Poseidon na estrada

Bem, vocês devem se lembrar (lembram, não lembram?) que nas idas, vindas e desvindas pelas quais passo (ou me meto), acabei comprando outro carro – sim, outro Opala! Falei disso aqui. Um carro bem bãozinho, com a lataria em 99% de originalidade (boa originalidade, diga-se de passagem) mas judiado em termos de conservação geral dos detalhes.

Explico.

Apesar de inteiro, esse Comodoro 90 tinha todos aqueles perrenguezinhos de ex-proprietários que simplesmente não ligam para manutenção. Um vazamentinho aqui, um mau contato ali, um descolado acolá e assim por diante. Somente usavam o carro e mais nada. Uma das primeiras coisas que fiz foi levar o carro numa autoelétrica de confiança e mandei dar uma geral em todos os vidros elétricos (sim, ele tem vidro elétrico nas quatro portas e direção hidráulica – só não tem ar condicionado). Troquei borrachas, arrumei detalhes, tirei a meia fina que cobria as lanternas (coisinha ridícula, sô!), arranquei alguns adesivos, enfim, fui tentando devolvê-lo à originalidade de seus áureos tempos.

Agora, um detalhe que foi, digamos, um bocadinho mais complicado foram as rodas.

Ele estava com todas as rodas do Ômega (inclusive o estepe).

Esteticamente não achei lá muito simpático, não. Mas tava rodando, então tudo bem. Mesmo apesar de dar diferença no velocímetro…

Entretanto, fuça daqui, fuça dali, no borracheiro próximo de casa acabei descobrindo cinco rodas do tipo ralinho (aquela que parece um ralinho de banheiro) do Opala! Proseia daqui, proseia dali, fizemos um negócio à base de troca – tenho certeza que ele saiu ganhando em termos de dinheiro, mas tenho mais certeza ainda que eu saí ganhando em termos de satisfação…

Isso foi em dezembro de 2009, algumas semanas antes de eu desmontar o agregado.

(O que me lembra que já deve estar chegando a época de minha mexida trimestral no 79. Ô desgosto! Tudo que eu queria era poder me dedicar mais a ele…)

Então, pra arrematar, segue a mais antiga foto que encontrei do Comodoro já com as novas rodas.

Ah, e sim – faltam as tampinhas! Não as consegui (ainda)…

Ah, em tempo: neste novo espaço ainda estou atualizando os arquivos antigos, reconstruindo os links, etc. Ontem acabei 2007 e entrei em 2008…

Um novo (re)começo de novo

Muito bem.

Cá estamos nós em endereço novo e com vida nova (mas os mesmos carros velhos).

Na realidade fazia um bom tempinho que eu vinha “namorando” este domínio – projeto676 – mas sempre tinha alguém na frente…

Entretanto, há não muito tempo, finalmente consegui o registro! Isto feito, transferi para cá TODOS os arquivos lá do (quase) finado Opala Adventure – um “subdomínio” do legal que fica(va) em www.legal.adv.br/opala.

Apesar de ter mantido praticamente a mesma linha que antes, algumas atualizações e pequenas mudanças seriam necessárias. Até porque não faria sentido manter um blog com o nome Opala Adventure num domínio chamado Projeto 676. Assim fui buscar lá na lista do Opala.com alguém com talento suficiente que pudesse me ajudar a (re)criar um logotipo específico para este cantinho virtual.

Na minha cabeça eu já tinha um logo que sempre gostei muito – o do “76 Union Gas Station” – cujas cores e estilo sempre apreciei. Inclusive fui lá na página dos criadores para pegar alguns “detalhes construtivos”… O logotipo em questão é esse aí embaixo.

Como ele já tinha o “76” do “676” foi uma questão de adaptar. Daí com meus limitadíssimos dotes artísticos (via Paint) saiu a seguinte imagem:

Tosco, não?

Então, lá na lista, várias almas caridosas se propuseram a me ajudar.

O “Aipin Cósmico” (vulgo Cristian – pra que será esse apelido?) foi um desses seres iluminados. A ele agradeço profundamente pelos conselhos e sugestões, em especial sua preocupação para que eu não tivesse eventuais problemas por basear o desenho em marcas registradas já existentes. Mas, como ele mesmo me disse, reconheceu que “quando se tem uma idéia fixa na cabeça é dificil mudar” – e, pra quem não sabe, além de taurino, sou filho de mineiro, ou seja, turrão à toda prova (um necessário dom – ou maldição – para quem é opaleiro e tem uma reforma pela frente). As sugestões que ele mandou foram essas que seguem.

Muito bom.

MESMO.

Entretanto, ainda que variando algumas cores e estilo, não era bem o que eu pretendia (sou turrão, lembram?)…

Então o Maurão, outro ser iluminado, resolveu topar a brincadeira. Baseado nos meus rabiscos ele os melhorou e ainda mandou as seguintes sugestões:

Já deu pra perceber que, assim como o Cristian, o caboclo manja do traçado, não é mesmo?

Daí, com base no que eu havia encaminhado, este último logo muito provalvelmente seria o “escolhido”. Até pelo formato quase que lembrando uma placa de automóvel, achei que teria tudo a ver. Mas, nas mensagens que trocamos, eu palpitei no sentido de, de repente, colocar tudo isso dentro de uma “gravatinha” da Chevrolet. Daí, junto com os de cima, ele encaminhou estes:

Este último matou a pau!

Tanto é que está lá em cima, encabeçando este humilde blog…

O detalhe dos números “explodindo” sobre a gravatinha, mais o sombreado para dar a sensação de profundidade, ficaram ótimos!

Apesar de tudo ele ainda mandou mais duas sugestões, insinuando a grade do Opala 69.

Muito bom, também. Num primeiro momento dá a sensação de velocidade e, percebam, é basicamente a grade e o farol do 69…

Mas o meu sonho de consumo (ou seja, o Opala que estou reformando) é um 79. Daí, creio eu, fugiria um pouco da premissa básica.

Enfim, com um novo logo escolhido, fiz umas alterações básicas no tema do WordPress utilizado para este blog, aproveitei para acabar com algums inconsistências que existiam – tal como as buscas – e transferi TODOS os arquivos do Opala Adventure para cá.

Mas deu problema.

Todas as imagens ficaram linkadas com o antigo blog…

Como eu pretendo apagar aquele endereço, tive que reconstruir todas as referências contidas nos posts. Aproveitei também para mudar a forma de acesso aos poucos vídeos publicados, antes pendurados no Youtube e agora com acesso (e download) local. Também o sisteminha randômico de mensagens opalísticas (ali do lado, bem no topo e logo abaixo do relógio-velocímetro) estava travando e consertei o código. Tudo isso é um tanto quanto trabalhoso, mas é bom para reavivar a mente acerca de tudo que já fiz. E, mais, perceber o quanto ainda falta fazer.

Aliás, ainda não acabei…

Com relação à reforma em si – que, na realidade, é o que originou este blog – infelizmente estou devagar, quase parando (ou parado). Tenho alguns compromissos que devo assumir para comigo mesmo e que, mais que teimosia, demandam de uma quase hercúlea força de vontade. Exatamente no dia de hoje faço 41. Quatro-ponto-um. Estou estabelecido, com casa própria, tenho um ótimo trabalho, ainda que me consuma quase todas as horas do dia, uma esposa maravilhosa, três filhos sensacionais, duas cachorras, dois gatos e um aquário. Ou seja, tá mais que na hora de cortar os excessos alcoólicos (é, as bebedeiras mesmo). De parar de fumar. E de retomar a reforma.

Simples assim.

Enfim, é isso.

Sejam bem-vindos a este novo cantinho virtual feito única e exclusivamente para tratar de assuntos opalísticos para todos os apaixonados, aficcionados, admiradores, colecionadores e tantos outros malucos do gênero…

Ah, e sim Maurão, assumo publicamente que continuo lhe devendo (no mínimo) uma caixa de cerveja – sem álcool! 😉

Sentimento de culpa…

Putz…

Ao efetuar a atualização para este novo endereço, tendo que acertar manualmente cada link de cada imagem que já foi um dia colocada neste blog, cheguei em agosto de 2007. O dia em que trouxe o Opala de volta para casa, vindo lá da oficina do Seu Bento.

Quase três anos!

De lá para cá este vagabundo que vos escreve não fez praticamente nada!

Isso é, no mínimo, uma falta de respeito para com o trabalho que meu pai teve…

Atitudes drásticas deverão ser tomadas.

Garanto.

Alumínio brilhando

Boa dica do amigo virtual e co-listeiro Maurão:

Alumínio e outras ligas que contém alumínio, zamac, antimônio, magnésio, etc… são muito fáceis de levantar brilho quando se faz o polimento correto… chega a ficar quase um cromado… o problema é que não é durável… poucas horas depois já começa a oxidar e manchar…

Se você fizer um polimento, desengordurar e passar um verniz incolor brilhante, tipo automotivo, vai ficar com a peça linda por um bom tempo, coisinha de 10 anos se não retirar o verniz… o que oxida é o oxigênio do ar… se você isolar com o verniz, acaba o problema!!!

Opala x Palio

Deliciosa história vinda lá do Opaleiro Louco:

Essa noite a minha digníssima (apresento ela depois) passou mal. Feio. A ponto de aceitar quando eu sugeri levá-la ao hospital. Não aguardei mudança de idéia e, enquanto ela se ajeitava, fui pro carro, coloquei a bateria e joguei uma gasolinazinha básica dentro do carburador (tenho que explicar isso em outro post), pus o bicho pra roncar e lá fomos nós, meia-noite e qualquer coisa, pra emergência do hospital. Foi a primeira volta da patroa no Opala, e mesmo com o bicho engasgando pela falta de regulagem, batendo metal à vera e ela sentindo dor, ficou espantada com a força do bichão:

– Que isso, Eduardo?! O Palio não era assim, não!!! (Outra história pra explicar…)

E eu, orgulhoso:

– Hehe… minha filha, debaixo desse capô aí na frente tem dois Palios e meio!

– Ah, eu vou querer aquele adesivo que eu vi naquele Opala lá da rua!…

Detalhe: O que dizia o adesivo? “Se for 1.0 nem tenta!”

E AÍ EU VOU PRA GALEEEEEEEERA!!!!