Às vezes não tem jeito. Velhos fósseis como eu ficam com alguma música martelando na cabeça e que ninguém mais NO MUNDO conhece…
São lembranças de músicas, cheiros, lugares e outras mais que às vezes nos inundam a memória e meio que nos transportam para outras épocas e outras situações. Na maior parte das vezes, pelo menos dez anos separam a realidade da fantasia. Às vezes um pouco mais, às vezes um pouco menos.
Hoje, por exemplo, uma das que me assaltaram de pronto veio lá dos profícuos anos oitenta. O nome do conjunto? “Sempre Livre”. A música? Uma baladinha gostosa e descompromissada chamada “Esse seu jeito sexy de ser”…
Pois é… e se este dinossauro disser que tem um vinil da Dulce Quental (“Délica”, muito bom), a vocalista desse grupo, em suas catacumbas, sem poder ouvir porque está sem uma “vitrola” para tanto?
Sem falar nas outras “bolachas” que resisto bravamente em me desfazer pelos sebos da vida: Léo Jaime, Kiko Zambianchi, Capital Inicial, Titãs… tudo produção de 1985/86…
“Seu” Bento não faz digitalização de vinis, tbm?…
Eu sou free, sempre free, eu sou free demais!…
Paulo, de fato o Seu Bento ainda tem uma vitrola lá na casa dele! Na realidade, foi a última peça que ainda se aproveitava de um antigo aparelho de som “3 em 1” da Sanyo (alguém lembra disso?) que ele reconstruiu e adaptou sobre um moderníssimo CD player. Acho que eu até consigo conectar o conjunto no gravador de DVD dele pra fazer umas “cópias pra avaliação perpétua”. Aguarde-me. Vouverei tudo isso…
Ana, deixando de lado referências à idade, bons tempos aqueles, hein?