Caríssimos: eis que nesta visita semanal de segunda (mas feita, hoje, terça, porque ontem não deu tempo…) já temos algumas pequenas novidades!
Antes de mais nada, hoje, quando cheguei na oficina, já fui entrando com um sorriso besta… É que, para começar a montagem dos agregados, a carcaça foi levantada um tanto e, de longe, você já vê a chamativa cor laranja num estranho carro ao fundo. Dá gosto de ver que as coisas estão caminhando!
Bem, mas vamos às novidades.
A começar da bendita solda na longarina – finalmente realizada! – que ficou ótima! Não só desfez aquela elétrica d’antes, como também já acoplou uma chapa de reforço tanto interna quanto externamente, de modo que o “berço” do motor agora está pronto para recebê-lo com honras! Bem… Quase. É que, com a solda, ainda que se tenha dado um fundo, ainda vai faltar jogar o “bate-pedra” e dar uma retocada na cor “original” – ou seja, o nosso bem-quisto laranja boreal. No problem! Já conversei com o “Seo Zé” (o da funilaria, lembram?) e ele disse que restou, sim, um bocadinho de tinta que dá e sobra para o necessário. Como meus horários e disponibilidades são pra lá de complicados, combinamos que a Dona Patroa vai dar uma passadinha por lá e pegar isso.
Como o soldador já deu um pontinho atrás também, lá na lanterna, não sei se dá pra aproveitar a mão de obra e também já retocar esse local. Se der, bem, se não der, amém! Até porque essa parte mais exposta merece um acabamento mais detalhado que, oportunamente, vai ficar a cargo do “Seo Zé”.
As peças da direção hidráulica já estão nas mãos dele (e deveriam mesmo estar, porque o cheque foi compensado ontem…) e, assim que for efetuado o retoque nas longarinas, ele já começa a montar todo o conjunto.
Outro problema detectado: as molas traseiras não são traseiras. Muito grandes. Bem, antes mesmo da montagem o Seo Waltair, vendo-as numa das caixas, já havia cantado essa bola. Pintou, reformou e tentou porque tentou colocá-las no lugar. Nada. Até entraram, porém não davam a distância correta para instalação dos amortecedores (que ficaram faltando “um tanto assim”…) – aliás, diga-se de passagem, um dos amortecedores também está travado.
Solução?
Troca mola, troca amortecedor.
Se minha pretensão é reconstruir o carro ponto a ponto, de dentro pra fora, de baixo pra cima, não faz sentido fazer nada meia boca já nesse momento.
E, no caso do agregado dianteiro, está faltando a capa de proteção de um dos lados do freio a disco. Até estava lá, mas somente alguns pedaços… Mais uma vez, já que estamos com tudo desmontado ele vai fazer uma busca para ver se encontra uma igual. Quanto às pastilhas de freio acho que nem preciso falar, né? Anos de uso seguidos por anos de inanição. Simplesmente “derretidas”. Troca, também.
Parece fácil, não é mesmo?
“Tá ruim? Troca!”
Ei, pessoal, vocês veem as pingas que eu tomo mas não veem os tombos que eu levo!
A conta corrente continua em queda livre abaixo da linha do negativo e as negociações com cartões de crédito caminham a passos largos…
O final desta Fase Quatro será marcado por uma avaliação (e – por que não? – uma nova negociação) de quanto tempo e quanto dinheiro deverão ser consumidos na Fase Cinco, que será a efetiva montagem e funcionamento do motor.
E, sim, o Seo Waltair está ciente de tudo isso. É o justo, pois, como diria Jack, “vamos por partes”!
Mas inegável o sorriso de orgulho dele ao me contar que todo mundo que passa pela oficina obrigatoriamente vai até lá no fundo para ver – e elogiar – aquele bom e velho Opalão que está sendo reformado…
Isso mesmo, o meu, o seu, o nosso Titanic!
😀