Quem me conhece sabe o quão fã de quadrinhos eu sou. Do tipo heavy user, mesmo. Só pra se ter uma ideia tenho toda (sim, eu disse toda) a linha DC Comics desde 1984. Pra desespero da Dona Patroa, pois nosso escritoriozinho em casa, além dos tradicionais livros de direito e literatura (mais uma boa parte de informática, história e genealogia), está abarrotado de gibis em prateleiras que vão até o teto. Literalmente.
E, nessa brincadeira, acabo sendo “consumidor” também de filmes e desenhos sobre o tema. É aí que entra o seriado Smallville, que conta sobre a adolescência do Superman.
Mas o que me levou a escrever esse post foi a música de abertura do seriado. Como tenho assistido em DVD, sempre que o coloco no aparelho entra a música Somebody Save Me, do Remy Zero. Mal começam os primeiros acordes (“Somebody saaaaaa…”) e eu mudo de menu para escolher o áudio em inglês; volta à tela principal (“Somebody saaaaaa…”) e eu novamente mudo de menu para escolher a legenda em português; de novo na tela principal (“Somebody saaaaaa…”), finalmente vou para o menu de episódios. Três vezes começa a música, três vezes eu a corto.
E então, nesse final de semana, o sempre musical caçulinha (e que vive ouvindo essa operação lá do seu cantinho), quando sentamo-nos eu e a Dona Patroa para assistir um dos episódios e entrou na música, veio ele correndo à sala e do alto de seus três anos explicou:
– Mãiê, mãiê!
– Oi, meu amor?
– É o “san-baricê”!
– Cuméquié?
– Músca, mamãe, músca. É assim, ó: san-baricêêêêêêê!
Acho que não preciso explicar mais nada, né?