Sobre gordura abdominal

Não sou técnico nem médico, mas tudo parece nos conformes com o que já li sobre o tema… Roubartilhei daqui.

Os alimentos que estimulam uma grande produção de insulina pelo pâncreas são os maiores responsáveis pelo acúmulo de gordura abdominal, levando ao desenvolvimento da resistência à insulina. Essa resistência à insulina pode levar ao diabetes. A insulina é um hormônio fundamental para colocar a glicose dentro da célula para produzir energia, entretanto quando produzido em excesso vai causar um desequilíbrio no organismo: vai fazer lipogênese (produção de gordura) na região abdominal e também vai aumentar o hormônio do apetite (grelina) além de diminuir o hormônio da saciedade (leptina), aumentando assim a compulsão alimentar.

Alimentos que aumentam a gordura abdominal:

– Carboidrato de alto índice glicêmico (farinha branca refinada e seus derivados, açúcar, e doces em geral), porque necessitam de muita insulina;
– Carboidrato de alto e baixo índice glicêmico em quantidade exagerada numa mesma refeição, pois produz excesso de insulina;
– Gordura trans (biscoito recheado, pipoca de microondas, bolo industrializado, etc);
– Gordura saturada em excesso (carnes gordas, pele de frango, salame, linguiça, manteiga, bacon, etc).

Alimentos que não aumentam a gordura abdominal:

– Carboidrato de baixo índice glicêmico em quantidade moderada (pão integral, hortaliças, frutas, cereais integrais, grãos, etc), pois produz nível adequado de insulina;
– Gordura monoinsaturada em quantidade moderada (azeite de oliva extra-virgem, amêndoa, castanhas, nozes, etc);
– Gordura poli-insaturada em quantidade moderada (salmão, atum, sardinha, chia, linhaça, etc);
– Antioxidantes (vitamina C, vitamina E, selênio, zinco, betacaroteno, licopeno, antocianina, flavonoides, etc). A gordura abdominal produz citocinas (substâncias inflamatórias) que oxidam as células e os antioxidantes vão protegê-las.

Fontes de Antioxidantes:

– Vitamina C (laranja, tangerina, abacaxi, morango, vegetal verde escuro, etc);
– Vitamina E (azeite de oliva, óleo vegetal, oleaginosas, abacate, etc);
– Selênio (castanha do Pará, uma grande fonte);
– Zinco (nozes, frango, feijão, etc);
– Betacaroteno (cenoura, mamão, abóbora, vegetal verde escuro, etc);
– Licopeno (tomate, melancia, goiaba, etc);
– Antocianina (açaí, berinjela, cebola roxa, repolho roxo, etc);
– Flavonoides (uva, cebola, chá verde, cacau, etc).

Desperdiçando

“Tem que comer tudo, não pode desperdiçar!”

Quem nunca ouviu isso dos pais – ou falou para os filhos – que atire o primeiro prato!

Mas, independentemente dos puxões de orelha da criação de cada um, seja em casa ou na rua, na lanchonete ou no restaurante, sempre você verá alguém jogando um tanto de comida fora porque não aguentou. Como diria minha mãe, ao fazer o prato “teve o olho maior que a barriga”… Isso sem falar naquele que separa e descarta este ou aquele alimento ou casquinha (que pôs no próprio prato) porque não gosta. E, ainda, pior (na minha opinião): aquele que arranca o miolo do próprio pão e joga fora porque “engorda”…

É fácil dizer para todas essas pessoas que aproximadamente 20% dos alimentos que simplesmente vão para o lixo poderia ajudar a combater a fome no mundo. O difícil é fazer com que escutem.

O grande problema é que nesta sociedade de consumo em que vivemos, onde o visual comunica melhor que o literal, é preciso “mostrar” a mensagem para as pessoas. Não basta simplesmente dizer.

E é por isso que gostei bastante desse vídeo, pois ele mostra a mensagem que pretende passar. Sei que até pode parecer uma campanha em prol de restaurantes ou mesmo de fábrica de pratos (ah, esse meu ceticismo…) mas ainda assim o vídeo é legal. Confiram!