Mídia genérica, Openoffice e um pedreiro…

Por que não fazem piscina de bolinhas tamanho adulto?… 🙁

Bem, após brindar vossa paciência com histórias de mais de vinte anos atrás, permitam que este T-Rex que vos escreve fale de alguns assuntos ao menos deste século…

Duas coisas me chamaram a atenção nos últimos dias. Uma delas foi uma notícia que recebi num clipping do IDG Now!, onde um cientista (cujo nome, é óbvio, não lembro) falava que alguns tipos de mídia para gravação de CDs e DVDs durariam apenas de dois a cinco anos, se perdendo após esse tempo. No texto ele alegava que mídias genéricas, de qualidade inferior, utilizariam um tipo de tinta de baixa qualidade que não duraria pra sempre, pelo que recomendava a utilização de fita (tipo fita DAT) cuja durabilidade seria maior.

Pra mim ele deve ter alguma sociedade em fábricas de fita DAT.

Ora, há muitos anos eu já recebi a informação de que disquetes teriam durabilidade de apenas dois a cinco anos – ainda assim se bem acondicionados e guardados em locais apropriados, haja vista a tropicalidade de nosso país. Procuro sempre renovar minha “frota” de disquetes depois de algum tempo, mas ainda assim possuo alguns com MAIS DE DEZ ANOS e que continuam total e completamente operacionais.

Pra mim, na prática, essa teoria de que as mídias (ao menos aquelas de baixa qualidade) não durariam muito tempo é pura balela. Tá certo que não vou pagar pra ver, pois sempre tenho mais de um backup escondido na manga e nas mais diversas mídias, mas vou procurar um texto interessante que se encontra em algum lugar nas catacumbas de meu computador e que fala justamente acerca dos tipos de mídia (dourada, azul, etc). Assim que encontrar, disponibilizo por aqui.

Outra coisa que me chamou a atenção foi uma notícia de outro clipping na qual se falava que a Câmara dos Deputados iria realizar um pregão (uma das modalidades de licitação) para adquirir pacotes do MS-Office. A justificativa para tal compra seria que os computadores possuem hoje o sistema Openoffice, o qual não foi muito bem “aceito” pelos usuários.

Em primeiro lugar, é certo que o Openoffice não é perfeito, assim como o MS-Office também não o é, mas se o padrão de mercado fosse o primeiro, com certeza não aceitariam a migração para o segundo. Ademais, como sempre ressalto, sistemas abertos, quer sejam na plataforma MS-Windows, quer sejam na plataforma Linux, SEMPRE vão depender de configuração e assessoria técnica, pois o usuário final simplesmente não TEM que saber ou conhecer das entranhas do software para que possa utilizá-lo. Ainda assim, mesmo num sistema MS-Office, duvido que qualquer usuário utilize mais que 10% de sua capacidade.

O porquê essa notícia me chamou a atenção? Simplesmente porque seria questão apenas de um treinamento competente aliado a um pouco de boa vontade de nossos políticos de utilizar algo que não conheceriam plenamente.

E, principalmente, pelo fato de que essa compra representa aproximadamente onze milhões de reais !!!

De resto, vamos levando. A perna está melhorando um pouco a cada dia (“estamos a 87% e desfragmentando”), pelo que ainda estou meio que limitado em minha capacidade de locomoção. Pelo menos a longas distâncias. Estamos com um pedreiro em casa consertando uma parte do encanamento – dá pra acreditar que todo o problema de pressão da água era em função de um registro que estava enterrado, entupido, escondido e inutilizável? Pois é. Mas consertos de casa, assim como de carro, são como um câncer. Criam metástase. Você mexe numa coisa, aí precisa mexer em outra, em outra, em outra, etc, etc, etc.

Apesar do apelido do pedreiro, ainda bem que ele é honesto, boa gente e competente.

Qual o apelido?

“LENGA”…

Tirinha do dia:
Desventuras de Hugo...

LCD – dicas

Capital: bom pra se visitar – mas eu não moraria lá!

“Sonho de consumo” é uma coisa engraçada… De quando em quando eu tenho esses rompantes, um objeto de desejo específico. Foi assim com a minha câmera digital, por exemplo. Namorei, namorei, namorei, estudei, me aprofundei, esperei melhorar a tecnologia, baixar o preço, conseguir um bom parcelamento – e pronto! Cá estou eu feliz com minha maquininha.

Também foi o mesmo com o DVD. Num primeiro momento, por mais que a Dona Patroa não acredite, resolvi comprar um Playstation para os filhotes, aproveitando que daria para assistir os DVDs nele próprio. Mas, com o tempo, algumas limitações foram ficando evidentes, e já que caiu BEM o preço dos eletro-eletrônicos, acabei comprando um “toca-tudo” que resolveu todos os problemas que antes eu não tinha…

Com computadores já estou vacinado. Já fui um viciado em upgrade. Mal acabava de configurar o bichinho e lá estava eu paquerando aquela nova tecnologia que havia acabado de sair. Chegou um momento em que jurei pra mim mesmo que selaria a carcaça do meu gabinete com solda acetileno. Só pra não cair em tentação. Mas essa fase já passou.

Quase.

O que venho cobiçando nos últimos tempos é um monitor LCD (Liquid Crystal Display – Monitor de Cristal Líquido). Daqueles do tipo usado nos notebooks. Estou na fase de estudos, bem como esperando o preço cair mais um pouco, mas vejam só os detalhes interessantes para a escolha de um trem desses.

Pra começo de conversa faz bem pra vista. Em última análise um monitor convencional, do tipo CTR (em inglês não me lembro, mas a tradução é “Tubo de Raios Catódicos”), nada mais é que uma lâmpada. Grande, colorida, versátil, mas ainda assim uma lâmpada. Já experimentou ficar o dia inteiro olhando para uma lâmpada? Pois é. Num monitor LCD não existe esse problema, pois a construção da imagem se dá de forma diferenciada.

Existem pelo menos 4 características básicas a serem avaliadas na escolha de um monitor LCD:

1. Tempo de resposta. É medido em milissegundos. É o tempo que um pixel leva para ir do branco ao preto, o que serve para medir o desempenho de reprodução (construção) de imagens. Quanto menor o tempo, melhor o desempenho. Basta lembrar daquelas câmeras digitais em que você muda de posição e a imagem fica meio borrada, antes de estabilizar. São câmeras que possuem um tempo de resposta maior que o desejável. O atual estado da tecnologia oferece um mercado de monitores com tempo de resposta que varia de 8 a 12 milissegundos. Essa característica é importante, principalmente, para reprodução de filmes e jogos.

2. Ângulo de visão. Refere-se ao posicionamento frente ao monitor que permitirá a visualização da imagem. Existem determinados equipamentos que, quando você olha para o monitor meio de lado, a imagem simplesmente desaparece. Para um bom ângulo de visão deve ser considerado que, quanto mais se aproximar de 180°, menos restrições haverá para a visualização.

3. Conexão digital. A conexão digital (DVI) põe fim aos “ruídos” nas imagens, eis que não está sujeita à interferência de fontes de energia externas. Já viu alguém usando um daqueles celulares com rádio (Nextel) perto de um monitor tradicional? Impede, ainda, tons de cor que sobrepõe às imagens. Porém ainda existem monitores com conexão analógica (VGA) e digital no mesmo modelo. Preferíveis, segundo entendo, para que haja possibilidade de ligação do mesmo monitor em máquinas diferentes.

4. Chip de tratamento de imagem. É um sistema interno que ajusta características como brilho e contraste automaticamente, sem necessidade de intevenção do usuário. Particularmente, eu preferiria um modelo que possuísse as duas alternativas: o chip e o ajuste externo.

Por fim, em termos de energia, o monitor LCD traz uma excelente vantagem para o bolso, pois gasta apenas um terço do que gastaria um monitor tradicional, possuindo uma imagem estável, que cansa menos aos olhos e não emite radiação.

Ah! Detalhe importante: no mínimo de dezessete polegadas!

Só falta cair o preço…

Tirinha do dia:
Desventuras de Hugo...

DVD de 1,6 Terabyte

Lançado DVD holográfico que guarda 1,6 Terabyte

IDG Now! – Segunda-feira, 28 novembro de 2005 – 17:02

A indústria nem mesmo terminou de desenvolver os padrões HD-DVD e Blu-Ray, os dois candidatos a substituir o atual DVD, e duas empresas já apresentaram um novo formato ainda mais interessante.

Durante a última semana, a InPhase Technologies e a Hitachi Maxell mostraram um disco do tamanho do DVD comum, capaz de armazenar até 1,6 Terabytes em um tipo de memória holográfica.

O primeiro diferencial da nova mídia é que os dados ficam guardados em um cristal sensível a luz. A segunda diferença é que, para que os dados sejam escritos ou lidos na mídia, o raio de luz é dividido em dois, sendo que um deles atravessa um material semitransparente do disco. E é justo esse material altera o raio de luz para inserir dados na mídia.

Como o raio é dividido em dois, dizem as fabricantes, a leitura e gravação de dados podem ser feitas simultaneamente, permitindo mais agilidade na troca de informações.

A técnica permite que apenas um disco guarde até 1,6 TB em dados, com velocidade de leitura de até 160 Megabits por segundo (Mbps) – 340 vezes a capacidade e 20 vezes a taxa de leitura de DVDs tradicionais, ou então duas vezes a velocidade e mais de 15 vezes a capacidade de armazenamento do HD-DVD ou Blu-Ray.

Para o final do ano que vem, as duas companhias pretendem lançar leitores compatíveis com a tecnologia. Além dos drives, chegam também as mídias avulsas. A capacidade, inicialmente, fica apenas nos 300 Gigabytes.

Apesar de não ser anunciado como um concorrente do Blu-Ray ou HD-DVD, o formato ainda sem nome posa certa ameaça às mídias de próxima geração. É que um único disco poderá, por exemplo, guardar até doze filmes em alta definição, com qualidade ainda melhor do que a prometida pelos substitutos do DVD.

Dicas (novamente) para câmera digital

Lembra a preguiça de ontem? Continua…

Conversando com o André hoje de manhã ele me perguntou se eu tinha alguma coisa sobre câmeras digitais. Aí eu me lembrei que fiquei uns seis meses ensaiando para comprar a que tenho hoje (uma Canon A75), pois eu queria uma câmera que atendesse exatamente às minhas necessidades. Para tanto fui levantando as informações disponíveis na época, de modo que eu pudesse entender perfeitamente o que é que afinal eu estaria comprando. O curioso é que eu achei que já tinha postado essa informação aqui no site. A senilidade deve estar começando a me atingir…

Bem, de lá pra cá (cerca de um ano) provavelmente já deve ter havido alguma mudança no atual estado da técnica, de modo que algumas recomendações aqui talvez até se mostrem modestas ante o que pode ser encontrado no mercado. Mas ainda assim creio que tem informações o suficiente para dirimir as dúvidas.

CÂMERA DIGITAL – RECOMENDAÇÕES E ESCLARECIMENTOS

“Quem compra uma câmera muito básica pode ter um equipamento obsoleto em seis meses.”

As características técnicas “enganam muito” e escolher uma máquina pensando apenas no preço nem sempre é uma boa alternativa. Máquinas muito simples, geralmente, não oferecem altas resoluções de imagem e são mais indicadas para quem quer publicar imagens na Internet ou então guardar as fotos no computador.

Um item essencial é a tela de cristal líquido (LCD). Com o visor de LCD, o usuário pode conferir imediatamente se a foto tirada ficou do jeito que ele queria. Caso a imagem tenha ficado ruim, é possível apagá-la e bater outra foto. “O principal benefício é poder ver a foto na hora – sem esse recurso, o usuário sai perdendo.”

E, ainda, essa tela deve ser do tipo REFLEX, ou seja, o que se vê no visor é exatamente o que sai na foto. Câmeras que não são do tipo Reflex podem ocasionar fotos com o efeito paralaxe, isto é, a imagem final sai deslocada em relação ao que se pretendia.

De se destacar que o sistema operacional deverá ser compatível para se efetuar o download das fotos (baixar para o computador). O ideal é que possua diversas possibilidades, tais como Windows 98, Windows 2000, Windows XP, ou até mesmo Linux.

RESOLUÇÃO:

“Para imprimir fotos no tamanho 10 x 15 cm [tamanho padrão para uma foto], a câmera deve ter resolução de pelo menos 2 megapixels”

Pixel: elemento da construção de todas as imagens digitais.

Resolução da imagem: o número de pixels que compõem uma imagem digital (definido por pixels de altura por pixels de largura).

MegaPixel (MP): um milhão de pixels/imagem (i.e. 1000×1000 pixels=1 milhão).

Contagem de pixels: quanto mais pixels capturar, mais detalhada será a imagem. Para imprimir as fotos, uma regra básica é:
– pelo menos 1 MP para 13x18cm
– pelo menos 2 MP para 20x25cm
– pelo menos 3 MP para 28x36cm

Usar impressora fotográfica com, pelo menos, 1200 dpi.

FUNÇÃO MACRO:

Não é essencial para a câmera, porém esse recurso auxilia muito para fotos de documentos, por exemplo. É uma função que permite fotos com aproximação de até 4cm.

FUNÇÃO BSS (Best Shot Selection):

É um recurso que, ao se manter pressionado o botão de disparo, tira automaticamente cerca de dez fotos seguidas, selecionando a melhor. COMPRESSÃO:

– Pró: capaz de acomodar mais imagens em um cartão de armazenamento pela redução do tamanho do arquivo por meio de compressão.

– Contra: reduz o tamanho do arquivo fazendo a média dos valores da cena, eliminando desta maneira informações valiosas da imagem.

Ou seja, COMPRIMIR = perder informação valiosa.

ZOOM DIGITAL X ZOOM ÓPTICO:

Quem quer esse recurso de zoom “deve se preocupar com o zoom óptico”. Essa aproximação é obtida a partir das lentes da câmera, o que garante uma qualidade melhor nas fotos.

“O zoom digital é conseguido por meio de um programa, prejudicando a imagem em casos onde o nível de aproximação é alto.” O zoom óptico encarece bem o custo do equipamento.

Zoom óptico – permite que você se aproxime e componha a cena, conservando a qualidade da imagem. Um zoom óptico funciona da mesma maneira que uma lente zoom tradicional. A óptica conserva a qualidade em toda a extensão do zoom da lente.

Zoom digital – oferece a flexibilidade de compor antes de tirar a foto. Não tem partes móveis. O zoom é feito usando o software da câmera. No entanto o zoom digital pode limitar o tamanho final da impressão. Uma câmera de 2 MP é capaz de produzir uma impressão 20x25cm sem zoom. Usando do zoom digital em 2X, o maior tamanho de impressão de boa qualidade será de aproximadamente 9x13cm.

MEMÓRIA:

A maioria das máquinas usa memória interna para guardar as fotos.

Recomenda-se modelos que possam ter sua capacidade de armazenamento expandida com cartões de memórias externos. “Sem esse recurso, o usuário fica limitado. É como ficar sem filme. O ideal é ter um cartão de no mínimo 128 megabytes.”

Há três tipos de cartões de memória disponíveis: Compact Flash, Smart Media e o Memory Stick. As memórias Compact Flash e Smart Media são compatíveis com diversos modelos de câmeras digitais. Essa compatibilidade pesa na hora de trocar de câmera, pois, dependendo do modelo escolhido, pode ser preciso comprar um novo cartão de memória. Já o Memory Stick é fabricado pela Sony e só funciona com produtos desenvolvidos pela empresa japonesa.

SmartMedia – É um cartão pequeno e fino, com 4,5 cm de comprimento e menos de 1 mm de espessura, desenvolvido originalmente pela Toshiba. Armazena de 2 Mbytes a 128 Mbytes e é utilizado por câmeras simples.

Compact Flash – Foi desenvolvido em 1994 pela Sandisk e tem um circuito de memória flash e um chip de controle. É um cartão mais robusto, que pode armazenar até 4 Gbytes.

Memory Stick – Desenvolvido pela Sony, com capacidade que varia de 16 Mbytes a 256 Mbytes; o Memory Stick Pro chega a guardar até 1 Gbyte, com taxa de transferência de até 15 Mbytes por segundo.

SD – Desenvolvido pela Panasonic, Toshiba e Sandisk, pode ser usado em câmeras digitais e outros equipamentos eletrônicos. Armazena de 8 Mbytes a 512 Mbytes.

MMC – Cartão multimídia que pode ser usado em vários equipamentos eletrônicos, além de câmeras digitais. Tem capacidade de 32 Mbytes a 128 Mbytes.

xD-Picture Card – Desenvolvido pela Fuji e Olympus, tende a substituir o SmartMedia; no futuro, poderá armazenar até 8 Gbytes, com velocidade de gravação de até 5 Mbytes por segundo; hoje guarda de 16 Mbytes a 128 Mbytes.

A escolha até mesmo do tipo de bateria deve considerada quando da aquisição de uma câmera. Câmeras que utilizam baterias comuns (tipo AA ou AAA) são interessantes na medida em que dão flexibilidade quando do esgotamento da pilha, pois essas baterias são facilmente encontradas em qualquer tipo de loja. Ainda assim existiria a possibilidade de comprar, a um preço inicial um pouco mais caro, baterias recarregáveis, cujo valor se dilui no decorrer da utilização. Já outras câmeras que utilizam baterias com as de celular possuem a desvantagem de que, uma vez esgotada a bateria, deve-se aguardar a recarga para utilizá-la novamente (ou, como nas filmadoras, trabalhar com ela plugada na rede de energia elétrica). Em locais abertos, festas, campo, praia, etc, isso traz nítida desvantagem.

Recomendação final para dúvida na escolha entre máquinas com características semelhantes: “Certifique-se de que existe GARANTIA NO PAÍS para o equipamento.”

Tirinha do dia:
Desventuras de Hugo...

EasyPHP – finalmente desvendado!

“LOTEAMENTO: Venda de terrenos no céu. R$1.000,00 cada. NÃO ACEITAMOS CHEQUES. Tratar IURD-SJC”

CONSEGUI!!!

Demorou, mas consegui! Finalmente fiz aparecer um maldito “Hello World” numa página em PHP! Graças ao Benê, que me emprestou um CD com um programa chamado EasyPHP, o qual já instala as ferramentas básicas para que se possa começar a escrever e testar homepages em PHP num computador local. Eu quase que havia desistido desse programa, pois baixei da Internet a versão 1.8, a qual, literalmente, TRAVA o computador. Essa outra versão que instalei – a 1.7 – funciona que é uma maravilha, totalmente leve e prática.

Apesar dos conselhos do nobre Mestre Jedi, misturei um pouco de HTML com PHP e consegui começar a entender a lógica de sua programação. É MUITO LEGAL. Para que entendam um pouco como me sinto, no filme Matrix tinha uma cena em que Neo olha o código que aparece na tela de um computador e pergunta para o companheiro se ele entende aquilo, ao que ele responde algo como: “Eu já nem vejo o código. Olhando o que está escrito consigo enxergar diretamente as formas por trás do código, ou seja, vejo árvores, mulheres, etc”. Quando eu trabalho com códigos HTML, minha cabeça funciona mais ou menos da mesma maneira, pois eu olho aquele monte de instruções e já consigo visualizar de imediato o resultado na tela.

Já com o PHP eu poderei incrementar e dar dinamismo àquele código original, deixando até mesmo mais leve a página ao ser carregada pelo navegador.

Aguardem – espero que para breve – mudanças por aqui…

Tirinha do dia:
Deus!

Dicas para comprar uma câmera digital

Recentemente uma amiga, vendo minha câmera digital, me perguntou como faria para escolher uma para ela. Bem, não a respondi naquele momento pois os critérios são muitos… Eu mesmo levei um bom tempo me informando sobre o que são e como funcionam essas câmeras até que reuni informações (+ coragem + dinheiro) suficientes para comprar uma. No melhor estilo Ctrl-C/Ctrl-V, a seguir coloco algumas orientações e esclarecimentos que podem ajudar.

Em primeiríssimo lugar: não tenha dúvidas que, por mais moderna que seja sua câmera, ela estará OBSOLETA em poucos meses. É a síndrome da tecnologia. O que você compra hoje amanhã já é velharia. Porém, com um pouco de bom senso, dá pra perceber que as coisas não são bem assim. Até hoje trabalho num P-100 que me atende plenamente em meu dia-a-dia. Sim, é verdade que tenho um outro computador beeeem turbinado para outras brincadeiras específicas, mas isso não vem ao caso…

Isso não quer dizer que seria o caso de comprar qualquer uma e dar-se por contente. “Quem compra uma câmera muito básica pode ter um equipamento obsoleto em poucos meses”. Então vamos analisar o que seria necessário para estender um pouco essa pseudo-obsolescência para um prazo maior.

As características técnicas enganam muito e escolher uma máquina pensando apenas no PREÇO nem sempre é uma boa alternativa. Máquinas muito simples, geralmente, não oferecem altas resoluções de imagem e são mais indicadas para quem quer publicar imagens na Internet ou então guardar as fotos no computador. Mas se você quiser um pouco mais de qualidade, trabalhar com as imagens, ou mesmo mandar para um bureau fotográfico (alguém ainda usa esse termo?) para revelar como se fosse uma foto normal, bem, então precisará de uma máquina mais potente.

Um item essencial é a tela de cristal líquido (LCD). Com o visor de LCD, o usuário pode conferir imediatamente se a foto tirada ficou do jeito que queria. Caso a imagem tenha ficado ruim, é possível apagá-la e bater outra foto de imediato.

E, ainda, essa tela deve ser do tipo REFLEX, ou seja, o que se vê no visor é EXATAMENTE o que sai na foto. Câmeras que não são do tipo Reflex podem ocasionar fotos com o efeito paralaxe, isto é, a imagem final sai deslocada em relação ao que se pretendia.

De se destacar que o sistema operacional deverá ser compatível com o software que acompanha a câmera, para que se possa efetuar o download das fotos (baixar para o computador). O ideal é que possua diversas possibilidades, tais como Windows 98, Windows 2000, Windows XP, ou até mesmo Linux.

Alguns conceitos acerca de RESOLUÇÃO:

Para imprimir fotos no tamanho 10 x 15cm (tamanho padrão de uma foto), a câmera deve ter resolução de pelo menos 2 megapixels.

Pixel: elemento da construção de todas as imagens digitais.

Resolução da imagem: o número de pixels que compõem uma imagem digital (definido por pixels de altura por pixels de largura).

MegaPixel (MP): um milhão de pixels/imagem (1.000 x 1.000 pixels = 1 milhão).

Contagem de pixels: quanto mais pixels capturar, mais detalhada será a imagem. Para imprimir as fotos, uma regra básica é:

– pelo menos 1 MP para 13x18cm;
– pelo menos 2 MP para 20x25cm; e
– pelo menos 3 MP para 28x36cm.

No caso de utilização de impresseoras, usar impressora fotográfica com, pelo menos, 1.200 DPI.

Sobre FUNÇÃO MACRO: Não é essencial para a câmera, porém esse recurso auxilia muito para fotos de documentos, por exemplo. É uma função que permite fotos com aproximação de até 4cm.

FUNÇÃO BSS (Best Shot Selection): É um recurso que, ao se manter pressionado o botão de disparo, tira automaticamente cerca de dez fotos seguidas, selecionando a melhor.

Acerca de COMPRESSÃO:

– Pró: capaz de acomodar mais imagens em um cartão de armazenamento pela redução do tamanho do arquivo por meio de compressão através de software.

– Contra: reduz o tamanho do arquivo fazendo a média dos valores da cena, eliminando desta maneira informações valiosas da imagem.

Ou seja, COMPRIMIR = perder informação valiosa.

ZOOM DIGITAL X ZOOM ÓPTICO:

Quem quer esse recurso de zoom deve se preocupar com o zoom óptico. Essa aproximação é obtida a partir das lentes da câmera, o que garante uma qualidade melhor nas fotos. Ou seja, é o zoom “verdadeiro” obtido através da capacidade “mecânica” da camêra.

Já o zoom digital é conseguido por meio de um programa, prejudicando a imagem em casos onde o nível de aproximação é alto. O zoom óptico (o outro) encarece bem o custo do equipamento.

Zoom óptico – permite que você se aproxime e componha a cena, conservando a qualidade da imagem. Um zoom óptico funciona da mesma maneira que uma lente zoom tradicional. A óptica conserva a qualidade em toda a extensão do zoom da lente.

Zoom digital – oferece a flexibilidade de compor antes de tirar a foto. Não tem partes móveis. O zoom é feito usando o software da câmera. No entanto o zoom digital pode limitar o tamanho final da impressão. Uma câmera de 2 MP é capaz de produzir uma impressão 20×25 cm sem zoom. Usando do zoom digital em 2X, o maior tamanho de impressão de boa qualidade será de aproximadamente 9x13cm.

MEMÓRIA:

A maioria das máquinas usa memória interna para guardar as fotos. Recomenda-se modelos que possam ter sua capacidade de armazenamento expandida com cartões de memórias externos. Sem esse recurso, o usuário fica limitado. É como ficar sem filme. O ideal é ter um cartão de 128 megabytes.

Há três tipos de cartões de memória disponíveis: Compact Flash, Smart Media e o Memory Stick. As memórias Compact Flash e Smart Media são compatíveis com diversos modelos de câmeras digitais. Essa compatibilidade PESA na hora de trocar de câmera, pois, dependendo do modelo escolhido, pode ser preciso comprar um novo cartão de memória. Já o Memory Stick é fabricado pela Sony e só funciona com produtos desenvolvidos pela empresa japonesa.

SmartMedia – É um cartão pequeno e fino, com 4,5 cm de comprimento e menos de 1 mm de espessura, desenvolvido originalmente pela Toshiba. Armazena de 2 Mbytes a 128 Mbytes e é utilizado por câmeras simples.

Compact Flash – Foi desenvolvido em 1994 pela Sandisk e tem um circuito de memória flash e um chip de controle. É um cartão mais robusto, que pode armazenar até 4 Gbytes.

Memory Stick – Desenvolvido pela Sony, com capacidade que varia de 16 Mbytes a 256 Mbytes; o Memory Stick Pro chega a guardar até 1 Gbyte, com taxa de transferência de até 15 Mbytes por segundo.

SD – Desenvolvido pela Panasonic, Toshiba e Sandisk, pode ser usado em câmeras digitais e outros equipamentos eletrônicos. Armazena de 8 Mbytes a 512 Mbytes.

MMC – Cartão multimídia que pode ser usado em vários equipamentos eletrônicos, além de câmeras digitais. Tem capacidade de 32 Mbytes a 128 Mbytes.

xD-Picture Card – Desenvolvido pela Fuji e Olympus, tende a substituir o SmartMedia; no futuro, poderá armazenar até 8 Gbytes, com velocidade de gravação de até 5 Mbytes por segundo; hoje guarda de 16 Mbytes a 128 Mbytes.

Com tudo isso, fiz uma relação dos itens necessários para uma câmera que ME serviria. Tela LCD com efeito Reflex, zoom óptico (de, no mínimo, 3x) E digital, efeito macro, cartão de memória de 128 Mb, e outras perfumarias de menor importância. Com tudo isso, numa loja onde haviam centenas de câmeras, o vendedor me trouxe apenas duas. Daí bastou seguir o último conselho:

Certifique-se de que o equipamento seja de uma marca que exista GARANTIA NO PAÍS…

Atualizações

Eu estava planejando criar dentro do site um espaço para downloads diretamente via FTP… Porém acabei percebendo que a maioria dos mortais prefere já clicar o mais rapidamente possível no link encontrado e começar a baixar os arquivos desejados.

Sendo assim, criei um pequeno espaço chamado DOWNLOADS (veja na barra lá em cima, pô), onde se consegue o mesmo efeito.

Tenho algumas centenas (milhares?) de arquivos que poderiam ser interessantes para disponiblizar no site – mas alguns seriam vetados pelo próprio provedor… 😉

Assim, resolvi ouvir minha amiga Paula e acabei de colocar no ar um arquivo zipado. Trata-se de um texto em MS-Word chamado “Manual de Redação da Presidência da República“. Trata-se de uma excelente compilação de dados efetuados por uma comissão governamental para rever, atualizar, uniformizar e simplificar as normas de redação de atos e comunicações oficiais.

Ou seja, principalmente para quem trabalha na Administração Pública, é uma mão na roda!!!

Na medida em que aparecerem outros textos ou programas interessantes (estou aberto a sugestões) também disponibilizarei por lá…

NOTA: O link a que me refiro ficou de fora na reformulação do blog. Mas o arquivo citado pode ser facilmente encontrado na rede…