E choooove nesta Terra de Deus…

Imagine a seguinte situação hipotética: você tem um carro que está reformando, o qual está totalmente sem bancos, carpetes, nada. Somente o assoalho e o banco do motorista. Quando muito os quatro tapetes de borracha. E só.

E está assim justamente porque você precisa consertar (leia-se “tapar os buracos”) o dito assoalho. Os maiores buracos estão exatamente próximo às rodas traseiras e no piso, sob onde estariam os tapetes de borracha.

E então você resolve ir trabalhar de carro porque está chovendo. Ao olhar pra trás, dentro do carro, vendo o pneu rodando lá do lado de fora, percebe que esse mesmo pneu está arremessando rios de água pro lado de dentro.

O que fazer?

Fácil.

Basta levantar o tapete de borracha logo em frente, deixando à mostra os buracos que ali estão. A água entra por um lado, escorre para a parte mais baixa, e sai fora. E ainda te proporciona o prazer de ter uma fonte móvel dentro do próprio carro!

Simples assim.

É como dizem: “Se o mundo só lhe dá limões… Faça uma limonada!”

Ou uma caipirinha, conforme o caso…

Questão de tecnologia

2007. Século XXI. O homem já foi à Lua, conquistou o espaço e já o utiliza até para simples passeios (milionários, diga-se de passagem).

Atingimos um grau de tecnologia tal que o mundo está todo conectado através de computadores – a informação na ponta dos dedos!

Os aparelhos estão cada vez mais sofisticados e miniaturizados e com cada vez mais funções.

E ainda assim acabei de ver um rádio com um Bombril na ponta da antena para melhorar a recepção…

Procura-se

Esta noite tive um sonho tão complexo, tão detalhado, com tantas minúcias, de tal maneira cheirando a antiguidade – que por certo não poderia ser só meu. Creio que eu devia estar apenas visitando plagas muito antigas de algum sonho alheio, o qual deve ter se desgarrado de seu verdadeiro dono.

E aí? Alguém perdeu um sonho assim?…

Esquisitices

Sempre costumo dizer que na hora de trabalhar, vamos trabalhar; na hora de brincar, vamos brincar; mas se pudermos trabalhar brincando – ótimo! Na faxina de e-mails que aproveitei pra fazer nesse fim de semana, achei a seguinte pérola, recebida do amigo Marcelo, de um setor chamado Gerência de Contratos, em MAR/2004:

“1º) A Clarice da empresa X disse que conversou contigo, e que vc já tinha uma posição sobre o contrato. Tem ? Qual ?

2º) Já tem Aditamento ref. contrato X/02 – transporte de alunos?

3º) Pq, apesar do sabão ou sabonete ter diversas cores, a espuma é sempre branca ?

Preciso dessas respostas urgente !”

Ao que respondi:

“Buenas.

1º. Já respondido à V. Santidade pessoalmente, no decorrer desta manhã.

2º. Também já respondido à V. Santidade pessoalmente, no decorrer desta manhã.

3º. Diante dos inúmeros questionamentos com posicionamento filosófico-cultural acerca de grandes verdades internetísticias da vida, creio que, mais ainda que vislumbrar eventuais apoteóticas respostas acerca dos mesmos, cabe, na realidade, uma análise mais profunda procurando a busca do verdadeiro conhecimento e enriquecimento espiritual do ser humano enquanto pessoa. Então, diga-me você: Por que o mês tem mais dias que o salário? Por que a fila do lado sempre anda mais rápido? E por que se mudarmos para essa fila, automaticamente ela fica lenta em detrimento daquela em que estávamos, que passou a ficar rápida? Para onde vão todos os guarda-chuvas que perdemos, se nunca encontramos nenhum? Quem conhece alguém que já ganhou na tele-sena? Por que os cachorros não fazem nada quando, finalmente, os carros, ou motos, ou bicicletas param após exaustiva perseguição? Por que, de todas as revistas do mundo, seu filho sempre vai pegar aquela que você mais gosta para fazer o trabalhinho de escola? Por que as mulheres quando dizem não querem dizer sim, quando dizem talvez querem dizer não e quando dizem sim querem dizer talvez? Quem, afinal de contas, matou Odete Roitman? Por que o ICMS das contas de energia elétrica são calculados com a alínea de 25% sobre o valor da conta somado com o próprio ICMS de 25% – e como eles fazem pra chegar nesses primeiros 25%? Onde está Wally? E, finalmente, a mais apoplética e traumatizante pergunta de todas…

… AS FACAS GINSU CONSEGUEM CORTAR AS MEIAS VIVARINA??????

[ ]s!”

Algarismos

Segue uma pequena contribuição da categoria “Pérolas da Cultura Inútil” encaminhada pelo amigo Xina. Não sei se realmente procede a informação (até porque não consegui contar todos os ângulos), mas até que é interessante…

Há mais de 1000 anos um sábio homem do Marrocos idealizou desenhos para os algarismos de 0 a 9, conhecidos hoje como algarismos arábicos.

Ele os desenhou de forma a que cada um tivesse um número adequado de ângulos.

O Número 1 tem um ângulo, o número 2, dois ângulos, o 3, três ângulos e assim por diante.

O zero não possui ângulos.

“Dois pra subir, senhor Spok”

Essa eu pincei lá do blog do Marco:

Já ouviram falar num treco chamado Teleportec? Vi esse negócio em funcionamento ontem e fiquei besta. Sim, mais ainda. Estava cobrindo um evento, e os organizadores anunciaram que um dos palestrantes participaria a partir de seu escritório em Dallas, via Teleportec. “Tucanaram a videoconferência”, pensei. Bobagem minha. Nem o equipamento nem o palestrante eram banais. Manjam pára-brisa de lancha? Então. Imaginem um pára-brisa de lancha de cabeça para baixo e com a parte côncava voltada para a platéia, incrustado num púlpito de madeira. Aparentemente era só isso o tal Teleportec: vidro e madeira. Bestagem, frescura de design. Pelo menos até o momento em que foi posto em funcionamento: de repente, vindo do nada, o palestrante materializou-se atrás do púlpito. Sorridente, mãos apoiadas sobre o tablado, um pouco transparente aqui e ali, o homem parecia um fantasma camarada. Pelo que me explicaram, o funcionamento do equipamento é relativamente simples: o palestrante se posta frente a um fundo verde, como no velho truque do cromaqui. Na outra ponta, a imagem é projetada no vidro sem o fundo. Como o vidro é transparente, a imagem projetada se sobrepõe ao fundo local (no caso de ontem, as cortinas do teatro). O formato do vidro, dobrado nas laterais, completa a ilusão de três dimensões. Coisa do cão.