Apaga essa brasa, baby!

Tá, eu sei que esse texto teria mais sentido lá no empoeirado Copoanheiros, mas num arresisti…

Quem mandou, via e-mail, foi o Bicarato. O original recortei-e-colei daqui.

Cubatão – 2068

O líder da Resistência, Philip Morris VII, envia para o passado o modelo de Fumegador T-800.

Transilvânia – 1412

Grávido do pequeno José, Conde Drácula é perseguido pelo caçador Van Helsing e pelo Fumegador T-800. Em uma batalha épica, Van Helsing leva a melhor e mata o Conde. Porém seu legado será perpetuado pelo filho, José Serra.

Washington – 2008

José Serra faz uma ponta no filme Crepúsculo. A aparição não é vista pelo público por conta do asco do governador paulista por pontas. E pelo fato dele nunca aparecer quando na frente de espelhos.

Caxambu – 1992

José Serra manda para 2068 o Exterminador de Cigarros T-1000. Enviado com a missão de matar o líder da Resistência, Philip Morris VII, o Exterminador se confunde e mata o verdureiro Souza Cruz.

Nova Orleans – 1847

José Serra, ainda jovem, tem um caso com Brad Pitt no set do filme Entrevista com o vampiro.

Nova Orleans – 1997

José Serra conta ao repórter Cristian Slater que concorrerá aos cargo de governador de São Paulo em 2008.

California – 2010

Arnold Schwarzenegger, o Governador do Futuro, vai até 2068 cobrar os royalties pela ideia de Philip Morris. Por conta da decadência da indústria do cigarro, o Governador volta com duas jujubas.

São Paulo – 2012

O ciborgue Cygarro é enviado do futuro para matar alguém que não recorda, pois está perdido na linha de tempo mais confusa da história.

Nazaré – 33

Morre Jesus Cristo. Os romanos dizem que foi de enfisema pulmonar. Judeus fundam o plano de saúde e cobram mais caro de fumantes. Judas é visto fumando em companhia de romanos e judeus. Tomé, descrente, inventa a maconha.

Londres – 1533

O Papa excomunga Henrique VIII por ele ser um gordinho safado. Em represália, o Rei inglês permite que todo e qualquer súdito fume em bares, em casa, na puta que pariu se preciso for. Puto da vida o Papa pede ao jovem (hein?) José Serra que acabe com aquela putaria.

Moscou – 1920

Josef Stálin proíbe o cigarro e qualquer outra forma de pensamento. De bigode, José Serra ficou irreconhecível.

São Paulo – 2009

Entra em vigor a Lei antifumo. As bestas assumem o controle total do Estado e iniciam uma campanha de coerção contra os fumantes. Em dois anos, o cigarro, que antes matava menos que a gripe suína, faz mais vítimas do que os afiados dentes de José Serra.

Oslo – 2012

José Serra ganha o Prêmio Nobel da Saúde. A Skynet passa a pensar operar de forma autônoma e morre de câncer no pulmão. Schwarzenegger sai do governo da Califórnia e aceita fazer Terminator VII – O trago final. mais de um milhão de fumantes morreram desde o início da Lei Antifumo. As causas: gripe, atropelamento, assalto a mão armada e mílicias de antitabagistas.

Microsoft com síndrome de Regina Duarte!

A notícia peguei aqui e o abaixo transcrito aqui

Um relatório fiscal publicado esta semana no portal de investidores da Microsoft diz claramente que a Microsoft teme o avanço da adoção do Linux e de software sob a licença GPL, em mercados emergentes.  Menciona também que essa tendência tem pressionado a queda dos preços de equipamentos – e forçado, igualmente, a queda do preço das licenças do sistema operacional.

O mais interessante do relatório é a citação das empresas que ela considera como rivais: Apple, Canonical e Red Hat, no mercado de sistemas operacionais; Mozilla, Google e Opera no mercado de browsers; e Android, que pode criar um ambiente propício para as pessoas comprarem mais smartphones e netbooks em detrimento do PC tradicional.  Há também parceiros históricos, HP e Intel, investindo em projetos de software livre.

Se você quiser ler na íntegra o relatório em inglês, baixe-o do site oficial (em inglês, e – obviamente — no formato .docx).

Ah! Um detalhe: caso queira ler o tal do relatório, saiba que o formato “.DOCX” é, sim, proprietário. Adivinhem de quem?…

PLC – Power Line Communication

Recortado e colado daqui.

29/07/2009 – 08h00

Internet via rede elétrica: um passo para conectar pela tomada
Por CIBELE GONELLI | Para o UOL Tecnologia

 
Usar a internet vai ficar bem mais fácil. Cada tomada de uma residência será o ponto de acesso para se conectar à rede mundial. Essa nova opção para acessar a web vai começar a ser comercializada em breve para os usuários brasileiros.

A Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) homologou em abril a tecnologia de internet pela rede elétrica, que permite o tráfego de voz, dados e imagens. Conhecida como PLC (Power Line Communication), a nova forma de acesso à web já existe há cerca de dez anos e é vendida na Europa a links de 4,5 Mbps — que devem chegar a 14 Mbps até o final do ano.

No Brasil, o uso começou no Paraná, na fornecedora de energia elétrica local, no final da década passada. Desde então, foi desenvolvida uma tecnologia compatível com o sistema elétrico brasileiro, que foi testado nos últimos dois anos, até ser homologado.

A principal vantagem dessa tecnologia, segundo os especialistas, é que fornecerá acesso à web pela tomada — assim aproveita uma estrutura já existente para chegar a regiões onde outras alternativas de acesso rápido ainda não estão disponíveis. Com o PLC, a tomada elétrica vira o ponto principal de comunicação da residência ou da empresa. Mas, na prática, o que muda para o usuário?

Segundo o engenheiro eletrônico Almir Meira, professor da FIAP e Faculdade Módulo, para ter acesso à tecnologia, o usuário deverá contratar o serviço da operadora credenciada para comercializá-lo e adquirir um modem compatível com a tomada elétrica.

 
“A transmissão de dados é feita pela estrutura já existente de distribuição de energia elétrica. Os dados podem ser enviados diretamente do provedor de acesso para a rede elétrica até chegar aos usuários. Também é possível mesclar a forma de transmissão onde já existem outras estruturas: a conexão pode ser feita via cabo a partir do provedor até a região de um prédio. Se o edifício não tiver cabeamento, por exemplo, a conexão pode continuar sendo feita via rede elétrica até os apartamentos”, afirma.

Já a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) ressalta que, para os usuários da tecnologia, a conta de luz continuará separada porque se trata da mesma estrutura, mas usada para fins diferentes.

AES Eletropaulo testa tecnologia

A AES Eletropaulo já divulgou que não pretende vender o PLC diretamente para o consumidor final, devendo fazer uma parceria com as operadoras de telecomunicações para atender ao novo serviço, como Telefonica, TIM, Vivo, Oi e Claro. “Elas é que deverão vender diretamente para o consumidor. Esse modem vai filtrar o sinal elétrico e disponibilizar os sinais de voz, dados e imagens em saídas específicas, funcionando como central de mídia”, explica.

Em São Paulo, já são três bairros onde esta tecnologia está sendo testada pela AES Eletropaulo: Pinheiros, Cerqueira César e Moema. Para os demais bairros, a tecnologia deverá estar disponível a partir de 2010. Para adaptar a rede elétrica para o PLC, as concessionárias de energia devem instalar uma grande quantidade de repetidores e roteadores junto aos transformadores, para amplificar o sinal de dados e evitar as oscilações nos pontos de segmentação da rede elétrica.

O modem poderá vir com uma antena de rede sem fio para facilitar o uso em notebooks, por exemplo. “Outra possibilidade é portar o modem e usar a sua internet em qualquer lugar, bastando plugá-lo na tomada. Além disso, a montagem das redes vai ser simplificada, não necessitando de cabeamento de dados — que hoje é um problema, devido à dificuldade de passagem dos cabos”, explica Meira.

Para as empresas, o PLC pode ser uma tecnologia que irá facilitar a interligação de unidades distantes por meio da rede elétrica, diminuindo a necessidade de links dedicados de dados, que são caros. Em São Paulo, o engenheiro Clinton Namur é uma das pessoas que participaram do teste da internet via rede elétrica. Ele pode acessar a web na cozinha ou, se preferir, também na sala. É só plugar o computador em qualquer tomada da casa. A conexão também ficou mais rápida. “Achei fantástica essa ideia, que eu abracei desde o começo. Para mim está atendendo perfeitamente”, diz Namur.

Os Neolludistas

Excelente texto do Túlio Viana, cujo original está aqui. Mas permito-me transcrevê-lo na íntegra:

No início do século XIX, trabalhadores ingleses revoltaram-se com a invenção da indústria têxtil, pois julgavam que esta nova tecnologia seria a responsável pela perda de milhares de empregos, com a substituição do trabalho braçal humano pelas máquinas. Sob a liderança de Ned Ludd, invadiram fábricas, destruíram máquinas e deixaram registrado na história o equívoco que é lutar contra uma inevitável revolução tecnológica. O movimento ficou conhecido como luddismo.

No início do século XXI, não são mais os trabalhadores humildes que se insurgem contra uma ameaça a seu ganha-pão. Ironia da história: agora é a vez da indústria se revoltar contra o homem, por julgar que este poderá lhe quebrar, não mais no sentido literal, mas econômico.

A história se repete, mas os personagens mudam. Eis que surgem os neoluddistas.

Os neoluddistas são empresários da indústria cultural que bradam raivosos na defesa de seus lucros: “estamos perdendo milhões por causa da Internet”, “é preciso combater a pirataria”, “se os downloads ilegais não acabarem, os artistas vão parar de produzir”.

Os neoluddistas alegam que perdem milhões por ano com a pirataria, por terem vendido menos que no ano anterior. Não percebem que o problema não está na pirataria, mas no seu modelo de negócios vetusto que insiste em vender música em Cds em caixinhas de acrílico, quando os Cd players há muito já foram substituídos por MP3 players.

Os neoluddistas menosprezam os artistas que disponibilizam suas músicas para download gratuito em suas páginas na Internet e são remunerados com o patrocínio de empresas que exibem publicidade enquanto as músicas são baixadas. Sua ganância é tamanha que preferem insistir no erro a buscarem alternativas de negócios.

Os neoluddistas são dados à chantagem emocional barata. Imploram a seus fãs que não baixem músicas pela Internet, pois precisam manter seus castelos e suas limusines. Querem que o fã que ganha um salário mínimo compre o Cd para “ajudar o artista”.

Os neoluddistas têm memória fraca. Esquecem-se de que mais de 90% do lucro com a venda dos Cds vai para as gravadoras e que a maioria absoluta dos artistas vive do cachê de seus shows e, para estes, nada vai mudar.

Os neoluddistas investem fortunas em campanhas publicitárias para tentar convencer as pessoas que copiar um Cd é tão reprovável quanto furtar um carro ou uma bolsa. Não percebem – ou fingem que não percebem – que no furto a vítima perde a propriedade de seu carro e de sua bolsa, mas na cópia nada se perde.

Os neoluddistas seriam capazes de crucificar Jesus Cristo por multiplicar pães, pois afinal – pensarão eles – há nesta conduta uma clara violação aos direitos autorais do padeiro que investiu fortunas na criação da receita.

Os neoluddistas são personagens que de tão anacrônicos seriam caricatos, não fosse o poder econômico que têm e que usam para manter a criminalização da livre distribuição da cultura por meio da Internet.

Os neoluddistas estão transformando fãs em criminosos.

Dos comentários gerados pelo texto (até o momento), pelo menos dois merecem também ser transcritos:

Ricardo:

“Bom texto, Túlio, mas a comparação com os luddistas, na minha opinião, não procede.

Os luddistas formavam um movimento social, que lutava por direitos e melhores condições de trabalho. Reivindicavam que a mecanização do trabalho agravaria estas condições. Não era só um movimento de intolerância, ou ignorante ao progresso, mas também de reivindicação para que eles recebessem condições de se adequar a estas mudanças.

Mais apropriado seria comparar com fatos recentes de trabalhadores que, por exemplo, foram contra a mecanização de postos de gasolina no Brasil, seguindo o modelo europeu/americano; ou ainda, contra a implantação das catracas automáticas em ônibus, eliminando a necessidade do cobrador.

No caso da pirataria, uma analogia mais adequada seria com a invenção da imprensa por Gutenberg, e que aos poucos foi desafiando o controle da difusão da informação imposto pela Igreja. Assim, por exemplo, da mesma forma que hoje as gravadoras processam vergonhosamente quem fere suas ‘regras’, na época era queimado no fogo da inquisição.

O interessante é que, em ambos os casos e ao contrário do luddismo, não há um movimento organizado, pró-ativamente desafiando o modelo de ‘controle’ das gravadoras. Como no caso da imprensa de Gutenberg, então, a queda do modelo anterior foi ocorrendo gradativamente e a medida em que mais pessoas foram percebendo os benefícios do novo modelo, e a medida em que as tecnologias foram se desenvolvendo para se adequar a elas.”

Igor Gama:

“Não é possível agir contra o avanço da tecnologia e vencer.”

Carro de caixa

Uma boa dica do amigo Marcelo é o site/blog Bem Legaus. Nele é possível encontrar um pouco de tudo a título de curiosidades – como essa recortada e colada de lá…

Sensacional esta versão modernosa dos antigos carrinhos feitos com caixas de madeira. Diferente de nós brasileiros que temos o famoso carrinho de rolimã (de lomba, etc, dependendo do estado), os americanos são fascinados pelos seus “soapbox cars”, que como o nome diz, eram originalmente feitos com as caixas de sabão (de madeira). O modelo da série “Play” é uma divertidíssima criação do designer Jesper K. Thomsen que além dos detalhes em verde contrastando com o amarelo vibrante, deu a aparência desalinhada e torta deixando a impressão de “feito em casa”. Fabricado à mão pela marca dinamarquesa Normann Copenhagen, ele mede 54 x 128 x 72,5 cm e a única coisa que não tem nada de brincadeira de criança é o seu preço: 2.4000 euros! “Encaixadamente legaus”!

Escola é assombrada por fantasma de moça rica da época do Império

Lendas, sacis, mulas sem cabeça, corpos secos, cucas e lobisomens sempre encantaram o imaginário dos povos e a região do Vale do Paraíba é muito rica em literatura oral na qual se destaca as lendas e mitos. A história de Maria Augusta, por exemplo, é muito conhecida em Guaratinguetá. Filha de Francisco de Assis Oliveira Borges, Visconde de Guaratinguetá e de sua segunda esposa, Amélia Augusta Cazal, Maria Augusta teve infância privilegiada. Num baile oferecido em 1878, a beleza de Maria Augusta encantou o Conde d’Eu. Na época, o que se levava em conta para um casamento não era o sentimento, mas uma transação simplesmente econômica ou meramente política, e foi justamente isso que fez com que o Visconde de Guaratinguetá unisse sua filha com 14 anos de idade a um ilustre Conselheiro do Império Francisco Antonio Dutra Rodrigues. A vida do casal não era nada fácil, o que fez com que Maria Augusta fugisse para a Europa na companhia de um titular do Império e alto ministro das finanças do reino. No dia 22 de abril de 1891, com 26 anos, ela morreu. O corpo de Maria Augusta foi embalsamado e recoberto por todas as jóias que possuía e enviado de Paris para sua mãe, a Viscondessa de Guaratinguetá. A mãe colocou o corpo da filha no centro do salão de visitas do sobrado, mas um certo dia sonhou que Maria Augusta suplicava angustiada que seu corpo fosse sepultado. Depois da morte da Viscondessa, o sobrado foi transformado em escola, hoje Escola Conselheiro Rodrigues Alves. Em 1914, foi consumido por um incêndio, quando muitas pessoas afirmaram ter visto pelos corredores uma moça vestida com elegante traje de tafetá preto e branco. Dizem que ainda hoje é possível ver a moça atravessando a ponte sobre o Ribeirão dos Motas, subir a ladeira de acesso à escola e desaparecer por seu portão, muitas vezes fechado, ou dele sair, atravessando a rua e entrando no sobrado em frente. Outros afirmam que é também constante a prensença da moça nos banheiros da escola, onde várias vezes torneiras já amanheceram abertas.

Sobre a USP

Direto lá do Trezentos:

De quem é o Lobo que atacou a USP?

do Trezentos
de Henrique Antoun

A guerra de informação (infowar) deflagrada pela Secretaria de Educação de São Paulo está tropeçando na guerra em rede (netwar) dos movimentos sociais. A gritaria dos 4 irmãos – mesquitinha, friazinho, civitinha e marinho – destinadas a nos convencer que “essa gente do PSOL autoritária e violenta provocou a pancadaria na USP” esbarrou na inteligência coletiva da blogosfera. A internet aditivada com a Web 2.0 está virando de cabeça para baixo as versões oficiais dos fatos.

Enquanto a máfia do noticiário se esgoela para assentar a versão oficial, o material que eles produziram é revirado pelas vozes independentes do ativismo interneteiro que revelam toda a armação por trás do barulho. Desde o dia 9 eles venderam o peixe da “minoria-intolerante-e-violenta-que-confrontou-a-polícia.” Mas a blogosfera não arrefeceu e flagrou a fala do comandante Lobo esquecida no vídeo da Globo dizendo ter “uma ordem pra prender alguns líderes” por estarem “incitando esta greve.” Epa! Ah, ié? Como nos lembra o Túlio “a ordem de reintegração de posse tem natureza civil e, portanto, jamais ordenaria a prisão de quem quer que seja.” Tulio prossegue: “a juíza cível, aliás, é incompetente para ordenar prisões, salvo no caso de pensão alimentícia.” Cabe portanto perguntar como o Arles: de quem é essa ordem? E eu acrescentaria: quem comanda esse Lobo e seu bando truculento?

Se eles tinham ordem de prender grevistas por exercerem seus direitos de greve, de fato eles tinham sido ordenados a provocar o conflito para poder sequestrar a liderança da greve. O que, aliás, se coaduna com o farto material produzido pelos quatro irmãos quando examinados com objetividade. Em nenhum momento se vê estudante atirando pedra ou policiais cercados de estudantes e ameaçados de sequestro – como o Lobo repetiu o tempo todo como uma vitrola enguiçada. A tropa já chegou jogando bombas e atirando nos manifestantes como esse vídeo mostra claramente.

Por essas e outras os brucutus do tucanato se escondem por trás do Azeredo e seu AI 5 digital. A tucanaria quer o monopólio do barulho. Quer liberdade para comprar a peso de ouro os serviços dos 4 irmãos e calar o chilrear da passarada que canta livremente na blogosfera.