Vão-se os anéis…

Mas que fiquem os dedos!

Às vezes, para que não abandonemos nossos sonhos, é preciso restringi-los. Ao menos em parte.

E a parte que tive que sacrificar – apesar de todo o tempo decorrido e todo o trabalho da busca – é justamente o do câmbio de 5 marchas. Não vai rolar. Vai ter que ficar para algum outro momento.

Só pra recapitular: o Titanic foi totalmente desmontado, as partes com ferrugem foram completamente extirpadas, foi feita a funilaria, foi realizada a pintura, a suspensão e os freios foram montados já completamente revisados e foi instalda uma direção hidráulica. Os próximos passos seriam a instalação de um câmbio de 5 marchas e a retífica do motor, pois estava subindo óleo no sexto cilindro.

Mas a grana reservada para esses passos teve que ser utilizada em prol de um bem maior. E tão cedo não tenho como reequilibrar minha conta-corrente. Mas esse carro vai sair de lá andando! Ah, se vai! Partimos, então, somente para a retífica. Nada de cortar o túnel, nada de adaptar câmbio, nada de quinta marcha.

Paciência.

Que se há de fazer?

Faz parte. 🙁

Mas de uma coisa podem ter certeza…

O sonho não acabou! 😀

Opala 2015?

Pois é…

Já chegamos em 2015 e nosso querido Titanic continua na oficina. A expectativa é que agora, em janeiro, finalmente tenhamos alguma atividade mais contundente na reforma – o que, por sua vez, significará também uma atividade mais contundente aqui no blog. Enquanto isso não acontece, vamos tratando de outras banalidades!

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Bonitão o carro, não é? Mas não adianta ficarem animadinhos, não! Essa é apenas uma “releitura” (de 2009) do Diplomata segundo o designer Eduardo Oliveira, famoso por “ressuscitar” projetos famosos das montadoras brasileiras. Particularmente gostei apenas do disfarce simulando a falta da coluna, aparentando aquele “rasgo” característico na lateral do veículo. O fato de ser quatro portas e não ostentar a famosa traseira no estilo Coke Bottle deixou o carro, na minha opinião, com a cara de ser somente “mais um” no mercado…

Mas, no fundo, no fundo, o que vocês querem saber é o que volta e meia surge nas redes sociais e à boca miúda por aí: que história é essa de relançamento do Opala?

Bem, não tem nada de novo nisso. De tempos em tempos – normalmente nas viradas de ano – ressurge esse boato. Isso porque esse nosso Clássico da Chevrolet, o Opala, nascido em 1968 e “aposentado” em 1992, ainda coleciona uma legião de fãs no País e que adoraria vê-lo novamente nas lojas de carros zero.

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Entretanto não existe absolutamente nada de consistente nisso. Aliás, uma das características do Opala, que é justamente sua robustez, jamais encontraria eco no atual estado da técnica, que prima por lançar esses “carros de plástico”. Não, não acho que nosso Opala mereceria ser tratado dessa maneira…