Família Chevrolata

Bem, ameacei, ameacei e acabei cumprindo a promessa!

Temos mais um membro na nossa família Chevrolata!

Além do 79 e do Titanic II – que estão na UTI para um transplante de motores – temos também um Corsa (também conhecido como o único “carro de verdade” aqui em casa) e, agora, também um Chevette 90.

Vi o carro na feirinha de praxe, localizei os podrinhos costumeiros (mesmos locais dos Opalas), ouvi o motorzinho 1.6 ronronando, gostei, regateei, dei uma chorada pro som vir junto, fui pra casa, pensei, pesquisei preço, chequei documentos e, enfim, fechei negócio!

Assim, nesta quinta-feira causticante, com o já tradicional contrato de compra e venda de veículo devidamente preenchido passei a ser o feliz proprietário de um Chevette SL 1.6 1990 cinza (mas pra mim parece algum tipo de azul).

Tudo bem que tem alguns perrenguezinhos pra acertar – mas qual veículo com seus quase vinte anos não teria? A placa tá bem apagada, o marcador de combustível não tá marcando direito (o que me valeu um tanque cheinho, pois o dono anterior achou que tinha menos que meio tanque), as catracas dos cintos de segurança não estão funcionando (e, dado meu histórico, pra mim cinto é imprescindível) e pretendo unificar as chaves de contato, portas e porta-malas.

Ressalvado isso, fora o fato de o banco ficar lááááááá na frente (foda para meus 1,90m de altura), o carro tá uma belezinha.

Até a Dona Patroa gostou…

UFA!!!

Comichão

E com as barcas na oficina, dependerei do carro da Dona Patroa para o trabalho. Ainda que ela esteja de férias, é uma mão de obra danada! E, na costumeira feirinha de fim-de-semana, eis que encontro um primo menor dos Opalas com uma carinha boa…

Ao final temos uma daquelas fotos com resolução horrível tirada via celular.

Caraminholas passam na minha cabeça…

Ano Novo, Vida Nova

Pois bem, fugindo às minhas próprias regras, eis que decidi quebrar o protocolo e passar “voando” pelo mês inteiro de dezembro. Deixarei de lado os causos de quarta, as fotos de sexta e mais uma ou outra dica que havia agendado.

Até porque a mera existência de regras implica exatamente na possibilidade de que sejam quebradas…

Pois vamos lá.

16 / DEZ / 2008

Passados cerca de 20 dias, ontem à noite começou tudo a falhar de novo.

Tá parecendo a Enterprise que, a cada episódio, corria o risco do reator explodir. Isso também acontecia muito em Viagem ao Fundo do Mar.

Como não tenho nenhum Doutor Spok ou Almirante Nelson para resolver o problema, creio que terei que me virar sozinho mesmo.

E a idéia da imediata troca de motores fica cada vez mais nítida em  minha cabeça…

17 / DEZ / 2008

Ontem, logo pela manhã, limpei e novamente lixei de leve o contato de todas as velas.

Nada.

O carro continuou falhando.

E feio.

Pelo forte cheiro de gasolina, comecei a suspeitar de um possível carburador entupido…

Fui trabalhar com o carro da Dona Patroa (boa desculpa para poder sair mais cedo do serviço) e, à noite, após um rompante de água vindo dos céus capaz de afogar até Noé, fui dar uma fuçada no carburador.

Desmontei, limpei, passei ar.

Nada.

Falhando.

Definitivamente preciso decidir o que fazer. Se invisto em mais uma sessão mecânico ou se parto de uma vez por todas para a troca de motores.

E, nesse meio tempo, trabalho, trabalho, trabalho…

17 / DEZ / 2008

Hoje pela manhã fui naquele mecânico (será que já falei dele?) perto de casa e que só trabalha com Opalas.

Na prática fui perguntar quanto que sairia trocar a mecânica dos Opalas – ou melhor, colocar o do 79 no Titanic II e deixar o do Titanic II de escanteio até que eu possa realizar um trabalho completo nele (o chamado “fazer o motor”).

Oitocentos merréis. Cada.

Até que tá bom, pois eu estava esperando algo pra lá de dois contos!

Além de quê, esse mês tem décimo-terceiro… 😀

Entretanto como a oficina está cheia (e ele quer tirar pelo menos uma semana de descanso), combinamos que logo na primeira semana de janeiro eu levarei os carros até lá (preciso dar carga na bateria do 79). Desse modo deixarei o Titanic II com o motor de quatro cilindros do 79 e providenciarei o acerto na documentação. Já o motor de seis cilindros deixarei em banho-maria até que o restante da funilaria e pintura do 79 estejam prontos.

Nesse meio tempo tentarei deixar os bichinhos bem quietinhos na garagem…

28 / DEZ / 2008

Há dias o Titanic II está parado na garagem. Resolvi dar uma de valente.

Não necessariamente inteligente.

Mas valente.

Coloquei o carro para fora, apesar de o motor estar falhando e soltando mais fumaça que o fumacê para matar pernilongos em beira de córregos (e isso, definitivamente, não é um bom sinal).

Liguei. Acelerei. Começou a ter uma certa constância no barulho. Acelerei mais ainda. Começou a ficar mais suave. Será que era apenas algum pequeno entupimento no carburador? Acelerei no limite. Até os muros de casa tremeram.

E então fudeu.

CRÁ-QUE-TÁ-CRÁ-CRÁ-CRÁ-CRÉC-CRÁ-TÁ-TÁ-TÁ!!!!!

Foi mais ou menos esse o barulho.

Parei de acelerar e o barulho também parou. Motor ronronando. Desliguei e fui ver o tamanho do estrago.

A polia saiu!!!

Correia de um lado, retentor de outro, polia enroscando na hélice – que, por sinal, já estava meio arrebentada depois das desventuras com o radiador.

Com a polia fora do lugar isso implica em que não haverá refrigeração da água do radiador, pois a hélice parou de girar, bem como a bateria não carrega mais, pois o alternador ficou desconectado.

Desisto.

Vou para o “Plano B”.

31 / DEZ / 2008

Hoje.

Finalmente acertei o relógio atômico deste pseudo site/blog com o resto do planeta (ainda que à força).

Já conversei com o Marino, o mecânico de Opalas perto de casa. Coisa de um quilômetro. O caboclo tem quatro (eu disse quatro) Opalas. Dentre eles um branco de 1970 que é um primor. Fora o turbinado.

Facilmente levei o Titanic II até a oficina. Sendo próxima de casa não tinha perigo de superaquecimento. Já o 79 demandou de muitas manobras para tirá-lo da garagem no muque, pois a bateria estava arriada e, ainda que na base da chupeta, não queria pegar.

Dona Patroa ajudou.

Nem um pouco feliz, diga-se de passagem.

Com ele do lado de fora o Marino veio com uma bateria avulsa para “partida rápida”. Fizemos o bichinho funcionar e ele pilotou o bólido até a própria oficina – enquanto eu o seguia com o Corsinha da Dona Patroa.

– Esse motorzinho tá bom, hein?

Ufa. Pelo menos isso.

O combinado: tirar o motor de seis cilindros do Titanic II e substituir pelo quatro cilindros do 79, bem como toda a mecânica necessária. Esse motor vai ficar na garagem de casa aguardando o final da funilaria do 79. Após, com o carro devidamente pintado, aí sim esse motor será desmontado, consertado e reconstruído com tudo que for necessário.

Previsão de entrega: lá pro final de janeiro.

Uma vez entregue, providenciarei a atualização dos documentos do Titanic II (com o novo motor) e simplesmente passar-lo-ei nos cobres. Será sumariamente colocado à venda. Não preciso de DOIS Opalas, mas sim de apenas um: o primeiro, aquele que já tem história, que eu e meu pai desmontamos e soldamos de cabo a rabo. Ou seja, o 79.

Nesse meio tempo, com a Dona Patroa de férias, poderei usar o Corsinha para o trabalho.

Aliás, falando em trabalho, definitivamente, ano novo, vida nova! Para quem sequer tinha certeza se estaria trabalhando agora em janeiro, não só estarei, como fui escolhido para realização de novos desafios, audaciosamente indo onde nenhum advogado jamais esteve…

E, com isso, meu tempo livre, sempre o tempo, sempre escasso, será reduzido a apenas alguns grãos de areia da ampulheta. Ou seja, dentro do impossível serei obrigado a fazer como todos os demais mortais, deixando de brincar com meu kit Revell tamanho natural e delegando os serviços de reforma a profissionais muito mais competentes do que eu.

Mas ainda assim creio que será divertido.

Fotos não faltarão e o andamento será bem mais rápido do que o que se arrastou por aqui no último ano. Até porque, em função de tentar manter a integridade do motor (e mesmo para poder dirigir um pouco para cima e para baixo), acabei concentrando meus esforços – e economias – no Titanic II, que sempre foi um acessório, mas nunca o objeto principal.

O ano de 2009 começa em apenas algumas horas e, com ele, já devo também dar início a muitos de meus planos de um modo bem mais focado que de 2008. Mesmo amanhã já terei compromissos de trabalho e na sexta terei que pegar firme no batente.

E a vida continua.

E a todos vocês, meus quase cinco (ou serão seis?) leitores, desejo um ano novo repleto de realizações e muita, mas muita, sorte mesmo em todos seus projetos!

Que o ano vindouro seja melhor que este que se encerra e pior que aquele que o sucederá…

UM FELIZ 2009 A TODOS!!!

E agora vamos tomar uminha que ninguém é de ferro… 😉

Sexta-fotos XXXIX

E este é o Opala 79 do virtual amigo “J” (sim, ele prefere ser chamado dessa maneira – mesmo no e-mail).

Já teve o som turbinado de um Fiat Elba 93 – removido em virtude do falecimento desse carro após um selvagem ataque de uma árvore de rua – mas que o alternador original do Opala não deu conta, pediu arrego.

Trata-se de um quatro cilindros, com uns podrinhos perdidos na lataria, uma ligeira goteira no tanque de combustível e, talvez, com motor arriando (babando óleo por todo lado). Mas – experiência própria – quem tiver um Opala, um carro com seus bem mais de 20 anos, e que nunca tenha tido nenhum perrengue, que atire o primeiro motor de seis cilindros (fique fora disso, Supergirl!). Infelizmente são carros muito judiados pela falta de manutenção e descaso de seus donos. Qualquer um que pegue um veículo assim, ressalvadas raríssimas exceções, SEMPRE vai ter algo a fazer.

Mesmo assim, de um modo geral, esse 79 tá bem garboso!

E atenção para os detalhes! Não tem como não perceber o jogo de rodas estrelas de malta – obtidas recentemente a preço irrisório no Mercado Livre (caboclo sortudo) bem como os bancos do Civic 2007. Sobre estes, nas palavras do J: o banco do Civic 2007, além de ser muito bonito, confortável e passar muita segurança, trabalha com o sistema de alavanca e mola para regulagem da inclinação do encosto. Isso lhe confere uma agilidade muito superior ao do Vectra 2007, que ainda usa aquela roldana, tal qual o banco original do Opala – pelo menos o meu era assim. Então, quando você vai dar carona para alguém, com o banco do Civic, você apenas puxa ele para frente, puxa a alavanca e inclina o banco para frente, pois ele inclina mais de 30º para frente. Já o do Vectra você se obriga a puxar o banco, e depois girar a roldana até que haja espaço suficiente para o passageiro entrar.

Bem, por fim, cabe ressaltar que todos os documentos desse carro também estão em dia, ainda que após muita dor de cabeça e algumas situações extremas no que diz respeito aos limites da paciência de um ser humano. Mesmo que o comentário (e este próprio post) sejam um tanto quanto extemporâneos face os últimos acontecimentos, é bom que saibam que o J, recente bacharel e futuro doutor adEvogado de direito jurídico, tem muita sorte em ter um carro de uma tão fina safra quanto foi a de 79…

😉

Segurando as pontas

Bem, no domingo estive na casa de meu pai e, dentre outras novidades, comentei com ele acerca do maldito sexto cilindro falhando. Perguntei-lhe se haveria alguma probabilidade de dar “um jeitinho” qualquer no carro que não fosse abrir o motor para uma eventual retífica.

Ele simplesmente me disse o que eu já sabia.

Não teria como escapar da malfadada retífica.

Exemplificou com o antigo jipe quatro cilindros que ele tinha (uma hora dessas coloco uma foto dele por aqui), que “pifou” um cilindro e ele ficou um bom tempo andando com três, até que abriu o motor e resolveu o problema.

Aliás, outra coisa que ele disse – e que deveria até ser óbvia para mim – é que eu tomasse cuidado com o nível do óleo, pois se ele estivesse subindo para o pistão isso significaria que o carro estaria “queimando óleo”.

Isso deveria estar claro para mim, né? Afinal de contas se o óleo está subindo e queimando, de algum lugar ele deveria vir. E essa reserva é limitada! Depois desse proseio, ao chegar em casa, fui dar uma checada no nível do óleo. MENOS DE UM LITRO!!! De cara já completei o óleo e, também, a água – que provavelmente baixou um pouco em função desse aquecimento exagerado do motor por falta de óleo suficiente…

No decorrer do dia de hoje fiquei elucubrando mentalmente qual a saída mais rápida e menos onerosa para tentar solucionar o problema. A conclusão que cheguei é que o melhor seria pegar o motor quatro cilindros do 79 e já efetuar a troca e adaptação, deixando o seis cilindros na bancada até que chegasse sua vez de voltar a rodar. Por “sua vez”, entenda-se disponibilidades pecuniárias e financeiras…

Mas, matutando sobre o assunto, lembrei-me da época das motos. Em especial as da Yamaha, motor dois tempos, viviam queimando óleo e num determinado ponto começavam a ficar meio que falhando. Buscando na memória lembrei-me também do óbvio! E, ainda, do que eu fazia na época!

É que o “queimar óleo” significa que, junto com a mistura ar-combustível, uma parcela mínima de óleo também estaria passando para a câmara de compressão, misturando-se à explosão. Ocorrendo isso de modo reiterado uma fina camada de óleo queimado vai se acumulando na ponta das velas, comprometendo assim a centelha e, consequentemente, a explosão.

Ou seja, o negócio seria dar uma limpada nas velas, restabelecendo o contato.

Chegando em casa, à noitinha, retirei todas as velas e, uma por uma, com uma fina lixa d’água, limpei todos seus contatos – sendo que, de fato, a do sexto cilindro estava bem mais “pretejada” que as outras, as quais apresentavam uma saudável cor amarronzada. Ainda assim limpei todas.

De volta ao lugar, saí para um rápido teste pelo quarteirão.

Jóia!

Todos cilindros funcionando como um relógio!

Só não posso descuidar do óleo…

Sexta-fotos XXXVIII

Esta é a história de mais um virtual amigo opaleiro que resolveu compartilhar aqui neste nosso espaço seus perrengues para ser dono de um Opala. Começo a perceber que do norte ao sul do país não tem canto onde não haja algum apaixonado por Opalas e que sinta um imensurável orgulho de ter suas desventuras contadas… Fico extremamente feliz de poder ajudar nesse sentido!

Sem mais delongas, seguem as fotos do SS 77, prefaciadas pelas palavras de seu proprietário, o Ricardo, e encaminhadas por e-mail sob o título de “A Saga do SS 77”:

Segue relato do SS 77,

No mês de Maio de 2008 pesquisando no ML achei p/ minha surpresa um SS 77 vendendo aqui em SSA. Quando fui comprar fiquei contagiado pelos detalhes: painel, volante, tampa do tanque. Tudo SS, o que é difícil de achar, e ainda com jantes cromadas de ford taurus.

O então dono me relatou que o carro foi comprado de um senhor e que estava parado numa garagem a + de 5 anos e que o mesmo o possuia a + de 15 anos.

Ele me disse que possuia + 2 opalas e que queria aproveitar só o documento do SS para colocar em um dos opalas e valoriza-lo +.

Quando fechei o negócio e cheguei em casa com a máquina, dona patroa quase me bota pra fora. Mas depois de pronto e muitas dores de cabeça com oficina ele já faz parte da família e faz o maior sucesso nos finais de semana aqui em Salvador.

Ele passou quase 6 meses fazendo serviços de funilaria, pintura e capotaria. Aqui em Salvador não temos o costume de valorizar restaurações, as oficinas preferem serviços rápidos e de lucro fácil. Como eu tenho amigos (as vezes da onça) nessa área, foi menos traumático o serviço. A parte de funilaria foi a que deu mais problema pois passou nas mãos de três chapistas. A pintura foi a mais tranquila. Procurei deixá-lo o mais original possível. Usei a tinta PU bege copacabana, faixas da eldorado de Sta. Catarina, peças (para-choques, retrovisores, borrachas, frisos, emblemas SS e etc.) vindas de São Paulo e R. de Janeiro (Supimpa e Meu Opala), coloquei tbm os farois de milha amarelados como os da época.

Como todo carro antigo ele ainda tem coisas para serem feitas e colocadas, é um trabalho contínuo, por isso que é interessante. Possuo um carro 2008 e não tenho o mesmo prazer que sinto com o SS, é incrível.

Sei que as vezes somos tachados até de loucos mas estamos fazendo um serviço de utilidade pública, conservando essas máquinas maravilhosas e guardando um pedaço da história automobilística nacional. Fico impressionado com a quantidade de jovens e adolescentes que se encantam com o SS quando passo com ele nas ruas.

(…)

Tenho projetos futuros para aquisição de um Maverick GT e um Dodge R/T para assim fechar a tríade dos Muscle cars brasileiros. Até lá meu amigo e feliz natal e próspero ano novo na paz de Jeová.

SDS,

Ricardo H. S. Andrade.

Afinou, então tá bom…

E eis que resolvi que já seria hora de colocar em prática uma ideia que já vinha matutando há algum tempo.

Com a recente falha do sexto cilindro, percebi que somente haveriam medidas paliativas até que efetivamente mandasse executar o serviço. Tenho uma reserva pecuniária para emergências (tá, tá, confesso: é o cheque especial) e decidi que deveria avaliar bem melhor essa situação. Até porque haveria também a possibilidade de aportar o Titanic II lá na casa do Seo Bento, vulgo meu pai, para que, juntos, fizéssemos o serviço. Ou seja, eu sob a orientação dele. Mas isso tudo ainda estava assim, meio que enevoado em minha mente.

Então, pela manhã, fui buscar leite e pães, como de praxe.

E lá foi o carro meio que falhando.

É uma coisa irritante. Mesmo. O motor do Opala trabalha em baixa rotação, de modo que – ao contrário de outras enceradeiras outros veículos – não há necessidade de acelerar em excesso ou queimar embreagem. Só que com o cilindro falhando é justamente isso que acontece. É de espanar!

Então decidi. Com ou sem reservas esse carro iria para o mecânico.

E lá fui eu para o trabalho, distante cerca de 15km de casa. Já fui imaginando o caminho a fazer, a distância que seria ir (a pé) do mecânico até o trabalho – que fica praticamente do outro lado da cidade. E isso porque eu tinha uma reunião logo às nove.

Mas… PÉRAÊ!!!

Não tava falhando!

Tava tudo normal!

Que conclusão posso chegar?

Que o mardito afinou!!!

Sei lá, tenho dessas coisas. Objetos não são só objetos. Possuem personalidade. Possuem “alma”. E o danado – tal qual Herbie, o Fusca – estava me “dizendo” na prática que não queria ir para o mecânico. Ao menos, não naquele momento…

Assim, resolvi lhe dar uma chance e respeitar isso.

Pelo menos por enquanto…