Crepúsculo

Ou, se preferirem no original, Twilight.

Já li o livro (obrigado, Priscila!). Em seguida assisti o filme.

Bem, quanto ao livro devo confessar que não entendo o porquê de ser um “sucesso absoluto de vendas”. Tá, é razoavelmente bom. Consegue até criar um clima – um certo misteriozinho – mas não passa disso. Creio que verdadeiramente seu ponto mais forte talvez sejam os diálogos tensos entre os protagonistas. Em algumas passagens – pasmem! – chega quase a lembrar On the road, de Jack Kerouac.

E é só.

Isso porque não teve o condão de explicar todas as sutilezas que pairavam no ar nem tampouco deixou “pontas soltas” a serem desvendadas futuramente.

Mas confesso que foi um bom divertimento. Bem, pelo menos um ponto de vista diferente a respeito do tema.

Já, quanto ao filme, é claro que houve a “mutilação padrão” que ocorre sempre que tentam transpor uma estória para a telinha. Tudo acontece rápido demais, direto demais, sem todas as nuances que estão presentes no livro. Um bom show de imagens em alguns momentos, mas também é só. O mocinho parece um pugilista de nariz quebrado e a mocinha uma adolescente à beira de um ataque de nervos.

Mas sejamos condescendentes ao menos em um ponto.

No livro eu já havia gostado mais da personagem chamada Alice.

No filme também.

E uma salva de palmas para Ashley Green – ela não é mesmo uma gracinha?…