“Sonho”

Muita gente sabe o que é ter um sonho e trabalhar por ele.

Muita gente aprende desde cedo que se não tratar de concretizá-lo, ninguém fará isso em seu lugar.

Muita gente sabe o que é chegar bem pertinho e ser obrigado a abrir mão mais de uma vez, pelos mais variados motivos.

Muita gente, com o tempo, com a idade, com as contas para pagar e os filhos para criar, guarda o sonho com cuidado num cantinho acolchoado da vida – não abandonado, não esquecido – protegido de maiores frustrações.

Muita gente desiste.

Muita gente releva.

Muita gente se acostuma.

E o sonho fica lá, cochilando, incomodando cada vez menos.

E a vida segue seu rumo.

De vez em quando, muita gente ouve de outros que realizaram um sonho igual e sente o próprio sonho latejar.

Mas passa.

E em vez de viver para o sonho, muita gente passa a viver para o fim do mês, para a próxima prestação, para mais uma conta quitada.

Com as obrigações, vem o pragmatismo e muita gente se sente culpada até por acalentar um sonho.

O tempo continua passando e, não raro, muita gente passa a viver do sonho de outras gentes que foram aparecendo pelo caminho.

E a trabalhar para realizar os sonhos dos outros.

Eu só sei que muito pouca gente tem o privilégio de um dia, ouvir alguém dizer: “Ei, sabe aquele seu sonho? Aquele, de mais de vinte anos? Pois é. Eu vou realizar.”

Assim.

Do nada.

E, de repente, aquele sonho adormecido transborda com tanta força, que tira muita gente do rumo.

O sonho tira o sono, tira o foco, tira a fome e vai invadindo tudo até que não sobre espaço para mais nada, a não ser para a iminência da realização do sonho.

E eu aqui, em plena segunda-feira, ouvindo acordeons!


Este post não é meu.

Foi originalmente ao ar no finado blog Respira pela Barriga – “Reflexões, aventuras e desventuras de alguém que come com os olhos, fala pelos cotovelos, pensa com o coração e tenta, honestamente, respirar pela barriga” e também (re)publicado por aqui.

Reencontrei-o numa revisão nas entranhas aqui do Legal e percebo o quão atual ele é. Não quero deixar meus sonhos passarem. Não devo. Não posso. Não quero ninguém vindo me falar deste ou daquele sonho que realizei ou deixei de realizar. Corro eu mesmo atrás deles. Aqui. Hoje. Agora.

Mas não sozinho.

Em conjunto.

Em família.

Pois ao menos este é um dos que se concretizou…

Um dia é o suficiente

Um dia.

Bastou apenas um dia.

Um único, mísero e exclusivo dia.

Foi o que bastou para levar todos os músculos de meu corpo a um estado dolorido tal que faltavam-me forças até mesmo para a tosse constante. Mas, na realidade, foi o estado febril a maior dádiva de toda a situação. Me fez meditar e divagar o suficiente para perceber o quanto as ausências são realmente sentidas por aquelas pessoas que realmente importam. Assim como quão poucas são as pessoas que realmente se importam…

E, talvez, justamente por isso, por essa simples constatação, me deu um cansaço muito grande. Me deu preguiça de escrever. Me deu preguiça das pessoas. De muitas pessoas. Daí simplesmente recortei-e-colei daqui.

Apenas alguns se importam…

Desde pequena meu pai me falava que a maioria das pessoas não se importam, realmente, umas com as outras, só quando convêm ou desconvêm umas às outras.

Nos últimos tempos, pelas coisas que vejo e leio, estou vendo, a cada dia, que meu pai sempre teve razão, e eu fui boba em não acreditar.

Algumas pessoas simplesmente são incapazes de enxergar e dar valor às atitudes das pessoas que as amam e, como se isso não bastasse, ainda ferem de morte as pessoas que elas mais amam, mas talvez ainda não tenham se dado conta disso.

Cada pessoa tem a sua própria maneira de amar, e não podemos dizer qual é a maneira certa e qual é a errada, afinal, não existe certo e errado em um mundo com tantas pessoas diferentes, de gênios tão diversos e que carregam dentro de si os mais variados medos e traumas, que influenciam diretamente na maneira de ser, pensar e agir, por isso não se importar não significa não amar, não querer perto, desprezar.

Muitas vezes, só damos valor às coisas quando já é tarde demais, quando o tempo já passou, quando a pessoa amada já partiu ou quando a situação já está crítica demais para ser solucionada.

Isso é uma atitude normal do ser humano, alguns fazem com mais frequência, outros com menos, mas todos nós, pelo menos uma vez na vida, já agimos dessa maneira.

As experiências de vida nos fazem perceber, cada dia um pouco mais, que devemos aprender a agradecer e a expressar os nossos sentimentos às pessoas que nos cercam, pois um dia elas não estarão mais lá e nós simplesmente perderemos o que pode ter sido a última chance de dizer um “eu te amo”.

É muito difícil dar o melhor de si e não esperar nada em troca, afinal, acreditamos que o nosso melhor merece um reconhecimento, pois só nós sabemos o esforço necessário para dar esse melhor, mas, infelizmente, e isso é um fato que não há como ser mudado, encontraremos por nosso caminho pessoas que amaremos muito, que moveremos céus e terras por elas e estas simplesmente agirão como se nada estivesse acontecendo, como se não estivessem vendo nenhum dos nossos esforços.

Algumas destas pessoas acordarão para a vida em tempo hábil, darão valor às suas atitudes e, provavelmente, caminharão ao seu lado por muito tempo; outras continuarão cegas diante da realidade, e só se darão conta de tudo o que você fez e significou para elas quando você já tiver partido, quando já for tarde demais para te reencontrar.

Não importa qual tipo de pessoa você encontrará pelo seu caminho, o que importa mesmo, é que quando realizamos boas ações sempre somos lembrados e valorizados, independente do tempo que isso demore, mesmo que você nunca saiba e nem veja, a pessoa um dia vai se lembrar de você, vai sentir saudades e vai perceber o quanto você a amou. Tudo nessa vida é uma questão de tempo, pois é o tempo que nos traz as experiências e a maturidade.

Às vezes somos adultos, mas agimos pior do que crianças mimadas, mas, acredite, só fazemos isso para nos defender dos nossos próprios fantasmas.

O mais importante de tudo  é dar o nosso melhor  sempre, e não  importa se  o outro não se importa, o que realmente importa é que você se importa, e tudo aquilo que se faz com amor e entrega verdadeira, volta para nós como créditos de felicidade.

Amar é punk

txt34

Eu já passei da idade de ter um tipo físico de mulher ideal para eu me relacionar. Antes, só se fosse diferente (bem diferente). Tivesse um figurino único. Gostasse de minha companhia mais que tudo. Tivesse no mínimo cabelos longos (e, talvez, uma tatuagem). Soubesse andar de salto alto. Que fosse do tipo rebelde. E, lógico, portadora de um grande coração…

Uma coisa meio Angelina Jolie.

Hoje em dia eu continuo insistindo nos quesitos “gostar de minha companhia mais que tudo” e “portadora de um grande coração”, mas confesso que muita coisa mudou. É, pessoal, não tem jeito. Relacionamento a gente constrói. Dia após dia. Dosando paciência, silêncios e longas conversas. Engraçado que quando a gente pára de procurar o “amor da vida”, um amor pra vida da gente aparece. Sem o glamour da alma gêmea. Sem as promessas de ser pra sempre. Sem borboletas no estômago. Sem noites de insônia. É uma coisa simples do tipo: você conhece a menina. Começa, aos poucos, a admirá-la. A achá-la FODA. E, quando vê, você tá fazendo declarações açucaradas igual um pangaré. (E escrevendo textos no blog – ainda que através de indiretas – para que ela entenda uma coisa: dessa vez, caríssima, é DIFERENTE).

Adeus expectativas irreais, adeus sonhos de adolescente. Ela vai esquecer sempre aquilo que você já leu e comentou com ela, mas vai se lembrar sempre que você gosta do seu pão na chapa com muita manteiga (e aquele pingado com um pouquinho de leite frio). Ela não vai fazer declarações românticas e propor jantares à luz de velas, mas vai saber que você está estressado com o trabalho no primeiro “Oi”, te perdoando docemente de qualquer frase dita com mais rispidez.

Ah, gente, sei lá. Descobri que gosto mesmo é do tal amor. Da paixão, creio que não. Depois de anos escrevendo e insinuando sobre querer alguém que me tire o chão, que me roube o ar, venho humildemente me retificar. Eu quero alguém que divida o chão comigo. Quero alguém que me traga fôlego. Entenderam? Quero dormir abraçado sem susto. Quero acordar e ver que (aconteça o que acontecer), tudo vai estar em seu lugar. Sem ansiedades. Sem montanhas-russas.

Antes eu achava que, se não tivesse paixão, eu iria parar de escrever, minha inspiração iria acabar e me tornaria simplesmente mais um dos inumeráveis companheiros ranzinzas e conformados, prontos para deixar de viver aventuras em prol da estabilidade. Mas, caramba! Descobri que não é nada disso. Não existe nada mais contestador do que amar uma pessoa só. Amar é ser rebelde. É atravessar o escuro. É, talvez, mudar o conceito de tudo o que já pensei que pudesse ser amor. Não, antes era paixão. Antes era imaturidade. Antes era uma procura por mim mesmo que não tinha acontecido.

Sei que já falei muito sobre amor, acho que é o grande tema da vida da gente. Mas amor não é só poesia e refrões. Amor é reconstrução. É ritmo. Pausas. Desafinos. E desafios.

Demorei anos para conhecer direito e até mesmo concordar com o Cazuza: “eu quero um amor tranquilo, com sabor de fruta mordida”.

Provavelmente antes, se ouvisse essa música, eu pensaria (e não diria): porra, que tédio!

Ah, Cazuza! Parece que ele sempre soube. Paixão é para os fracos. Mas amar – ah, o amor! – Amar é punk.

 

Esse texto foi recortado-e-colado-e-adaptado do originalíssimo da Fernanda Mello, que – na sua “versão feminina” – pode ser encontrado aqui. Mas, ainda assim, as garatujas acima são tão verdadeiras quanto o original…

 

Sexo? Só se for agora!

Nessas minhas viajandanças pela Internet eu encontro cada coisa…

Por exemplo: O que leva todos a fazerem sexo?

Na realidade é algo simples: porque é bom, todo mundo gosta, é bom, desestressa, é bom, relaxa, é bom, dá prazer e tudo mais.

Já falei o quanto é bom?

Porém não é só isso, sexo é uma das melhores coisas para a saúde no geral (ôpa!), ajudando nos mais diversos aspectos, muito dos quais você nem imagina.

Então fique esperto e saiba o porquê de fazer sexo sempre:

1. Menores chances de ter câncer de próstata, pois fazer sexo cinco vezes ou mais por semana diminui as chances de se ter esse tipo de câncer em um terço. (Meu bisavô precisava ter lido esse texto…)

2. Adios enxaqueca! Sexo frequente melhora a circulação de sangue no cérebro, o que diminui as chances da pessoa sentir dores na cabeça. (Conheço algumas mulheres que precisam ler esse texto…)

3. Sexo é perfeito para perder peso, com ele pode-se perder até 200 calorias facilmente, mas se você preferir pode fazer uma corridinha de 15 minutos, que dá o mesmo resultado. (Correr? Fazer sexo? Difícil escolha, hein?…)

4. Sexo é a melhor arma contra o envelhecimento, pois melhora a qualidade de vida das pessoas, que, menos estressadas, dormem melhor e sentem-se mais dispostas, deixando todos com uma melhor aparência. (Putz! Fudeu.)

5. Para mulheres: sexo previne celulite, pois melhora a circulação. (É do conhecimento até do reino mineral que somente as mulheres é que conseguem enxergar celulite nas mulheres…)

6. Deixa as mulheres mais bonitas. Estudos mostram que mulheres que praticam sexo frequentemente produzem mais estrogênio, deixando a pele lisinha e os cabelos brilhosos. (Hmmm…)

7. Faz bem pra “cuca”, pois existe um grande liberação de adrenalina durante a relação sexual, fazendo nossa cabeça funcionar melhor. (Piada pronta. Não vou me manifestar.)

8. Melhora os sentidos, pois diversos hormônios são liberados durante a relação, mas o grande destaque fica por conta do olfato, que tem sua eficácia melhorada pela ação dos hormônios da prolactina. (Não sei o porquê me veio à mente a música “Mania de você”…)

9. Melhora o famoso colesterol, pois equilibra o bom e o ruim. (Ah! Tinha que ter algum benefício pra saúde também!)

10. Te livra de doenças. Pessoas sexualmente ativas produzem mais imunoglobulina, que melhora o desempenho do sistema imunológico. (Mas é bom não dispensar o condom!)

E aí?

Tá esperando o quê?

😀

O amor bom é facinho

Ivan Martins
Revista Época

Há conversas que nunca terminam e dúvidas que jamais desaparecem. Sobre a melhor maneira de iniciar uma relação, por exemplo. Muita gente acredita que aquilo que se ganha com facilidade se perde do mesmo jeito. Acham que as relações que exigem esforço têm mais valor. Mulheres difíceis de conquistar, homens difíceis de manter, namoros que dão trabalho – esses tendem a ser mais importantes e duradouros. Mas será verdade?

Eu suspeito que não.

Acho que somos ensinados a subestimar quem gosta de nós. Se a garota na mesa ao lado sorri em nossa direção, começamos a reparar nos seus defeitos. Se a pessoa fosse realmente bacana não me daria bola assim de graça. Se ela não resiste aos meus escassos encantos é uma mulher fácil – e mulheres fáceis não valem nada, certo? O nome disso, damas e cavalheiros, é baixa auto-estima: não entro em clube que me queira como sócio. É engraçado, mas dói.

Também somos educados para o sacrifício. Aquilo que ganhamos sem suor não tem valor. Somos uma sociedade de lutadores, não somos? Temos de nos esforçar para obter recompensas. As coisas que realmente valem a pena são obtidas à duras penas. E por aí vai. De tanto ouvir essa conversa – na escola, no esporte, no escritório – levamos seus pressupostos para a vida afetiva. Acabamos acreditando que também no terreno do afeto deveríamos ser capazes de lutar, sofrer e triunfar. Precisamos de conquistas épicas para contar no jantar de domingo. Se for fácil demais, não vale. Amor assim não tem graça, diz um amigo meu. Será mesmo?

Minha experiência sugere o contrário.

Desde a adolescência, e no transcorrer da vida adulta, todas as mulheres importantes me caíram do céu. A moça que vomitou no meu pé na festa do centro acadêmico e me levou para dormir na sala da casa dela. Casamos. A garota de olhos tristes que eu conheci na porta do cinema e meia hora depois tomava o meu sorvete. Quase casamos? A mulher cujo nome eu perguntei na lanchonete do trabalho e 24 horas depois me chamou para uma festa. A menina do interior que resolveu dançar comigo num impulso. Nenhuma delas foi seduzida, conquistada ou convencida a gostar de mim. Elas tomaram a iniciativa – ou retribuíram sem hesitar a atenção que eu dei a elas.

Toda vez que eu insisti com quem não estava interessada deu errado. Toda vez que tentei escalar o muro da indiferença foi inútil. Ou descobri que do outro lado não havia nada. Na minha experiência, amor é um território em que coragem e a iniciativa são premiadas, mas empenho, persistência e determinação nunca trouxeram resultado.

Relato essa experiência para discutir uma questão que me parece da maior gravidade: o quanto deveríamos insistir em obter a atenção de uma pessoa que não parece retribuir os nossos sentimentos?

Quem está emocionalmente disponível lida com esse tipo de dilema o tempo todo. Você conhece a figura, acha bacana, liga uns dias depois e ela não atende e nem liga de volta. O que fazer? Você sai com a pessoa, acha ela o máximo, tenta um segundo encontro e ela reluta em marcar a data. Como proceder a partir daí? Você começou uma relação, está se apaixonando, mas a outra parte, um belo dia, deixa de retornar seus telefonemas. O que se faz? Você está apaixonado ou apaixonada, levou um pé na bunda e mal consegue respirar. É o caso de tentar reconquistar ou seria melhor proteger-se e ajudar o sentimento a morrer?

Todas essas situações conduzem à mesma escolha: insistir ou desistir?

Quem acha que o amor é um campo de batalha geralmente opta pela insistência. Quem acha que ele é uma ocorrência espontânea tende a escolher a desistência (embora isso pareça feio). Na prática, como não temos 100% de certeza sobre as coisas, e como não nos controlamos 100%, oscilamos entre uma e outra posição, ao sabor das circunstâncias e do tamanho do envolvimento. Mas a maioria de nós, mesmo de forma inconsciente, traça um limite para o quanto se empenhar (ou rastejar) num caso desses. Quem não tem limites sofre além da conta – e frequentemente faz papel de bobo, com resultados pífios.

Uma das minhas teorias favoritas é que mesmo que a pessoa ceda a um assédio longo e custoso a relação estará envenenada. Pela simples razão de que ninguém é esnobado por muito tempo ou de forma muito ostensiva sem desenvolver ressentimentos. E ressentimentos não se dissipam. Eles ficam e cobram um preço. Cedo ou tarde a conta chega. E o tipo de personalidade que insiste demais numa conquista pode estar movida por motivos errados: o interesse é pela pessoa ou pela dificuldade? É um caso de amor ou de amor próprio?

Ser amado de graça, por outro lado, não tem preço. É a homenagem mais bacana que uma pessoa pode nos fazer. Você está ali, na vida (no trabalho, na balada, nas férias, no churrasco, na casa do amigo) e a pessoa simplesmente gosta de você. Ou você se aproxima com uma conversa fiada e ela recebe esse gesto de braços abertos. O que pode ser melhor do que isso? O que pode ser melhor do que ser gostado por aquilo que se é – sem truques, sem jogos de sedução, sem premeditações? Neste momento eu não consigo me lembrar de nada.

Ondas do mar

Vocês já observaram as ondas do mar? Elas vem e vão… vem e vão infinitamente… eternamente… E os acontecimentos da vida? Bons, ruins, felizes, tristes, inesperados, assustadores, surpreendentes são como as ondas do mar. Vem e vão… Nós brincamos no mar, pulamos as ondas baixas, mergulhamos nas ondas altas… nos despenteamos nas ondas que nos surpreende, não ficamos bravos quando a onda veio de um jeito que não queriamos, simplesmente não temos expectativas quanto às ondas… Porém, ainda não conseguimos lidar tão bem com as ondas da vida… Ainda brigamos com elas porque às vezes elas vão embora quando queremos que elas fiquem e às vezes elas chegam quando não estamos preparados. Não conseguimos flexibilizar nossos comportamentos diantes do inesperado. Ficamos parados à margem da vida, sem nos aprofundar na riqueza do oceano que é a vida. Não brigue com a onda, você sempre vai perder, porque é impossivel vencer a onda… se entrega e boia… porque ela vai e volta… mas você fica.

Karin