Paudronização

Brasileiros, uruguaios, argentinos e paraguaios acabaram de selar um acordo criando um regulamento “técnico” comum para fabricação de preservativos masculinos de látex de borracha natural (sim, isso mesmo, vulgarmente conhecido como “camisinha”).

Segundo o Sergio Leo: “É, sem dúvida, a decisão de maior penetração no seio da sociedade jamais tomada no âmbito do Mercosul.”

P.S.: Será que eu sou o único velho clássico o suficiente para lembrar que a camisa de vênus antigamente era chamada de condom?…

O último aqualouco

Li ontem essa matéria que saiu na Revista Piauí de janeiro de 2007 (de modo que dá pra notar como tá difícil colocar minha leitura em dia)…

É a história de Oswaldo Fiore e seus “aqualoucos”. Leitura saborosíssima sobre sua vida, reflexo de uma outra época, quando as coisas eram mais simples e os tons de preto e branco eram mais nítidos. A reportagem completa você pode encontrar aqui.

Mas o que me levou a escrever foi outra coisa. Já é um tema recorrente aqui o questionamento “se é a vida que imita a arte ou se é a arte que imita a vida”. Isso porque, ao chegar no final da leitura (eu já disse que é saborosíssima?), o último parágrafo me fez lembrar diretamente o terceiro filme dos Piratas do Caribe, o qual tem uma cena idêntica a essa descrita na reportagem. Segue abaixo sua transcrição e quem assistiu o filme me diga se não foi exatamente isso…

Oswaldo Lopes Fiore continua treinando em piscina com trampolim. Também continua ganhando medalhas – a última, de ouro, foi num campeonato masters de saltos ornamentais. Seu maior tesouro, porém, são as lembranças. “Saltei até de uma fragata de guerra no rio Amazonas”, começa. Parece conversa de pescador, reconhece. Mas mostra as fotos. Queriam que fizesse um salto. Mas, do barranco do rio? Não tinha graça. Tinha de ser no mastro. Subiu. Mas se pulasse de lá, se esborracharia no tombadilho. A solução: colocar uns trinta marinheiros correndo juntos, de um lado para outro do navio, uma, duas, dez vezes. “O navio foi se inclinando, o mastro também, baixando de um lado para outro, como um pêndulo ao contrário, e deu para pular na água! Pulei! Eu era jovem e louco.”

Campeonato de arremesso de celulares

Que fique bem claro: o crédito por essa “notícia” é do amigo e copoanheiro Bicarato. Aliás, em uma de nossas últimas sessões etílicas, o que estes temulentos que usualmente vos escrevem chegaram à (óbvia) conclusão de que o que efetivamente nos atrai nos veículos noticiosos é nada mais nada menos que o insólito, o não trivial, o nonsense, enfim…

Mas voltemos à imprescindível notícia sem a qual nem um dia a mais poderia passar sem que dela soubéssemos! Fuçando na Internet, eis o que achei.

Neste último final de semana teve lugar em São Paulo o Primeiro Torneio Nacional de Arremesso de Celular. Evento “importado” da Finlândia, onde ocorre desde o ano de 2000, e que serve para dar um, digamos, “fim mais digno” aos celulares sem uso. Ecologicamente correto, eis que as baterias devem ser retiradas antes do torneio e os próprios celulares são destinados à reciclagem após o mesmo, vence a competição quem arremessar o celular mais longe – havendo mesmo a possibilidade de se premiar algumas variações, tal como o melhor estilo no arremesso.

Pena que somente agora surgiu isso… Lá pelos idos de 95 ou 96, época em que começamos a nos celularizar em terras Tupiniquins, tenho certeza que aqueles bons e velhos “tijorolas” (vulgos PT-550 da Motorola), bem, eles seriam perfeitos para essa competição!

Um brinde ao falecido

Então.

Não é a primeira, nem segunda, nem terceira e duvido muito que seja a última vez que elogio os serviços da AASP – Associação dos Advogados de São Paulo em detrimento dos serviços prestados pela própria OAB-SP. Pelo preço valor da anuidade que é paga pelos advogados seus serviços deveriam ser exemplares.

A começar pelas publicações que recebemos. Apesar de ser obrigação de todo e qualquer advogado acompanhar pessoalmente seus processos, na maior parte das vezes esse acompanhamento acaba sendo feito mais pelas publicações do Diário Oficial do Estado que por qualquer outro meio. E invariavelmente o sistema adotado pela OAB me manda mais publicações de homônimos e quase-homônimos que aquelas que me dizem respeito propriamente dito.

Mas dessa vez eles se superaram.

Vejam só:

22/04/2008 – Página: 4575
DJE-1 INST-INT
Cível
RIBEIRÃO PRETO
7ª Vara Cível

414/08 – USUCAPIAO – Movida por TANIA APARECIDA DE ANDRADE em face de ESPOLIO DE ADAUTO ANDRADE – fls. 37: “Emende- se a inicial para juntar aos autos cópia das declarações previstas no art. 1032 do CPC, prestadas no processo de arrolamento do espólio, bem como se foi homologado. após, conclusos. int.” Adv.: (205655/SP) STENIO SCANDIUZZI

Pô, dessa vez recebi algo de um processo em que sequer sou advogado constituído. Nem por homonímia. Pior. O “sistema” entendeu que sou parte. Pior ainda: o falecido…

De técnico e louco…

Em função de minhas atividades opalísticas participo de uma lista de discussão sobre opalas. Eis uma das perguntas de hoje:

Alguém saberia me dizer qual é o comprimento das bielas do opala 4 cilindros? Houve alguma alteração de comprimento ao longo do tempo? Como aconteceu com os 6 cilindros.

E eis a cristalina resposta:

Os 153 tinham bielas 5.700″ iguais as dos 230 e 250. Todos os 151 tem bielas 6.000″. Os últimos 4100, anos 90, tem bielas 6.000″ tb, iguais as dos 151. Todo motor 4100 biela longa tem vedador acrílico de uma peça só, mas nem todo motor com vedador acrílico de uma peça só no mancal traseiro é biela longa, os primeiros anos de vedador ainda usam a biela curta de 5.700″. Se você quiser comparar com coisas gringas de v8, a biela dos 153 é a mesma dos 283, mas com a diferença que a do V8 tem o pé estreito e a do em linha não.

Simples, não?

:D