Desejo de matar – I

Não. Nada com relação aos antigos filmes do Charles Bronson (salvo o “desejo” em si). O negócio é pessoal mesmo.

Imaginem a seguinte situação hipotética: seu computador, já há muito tempo, tem um comportamento não muito comportado, desde que um raio mandou sua placa de fax-modem para o sétimo círculo do inferno. Parece que a alma da motherboard foi amaldiçoada e condenada por toda a eternidade, eis que nenhuma outra placa colocada em substituição fez com o que o computador voltasse a se conectar.

Pois bem.

Com muito custo (no Real – $$$ – sentido da coisa) você finalmente conseguiu colocar uma Internet veloz em sua casa e, sendo a conexão pela placa de rede, pensa que todos seus problemas acabaram.

Ledo engano.

O XP tenta acessar recursos da máquina que estão comprometidos, fazendo com que os travamentos persistam. Não sei o que é que o desgraçado busca, mas tenho certeza absoluta que não fui eu que mandei.

No frigir dos ovos a única coisa que faz com que o bichinho funcione razoavelmente sem problemas é a boa e velha instalação do antigo Windows 98, pois as sucessivas instalações do Windows XP (pasmem: original, com licença e tudo) , simplesmente restaram infrutíferas. Quando você pensa que tudo está funcionando, o FDP trava e reinicia. E seu coração também quase trava e reinicia junto, pois a cada vez que o amaldiçoado faz isso, leva consigo uma parte dos arquivos que estavam abertos, destruindo irremediavelmente qualquer possibilidade de nova tentativa de acesso aos mesmos.

Cansei (mas não no sentido daquela viadagem ursulina).

Vou de mala e cuia para o Linux. O que, diga-se de passagem, já devia ter feito há muito tempo. Manterei o Win98 até que todos os dispositivos estejam operacionais.

Depois, adeus.

E que Bill Gates arda no fogo do inferno.

Junto com o Windows XP.

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