Diversas – 3

Bem, e pra arrematar o dia, segue uma pequena estória…

“Num jantar no fim-de-semana me perguntaram por que não havia filmes de tribunal no Brasil (aqueles com um julgamento, escritórios de advogados etc). Olhem, não sei. Mas desconfio que:

1. O filme levaria 8 horas até esgotar todas as instâncias, recursos, embargos, apelações e agravos.

2. Ninguém acreditaria no Tony Ramos vestido de juiz, com aquela peruca de cachinhos brancos, batendo com um martelinho na mesa e gritando: “Ordem no Tribunal! Ordem no Tribunal!”

3. A cada 15 minutos de filme o juiz seria promovido, sairia de férias ou desistiria da carreira, e seria substituído por outro (dessa vez o Tarcísio Meira de peruca…).

4. A cada 30 minutos o Judiciário inteiro entraria em greve.

5. Toda a discussão do processo giraria em torno da falta de uma guia de custas ou do significado de uma vírgula numa alínea de um parágrafo de um artigo do Código Penal.

6. As alegações dos advogados seriam recheadas de expressões do tipo outrossim, destarte, encômio, prolegômeno, nobres causídicos, ilustres membros desta casa do saber jurídico etc.

7. Os juízes dormiriam ou conversariam entre si durante as sustentações orais.

8. E ao final, depois de 8 horas de palavrório inútil, o bandido seria inocentado em um Tribunal de Brasília e entraria com uma ação de danos morais contra os seus acusadores.”

Diversas

E choooove nesta terra de Deus…

Minha Lua de olhos verdesAgora que se encerrou essa malfadada segunda-feira treze, já nos primeiros minutos de terça-feira, podemos começar a tentar voltar à normalidade.

Nesses tempos interessantes nos quais vivemos, somente mesmo minha gatinha aí do lado pra expressar um mínimo da necessária tranquilidade que precisamos. Essa é a “Lua”, uma gata preta de olhos verdes com seus aproximados nove anos de idade. Achou o nome estranho? Tudo bem. Com o tempo a gente acostuma. Foi escolha de minhas sobrinhas, graças ao desenho em voga na época, Sailor Moon…

Numa pequenina discussão/reunião/bate-papo que tive hoje no trabalho, surgiu um pensamento interessante. Falávamos sobre a tranquilidade de se agir corretamente e poder dormir em paz à noite, ao recostar a cabeça no travesseiro. E então veio o grande comentário: “É como meu pai sempre diz: o certo nada deve pro errado”.

Taí. Gostei. “O certo nada deve pro errado”. Quem age errado, com segundas (e terceiras ou mais intenções), SEMPRE vai ter o rabo preso. Sempre vai estar devendo algo pra alguém. Mas quem age certo, não. Fica tranquilo. Não tem o que temer, pois nada deve. Nem pro errado e muito menos pra outro certo.

Simples. Prático. Eficiente. Brancura total radiante. De inafastável clareza. Segundo uma grande amiga, tenho que utilizar a expressão por pelo menos três vezes pra nunca mais esquecer.

Aliás, a mesma amiga que finalmente concluiu seu curso de direito (pós-graduada em segundo ano) e já prestou o exame da Ordem dos Advogados. Passou na primeira fase. Ouvi dizer que o índice de aprovação foi baixíssimo, o que só lhe aumenta o mérito. Está se descabelando pra segunda fase, mas tenho certeza que ela também passará. Ela não sabe, mas é muito mais capaz do que imagina…

Como muitos já sabem, resolvi voltar ao Orkut. Não dá pra ser radical demais nesse mundo globalizado. Mas repito o que sempre achei dessa ferramenta: é ótima pra encontrar pessoas e para ser encontrado. Ponto. Comunidades a gente resolve em listas de discussão; recados e mensagens, através de e-mails. Perde-se muito tempo passeando de lá pra cá – certamente um dos motivos pelo qual o acesso à página foi bloqueado pelo pessoal da informática.

Zuzo bem. Sempre existe o maldito “jeitinho” brasileiro… 😉

Antes que eu me esqueça, aviso aos navegantes: o BROffice 2.0 já está disponível na rede. É a nova versão do Openoffice (é, na faixa, de grátis, custo zero, pessoal) e, até onde pude avaliar, muito boa. Somente dois mega-problemas: exige muita máquina pra uma boa performance, e o download é cavalar: aproximadamente 80 megabytes para o Linux, e pra lá de 100 para o Windows. Já instalei nos dois sistemas operacionais e, até agora, tudo bem. Tá certo que instalei ontem à noite, mas tenho uma beta-tester na versão para Linux que vai poder me atualizar de eventuais falhas…

De resto, vamos levando. Trabalhando pra caramba, matando um dragão por dia, aguentando a TPM alheia, com os bolsos vazios, e a perna doendo. Ah, sim, ainda dói. “A fisioterapia não ajuda?”, me perguntaram. “Sim, ajuda. Basta eu começar a fazer.” Jamanta é phoda.

Ando tão Jamanta, que nos links do alto da página tô pra lá de vagabundo. Criei o “Gaulês”, mas não passei da primeira definição, apesar de ter muitas outras bastante interessantes perdidas em meus pareceres. Contudo o recém-nascido “O Bucéfalo” já tem alguma coisinha interessante. Aceitamos sugestões e palpites também.

Ah! E esse calendário novo aí do lado não é nada demais não. É só um codigozinho interessante que achei e resolvi utilizar… Bunitinhu, né?