Pois é, sábado é o dia internacionalmente conhecido como “Dia de Faxina”.
E, no nosso caso, estamos falando da garagem que virá a abrigar o Titanic num futuro não tão, tão distante…
É que, após concluir a mecânica leve (instalação das rodas, freios e direção) partiremos para a mecânica pesada (motor e todos os acessórios indispensáveis para seu funcionamento). Calculo que, ultrapassadas essas fases, estarei com minha conta-corrente numa situação pra lá de lastimável e será necessário algum tempo até eu conseguir me recompor.
E que fazer nesse meio tempo?
A parte elétrica, é claro!
Vejam bem, com o carro devidamente calçado e com o motor funcionando, todo o detalhamento da parte elétrica – incluído aí a “construção” de um novo chicote – terá que ser feito sem pressa, item a item, já prevendo novas “funcionalidades” que talvez eu venha a colocar no veículo… E onde fazer isso? Na própria garagem de casa, é lógico!
Mas voltemos ao ponto. Vejam como ela estava:
Perceba-se ao fundo a quantidade de tralhas encostadas na parede, à direita das bancadinhas que meu sogro usa para suas gambiarras. Já na parede da direita, um gaveteiro (cheio de cupins e que acabou indo para a “doação”) que abriga uma pequena parte de minhas ferramentas e uma boa parte das miudezas do Titanic. E, ainda, a bancada que construí (lembram-se dela?) e mais duas camas de solteiro encostadas, aguardando seu novo lar.
Bem, mãos à obra. Reorganizei uma parte interna da garagem (ali, onde está o Gol) e alguma coisa pôde ser levada para dentro. Joguei fora muitas tábuas de construção (ainda com cimento), canos, latas, bambus e afins. Transferi o acervo do gaveteiro para um outro (do meu sogro) que estava ali de bobeira e, apesar do estado geral não lá muito bom, ao menos sem cupins. Geladeira pro canto, camas pra dentro, material de construção à direita, bancadas de trabalho num único local. Meu cunhado levou duas bicicletinhas infantis encostadas, mais alguns aros de um Fusca que eu guardei até hoje sabe-se lá para quê. Com tudo isso sobrou espaço suficiente para encostar as bicicletas na parede do fundo – sendo que ainda estou devendo à Dona Patroa a instalação de ganchos para que as bikes fiquem suspensas, sem “atrapalhar”. Pode parecer que não mudou muita coisa, mas garanto-lhes que ganhei um espaço considerável na garagem:
Só para se ter uma ideia, antes não dava sequer para limpar direito o local, mas agora já seria possível uma bela duma limpeza com mangueira. Parte essa que ficou ao encargo da mui solícita Dona Patroa, pois naquele momento eu já estava exausto e ela percebeu que eu iria ficar só na varrição mesmo… Aliás, ali mesmo eu já sentia que The Day After iria ser terrível, pois TODOS meus músculos JÁ estavam doendo – inclusive alguns que eu nem sabia que existia!
Bem, dadas tais condições, fazer o quê?
Nessa hora servi-me de uma breja e fiquei por ali, apenas dando apoio moral enquanto ela lavava anos de pó para fora…
Próximos passos (se a conta-corrente deixar): pintura e iluminação!