são, não são?) vejamos alguns dos últimos acontecimentos que, direta ou indiretamente, influeciam n’O Projeto.

Pra começar temos que precisei vender meu querido Opala 90 (“The Beast”), conhecido originalmente como Poseidon e, mais recentemente, como Cruzador Imperial (eu já estava até buscando uma buzina com o tema do Darth Vader pra colocar nele…).

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Após diversas idas à feirinha – fonte inesgotável para comprar ou vender todo e qualquer carro velho clássico que se possa imaginar – e um bom tempo anunciado no OLX – onde textualmente escrevi que só me interessava a venda, o que, óbvio, foi a porta aberta para que me apresentassem as mais estapafúrdias propostas de troca. A gente fala uma coisa, as pessoas fazem outra! Eu nunca vou deixar de ficar abismado com essa raça. Humana.

Enfim, de um encontro mais inusitado possível foi que acabou saindo negócio. Numa sexta-feira dessas, do nada, resolvi dar uma passada num dos locais de praxe para sextas-feiras dessas: no caso, lá na MetalMotos, uma oficina-rock-bar, para uma breja gelada, uma dose de uísque, um colírio para os olhos e um bom bate papo com o pessoal que costuma frequentar o local, quer fossem conhecidos ou não. E num desses proseios surgiu um caboclo que se interessou pelo carro – não pra ele, mas para um amigo. Eu sequer estava com a viatura no local, apenas descrevi em detalhes como era e o pouco que tinha que ser feito a título de reparos.

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Eis que no dia seguinte o sujeito me liga pra dizer que o amigo dele até se interessou, mas naquele momento não tinha como fazer negócio. Pensei comigo: “legal esse cara, ainda que não tenha dado negócio ligou ao menos para dar satisfação, difícil gente assim hoje em dia…” Agradeci e já estava prestes a desligar quando, assim, de supetão, ele me soltou: “ele não ficou, mas eu fico”.

Confesso que fiquei meio surpreso, mas proseamos mais um pouco, combinamos de ele vir dar uma olhada no carro, trocamos e-mails, uatizápes, telefones e contas-correntes e, quando menos esperava, o negócio estava concluído. E, exatamente no dia 13 de janeiro, lá se foi o bom e velho opalão…

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E, na sequência, também precisei negociar a querida Harley 883 (“The Beauty”), sem outros codinomes, parceira de estradas viagens e outros momentos especiais…

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A questão é: é muito bom ter moto. Muito MESMO. Mas há que se ter um carro, também. Após a venda do Opala, tendo somente a moto como meio de transporte, bastaram três dias de intensa chuva torrencial ao voltar pra casa para me congestionar todo e ocasionar, numa reação em cadeia, uma coisa que jamais tive na vida: um ataque de sinusite. Localizado, temporário e com cura. Mas uma desgraça pra se passar o dia a dia!

Por conta disso precisei ter um proseio com Seo Bento, vulgo Meu Pai, que tem dois conservadíssimos veículos: duas Variants, uma marrom, outra dourada. Expliquei a situação, garanti que era só por uma, talvez uma semana e meia e que cuidaria bem de sua relíquia. Meu pai, que é de uma franqueza cavalar, simplesmente me respondeu: “Ói, fio, a contragosto, mas empresto sim.”

Bem, fazer o quê? Esse é meu pai. Ao menos pude dirigir um tempo sob capota coberta, enquanto voltava a arquitetar minhas arquitetações e planejar para onde correr desta vez. E a conclusão óbvia foi me desfazer da moto. Negociar daqui, resolver dali, saldar dívidas acolá e, enfim, tocar a vida em frente.

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Como o Universo não cansa de caçoar da minha pessoa, trazendo situações quase que inverossímeis para esta minha vidinha, no último dia 23 acabei fechando negócio com ninguém mais, ninguém menos que o Flávio – que foi o mesmo amigo de quem eu comprei a moto! O curioso é que no tempo em que fiquei com ela, fiz algumas adaptações, instalei um Sissy Bar (encosto), comando avançado, alforjes – tudo sempre com o palpite dele. A brincadeira era que, apesar de vendida, a moto era “nossa”. Nada mais verdadeiro…

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Enfim, crianças, é isso…

Oi?

Se agora estou a pé?

JAMAIS!

A história de hoje já está longa e faltam-me fotos para a história a seguir. Fora o fato de que O Projeto já caminhou um tanto e temos novidades na área! Mordam seus cotovelos de curiosidade e aguardem notícias – muito em breve! 😀

Na mesa de cirurgia

Bem, vocês lembram que da última vez o motor estava já retificado, aguardando o início da montagem, certo? Inclusive já tinha sido até pintado – da mesma cor que o Titanic. Pois bem, agora ei-lo na “mesa de cirurgia”, com cada pistão em seu lugar!

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E aqui, no avesso, com o virabrequim devidamente instalado também…

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Mais uma, agora com o bichinho meio de esgueio.

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E aqui, o focinho!

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Sei que muitas vezes essa questão de mecânica é meio complicada para alguns… Afinal tem gente que somente sabe levar o carro no mecânico e sair com ele de lá funcionando, certo? Só que nós, opaleiros, com ferrugem nas veias, não nos contentamos com tão pouco! Podemos até não saber fazer, mas temos uma obrigação moral de, no mínimo, saber como funciona. Por isso mesmo segue um esqueminha básico para que os desavisados de plantão entendam toda a poesia desse momento de montagem do motor…

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