Uma preguiça do tamanho do MUNDO…
Mais alguns “causos” interessantes de doutores adEvogados de direito jurídico…
E diz que o advogado estava na sala do juiz, sozinho, esperando o meritíssimo voltar. Entra um outro advogado, com um processo na mão.
– Bom dia, doutor.
– Bom dia…
– Escuta, o senhor não acha que esse caso, segundo essa ótica, de acordo com as minhas argumentações, deveria ter uma solução distinta?
– Hmmm (lendo)… Sim, sim, o senhor está coberto de razão!
– Que bom que pense assim! O senhor poderia despachar no processo, então?
– Claro, claro.
Puxou o processo e deu um despacho minucioso acerca do caso.
– Obrigado excelência, muito obrigado. Vou indo para o cartório então.
– Não por isso. Só mais uma coisinha doutor.
– Pois não, excelência?
– Eu não sou o juiz não. Sou advogado, tanto quanto o senhor…
Sinceramente não sei qual foi a reação do advogado.
Noutra oportunidade, esse mesmo advogado – já famoso por suas gozações – chegou numa sala de audiência onde estava uma escrevente de sala nova. Ela ainda não conhecia o juiz. Aproveitando a situação, o danado senta-se de frente para ela, puxa um processo crime e lhe diz:
– Vamos lá! Vou lhe ditar uma sentença.
E a menina, toda solícita, começou a digitar a malfadada sentença, sendo que ele enveredou pelas teses mais absurdas jamais sequer cogitadas no mundo jurídico. Estava já ao final da sentença, quando chega o verdadeiro juiz, se posta entre ambos e fica observando, com um mal disfarçado sorriso no canto da boca.
– … e assim, ante as provas constantes dos autos, condeno o réu ao ENFORCAMENTO em praça pública, a ser realizado ao meio-dia do dia tal, na presença de testemunhas e autoridades de direito, nos termos da Lei. Publique-se, registre-se, intime-se.
Os olhos da escrevente já estavam DESTE TAMANHO, mas não perdeu uma vírgula da sentença. Nisso, o juiz falou:
– Mas o doutor não acha que está carregando muito na sentença, não?
Ao que ele se voltou para o juiz, sorrindo, mas com o dedo em riste:
– Ah não, não, não. Ele merece… Aliás, se o doutor não estiver contente, que apele!